quinta-feira, 9 de julho de 2009

PRODUÇÃO DE TEXTO



Produzir texto é um importante momento no processo de aprendizagem do aluno; é na produção de texto que ele tem a possibilidade de se expressar, através da linguagem escrita, deixando de ser um simples leitor, para atuar também, como autor, como produtor de um texto, a criança tem liberdade para criar, usar sua imaginação e expressar o que sente e está entendendo do contexto proposto pelo professor.

A leitura é fundamental para a comunicação humana. Há varias formas de leitura, a verbal, a não-verbal, a leitura de mundo e até simples decodificação de códigos. Grande parte da população considerada alfabetizada desenvolve apenas a decodificação, isto é, sabem o que está escrito no texto, mas não conseguem entender o que aquelas palavras significam. Não conseguem interpretar o que está escrito. O indivíduo consegue interpretar um texto, quando é capaz de entender, compreender o que o texto nos traz. Ele entende as “entrelinhas”, as informações que não estão explicitas no texto e relaciona com sua realidade, com as experiências que já possui. A partir de uma boa interpretação que a criança se
torna capaz de fazer uma boa produção de texto.

É na produção de texto que o aluno pode mostrar sua criatividade, expressar suas idéias e seus sentimentos através da linguagem escrita. Este momento é muito importante no processo de aprendizagem, por isso é necessário que o professor realize um trabalho contextualizado, que de sugestões de produção que façam parte da realidade de seus alunos e que não fujam do contexto das aulas. O ideal é que os professores trabalhem esses conceitos de forma conjunta e não separadamente como acontece na maioria das escolas atualmente. Assim o aluno trabalha a leitura, sua capacidade de compreensão, e a partir do entendimento da leitura feita, ele consiga produzir seu texto, passando de leitor a autor.

Segundo Telma Weisz, no curso PROFA, as crianças ainda não alfabetizadas são capazes de produzirem oralmente textos com destino escrito, a produção oral de texto como condição didática para a produção de textos pelos alunos- socializa os comportamentos escritores.

As relações entre linguagem e pensamento pesquisadas e sistematizadas por Vigotsky sinalizam muitas outras pesquisas na área da educação, como também orientam as práticas escolares. A linguagem é adquirida, basicamente nas relações sociais. Antes do primeiro ano de vida a criança começa a compreender e a relacionar símbolos aos objetos. A criança cresce sendo apresentada à linguagem cotidianamente, percebe que a linguagem oral e escrita fazem parte de um contexto significativo e começa a querer “dominar” a gramática. Esse desenvolvimento não precisa ser forçado e a criança entendendo a leitura e a escrita como práticas sociais propõe-se a falar, ler e escrever compreendendo as diferenças entre essas práticas. É importante lembrar que a linguagem não é privilégio deste ou daquele grupo social, faz parte da cultura humana. Assim como aprendeu a falar, qualquer criança aprenderá a escrever, se exposta à linguagem escrita, a menos que apresente grave patologia mental ou cognitiva. Crianças pequenas motivam-se facilmente para brincadeiras com a linguagem, como troca-letras, trava-línguas, rimas e parlendas; demonstram fascínio pelo papel e tentativas de escrever nomes de pessoas e objetos.

Quando o professor reconhece o discurso do aluno e, a partir do saber que ele já domina ajuda-o a construir o conhecimento da linguagem padrão, fica evidente a capacidade de apreender de todas as crianças. Assim, abandona-se a crença de que a dor e a fome são determinantes na aprendizagem de crianças de classe social mais carente. Se os pais são analfabetos, ou a criança não observa práticas de leitura em casa, é possível que as crianças não tenham internalizado a importância do ato de ler. É nesse caso que a escola precisa ser muito mais presente, precisa expor a criança à situações de leitura e escrita.
É na escola que a criança que está socialmente excluída pode ser integrada à uma sociedade letrada que comunica-se cada vez mais através da linguagem escrita. A escola é o espaço onde a criança pode dominar a linguagem formal, compreender melhor as relações sociais e participar da construção de sua história. A partir do conhecimento prévio da criança e valorizando sua linguagem oral é possível transformá-la em linguagem padrão. Os alunos percebem que a linguagem é diferente, dependendo do grupo social e do momento. Ao reconhecerem o significado social da linguagem e percebendo-se capazes de fazer uso da linguagem padrão, os alunos estarão estimulados para interagir com textos através de leitura e produção de textos.

ESCOLA + BRINCADEIRA = DESENVOLVIMENTO



Brincar na escola estimula o desenvolvimento físico, cognitivo, criativo, social e a linguagem da criança pequena. Para muitos professores, é perda de tempo que “atrasa a matéria”, por isso, não encorajam as crianças a brincadeiras espontâneas, o que, às vezes, bloqueia a imaginação das crianças e habilidades para solucionar problemas, interpretando interações sociais com pares durante o brincar como mau comportamento. Isso porque os professores têm dificuldade para justificar as atividades lúdicas no ensino.
É preciso que os professores entendam que atividades e experiências alternativas promovem a aprendizagem da criança através do brincar. O professor pode selecionar, organizar e apresentar objetos, materiais, suportes e experiências para desenvolver conceitos ou temas. Antes de qualquer intervenção, fazer observações sistemáticas do brincar da criança para identificar elementos críticos que podem não estar presentes, o que lhe possibilita conhecer a representação de papéis, a manipulação de materiais e a linguagem. A intervenção deve revitalizar, clarificar e explicar o brincar, não dirigir as atividades.
A introdução de brinquedos e brincadeiras no currículo escolar requer espaço e materiais, estímulo à interação entre as crianças e compreensão por parte dos professores das diferentes formas de brincar, relevantes para cada criança em determinado momento.
Os programas educacionais, raramente, preparam os professores para usar estratégias que promovam o brincar das crianças. Os professores agem assim por considerar o brincar como coisa de criança. A intervenção do professor afetaria a oportunidade e a progressão do brincar, impedindo a criança de distinguir realidade e fantasia.
Se estamos convencidos de que o brincar facilita a aprendizagem, é preciso que o professor goste de brincar. Professores que sabem brincar são indispensáveis para o êxito deste empreendimento. Há necessidade de uma mudança no que se refere à atitude do professor frente à situação de ensino-aprendizagem. Os professores não estão ainda convencidos de que os jogos são fator de ativação e estruturação das relações humanas, contribuindo para o estabelecimento da comunicação dos alunos entre si e com os professores. O brincar, exigindo atividade pessoal, permite uma prospecção para o futuro, convidando a criança a explorar todas as suas possibilidades e não somente as propostas pelos adultos.


Os pais, sempre que possível, devem brincar com os filhos. Pais que brincam com seus filhos são mais felizes porque compreendem melhor as crianças. Para entrar no universo das crianças é necessário descer ao nível delas: sentar no chão, andar de quatro etc...
Relações de poder desaparecem na brincadeira, pois as regras são as mesmas para adultos e crianças. Os pais devem fazer esforço para se lembrar de como brincavam quando eram pequenos. Precisam também, conhecer os brinquedo dos filhos. Essa experiência costuma ser muito gratificante.

Projeto de Literatura Infantil- Poemas- Plano de Aula

Justificativa

Quando trabalhamos literatura na escola, os resultados são sempre gratificantes, com certeza. Tanto o professor quanto a escola, só tem a ganhar e muito mais o aluno, que será o maior beneficiado com esse tipo de projeto, que o ajuda a adquirir conhecimentos, elevar sua auto-estima, contribui para a formação de sua cidadania, melhora a leitura e o mais importante, o aluno aprende criando!

A fantasia ajuda a formar a personalidade, ler histórias, contos, fábulas e poesias para as crianças é o primeiro e principal passo rumo ao estabelecimento desse grande amor que deve existir entre as pessoas e os livros. As crianças também desfrutam de bom divertimento com as imagens, se encantam com as rimas, se deslumbram com as histórias e, depois de tudo isso se sentem motivadas a conversar sobre o que leram ou ouviram, escrever suas próprias rimas e contos, desenhar painéis que demonstrem suas sensações e versões das poesias descobertas. A Literatura Infantil facilitando o acesso ao mundo da fantasia e do fantástico estimula a criatividade, bem como a construção de uma identidade pessoal. Isso ocorre porque a literatura fertiliza a imaginação das crianças!
No momento, sou professora de Educação Infantil da Escola Internacional Preparando Gerações (School Of Tomorrow), em Atibaia, SP. Apesar de não estar em sala de aula com o 3º ano, trabalho diretamente com os alunos em fase de alfabetização (5 e 6 anos) através de projetos.

Pelo que observo nas escolas, mais particularmente em nosso colégio e na prática dos meus colegas professores, posso afirmar que os professores de Língua Portuguesa ou Comunicação e Expressão, Produção Textual sejam os principais mediadores dos conhecimentos, da tarefa de tratar assuntos literários, e principalmente, de falar de poesia. Claro que outras matérias podem e devem fazer uso da literatura e outras áreas de ensino podem explorar assuntos ou trabalhos relacionados ao tema literário em discussão, que pode ser uma notícia de jornal, uma fábula, uma história em quadrinhos, uma charge, uma propaganda, etc, podendo, durante uma oficina, por exemplo, promover atividades como concursos de poesia, saraus literários sobre temas diversos, como dengue, AIDS, meio ambiente, enfim, trabalhar todos os temas transversais.

Em todos os momentos a poesia é bem-vinda, em nossa escola é trabalhada logo nas séries iniciais (Nursery 1 – crianças de 2 anos), para que as crianças desde cedo possam criar o hábito da leitura e da escrita, desenvolvendo a afetividade, a expressão verbal, física e corporal. A poesia pode ser trabalhada de várias formas, dependendo da ocasião e da idade da turma.

Tratando-se de alunos do 3º ano, é interessante fazer um levantamento dos poemas que cada aluno conhece; em seguida, formar grupos e escolher alguém para ler e, após, fazer um mural para exposição dos trabalhos, brincar com as palavras é uma ótima atividade, buscando trabalhar com a seqüência didática, aproveitar conhecimentos que os alunos trazem do seu convívio familiar e social, do lugar onde mora, e montar palavras, buscar rimas simples, pois estão aprendendo ainda. Pode ser um trabalho individual ou em grupo, no que diz respeito à produção e a leitura; fica interessante também se os alunos trabalham a poesia com dramatizações, adivinhações, oficinas literárias através da música.

É necessário que o professor, antes de tudo, faça um levantamento de alguns poetas para que os estudantes tenham um primeiro contato com eles e suas obras e para que saibam da existência, percebendo como ler e escrever poemas é muito bacana. Posteriormente, os professores podem explorar esses livros com os alunos, trabalhando, criando, corrigindo, expondo, divulgando e incentivando com elogios, o que é muito importante para que eles se sintam estimulados.
Quando trabalhamos literatura na escola, os resultados são sempre gratificantes, com certeza. Tanto o professor quanto a escola, só tem a ganhar e muito mais o aluno, que será o maior beneficiado com esse tipo de projeto, que o ajuda a adquirir conhecimentos, elevar sua auto-estima, contribui para a formação de sua cidadania, melhora a leitura e o mais importante, o aluno aprende criando!

A fantasia ajuda a formar a personalidade, ler histórias, contos, fábulas e poesias para as crianças é o primeiro e principal passo rumo ao estabelecimento desse grande amor que deve existir entre as pessoas e os livros. As crianças também desfrutam de bom divertimento com as imagens, se encantam com as rimas, se deslumbram com as histórias e, depois de tudo isso se sentem motivadas a conversar sobre o que leram ou ouviram, escrever suas próprias rimas e contos, desenhar painéis que demonstrem suas sensações e versões das poesias descobertas. A Literatura Infantil facilitando o acesso ao mundo da fantasia e do fantástico estimula a criatividade, bem como a construção de uma identidade pessoal. Isso ocorre porque a literatura fertiliza a imaginação das crianças!
Objetivo Geral



Favorecer a formação de leitores e escritores, oferecendo aos alunos uma oportunidade de aprimoramento no universo poético, a poesia é arte essencial: seja pelo ritmo, pela musicalidade, pela possibilidade de expressar sentimentos, ou pelo simples prazer de brincar com as palavras.




Objetivos Específicos



Valorizar os conhecimentos prévios do aluno, capacitando-o a expressar idéias, sentimentos e opiniões;


Estabelecer a comparação direta entre dois tipos de texto: o literário (no caso, o poema) e o informativo, juntamente com a impressão causada por eles (cada um deles);


Levar o aluno a refletir e entender que a leitura pode ser fonte de informações, de prazer e de conhecimento;


Capacitar o aluno a identificar os pontos mais relevantes de um poema;


Perceber as propriedades da escrita: letras como representação de fonemas, direção da escrita, combinação das letras, formas e tipos de letras;


Expressar seus sentimentos, experiências, idéias e opções individuais através de poemas.






COLETÂNEA DE POEMAS

Poema 1
O Cavalinho Branco
Cecília Meireles


À tarde, o cavalinho branco
está muito cansado:
mas há um pedacinho do campo
onde é sempre feriado
O cavalo sacode a crina
loura e comprida
e nas verdes ervas atira
sua branca vida.
Seu relincho estremece as raízes
e ele ensina aos ventos
a alegria de sentir livres
seus movimentos.
Trabalhou todo o dia, tanto!
desde a madrugada!

Descansa entre as flores, cavalinho branco,
de crina dourada!


Poema 2

O trenzinho
João de Deus Souto Filho




O trenzinho piui Apita aqui e ali Levando gente Levando carga Levando graça Pro meio da praça O trenzinho piui Apita aqui E apita ali Piui, piui, Piuipiriripipi!!!





Poema 3

O Relógio
Vinícius de Moraes

Passa, tempo, tic-tac Tic-tac, passa, hora Chega logo, tic-tac Tic-tac, e vai-te embora Passa, tempo Bem depressa Não atrasa Não demora Que já estou Muito cansadoJá perdi Toda a alegria De fazer Meu tic-tac Dia e noite Noite e dia Tic-tac Tic-tac Dia e noite Noite e dia


Poema 4
Aninha e suas pedras
Cora Coralina


Não te deixes destruir...Ajuntando novas pedrase construindo novos poemas.Recria tua vida, sempre, sempre.Remove pedras e planta roseiras e faz doces. Recomeça.Faz de tua vida mesquinhaum poema.
E viverás no coração dos jovense na memória das gerações que hão de vir.Esta fonte é para uso de todos os sedentos.Toma a tua parte.Vem a estas páginase não entraves seu usoaos que têm sede.




Poema 5
No Reino das Pipocas
Claudia Liz
Era uma vez,Uma casa redondinha Onde estavam bem juntinhos Os travessos milhozinhos. Brincavam de rolarTodos juntos amarelosDepois começavam pularE não usavam seus chinelos. E naquela bagunça todaO telhado se mexeuTodas já ficaram brancasE a garotada apareceu Um cheirinho bem gostosoUm gostinho especialQue não gosta de pipoca,Vai brincar lá no quintal.


ATIVIDADES COM OS POEMAS




Temas Transversais Desenvolvidos



Ética: diálogo, respeito mútuo, solidariedade, cooperação. Uso e valorização do diálogo como instrumento para esclarecer os conteúdos e de compartilhar descobertas.


Pluralidade Cultural: diferentes formas de transmissão de conhecimento: práticas educativas nas diferentes culturas. Cidadania- direitos e deveres individuais e coletivos. Literatura e tradição- línguas, dialetos, variantes e variação lingüística.



Material a ser utilizado

Folhas com os poemas impressos e suas ilustrações para pintar, colorir, colar, criar...

Folhas para escrita de novos poemas e novas ilustrações;

Lápis, giz de cera, tintas, argila ou papel machê;

Lápis e canetas coloridos para desenhos e caderno para as anotações das descobertas;

Cartolinas para cartazes;

Computador para digitar os novos poemas criados, papel para impressão.








Plano de Aula




1º : Envolvimento


Distribuir os 5 poemas para os 5 grupos formados na turma. Durante a semana, separar momentos para leituras coletivas e discussão sobre os poemas, seus temas, abordagens, formas de linguagem e expressão e pesquisa sobre seus autores (época, ano da autoria, estilo do poeta).

Motivar as crianças a expressar suas emoções, aguçar os sentidos, ler uns para os outros, mudar entonação de voz, notar e expressar os sentimentos de cada poema (felicidade, alegria, esperança, decepção...). Reler os poemas fazendo uso de dramatização e música.



2º : Exploração


Distribuir para cada aluno de cada um dos 5 grupos, o poema do grupo, recortado em partes (versos) e deixar que os alunos montem como acharem melhor. É importante que os alunos tenham à mão, dicionários. Cada palavra desconhecida deverá ser anotada, discutida e definida em seu significado.
Pedir aos alunos de cada grupo que montem e remontem o poema de diversas formas, buscando novos sentidos na ordem inversa dos poemas. Eles ficarão surpresos ao verificar que uma mesma poesia pode apresentar muitas combinações diferentes. Esta será uma forma de exercitar a coerência e mostrar que um poema é uma unidade, não um amontoado de palavras.
3º : Expressividade

Pedir aos grupos que selecionem de comum acordo um dos 5 poemas para desenvolver. Cuidar para que cada grupo escolha um poema diferente, negociar, conversar, discutir... Esta é uma boa oportunidade para os alunos defenderem suas idéias e aprenderem a aceitar a decisão da maioria com colaboração.
Na fase da expressividade, propor aos alunos em grupo, para escreverem palavras que vêm à mente, inspiradas pelo poema, no caderno de anotações. Com base nessa lista, os alunos poderão montar o seu poema. O professor poderá sugerir novas relações entre as palavras ou formas de explorar as sensações sugeridas pelo texto. Os alunos devem se sentir livres para buscar associações incomuns entre as idéias.
Vale tudo com o poema! As crianças adoram inventar rimas e vale lembrar que mais importante que rimar é buscar a sonoridade das palavras, acentuando o significado e as emoções que se deseja passar.
Distribuir 5 cartolinas, cada uma com o primeiro verso de cada poema selecionado para o grupo “dono” do poema. As crianças rimarão os versos seguintes, buscando palavras que combinam entre si e que tenham relação de significado com o poema.
Propor atividades que possibilitem a ilustração do poema, manuseando giz de cera, tintas, argila, recortes de papéis coloridos, recortes de revistas/jornais, papel machê, dramatização, musicalização. Cada grupo pode escolher uma expressão artística diferentes para seu poema.

4º : Interdisciplinaridade

Fazer uso dos 5 poemas na abordagem das outras matérias nas semana seguintes. Desafiar os alunos a relacionarem os conhecimentos adquiridos pelos poemas com os temas das outras disciplinas propostas.
Natureza e Sociedade: Meios de transporte (O Trenzinho), Animais domésticos e selvagens (O Cavalinho Branco), Noções e medição do tempo, dia/noite (O Relógio), Comportamento social (Aninha e suas pedras), Alimentação (No Reino das Pipocas).



Arte: Produção de ilustrações para os poemas, montando um livrinho de poemas individuais com uso de giz de cera, tintas, argila, recortes de papéis coloridos, recortes de revistas/jornais, papel machê.
Ensaiar e apresentar para outra turma da escola, um dos poemas escolhido por toda a classe, para dramatização e musicalização.



Matemática: Contagem e organização das estrofes dos poemas, seprando as palavras em conjuntos, grupos de versos.



Informática: Reprodução dos poemas, correção ortográfica, confecção do livro (diagramação) e das ilustrações.
AVALIAÇÃO


Observação assistemática das crianças produzindo discussões, considerando o aspecto sócio-emocional, o envolvimento com o grupo, a colaboração e participação.


Competências Pessoais: Observar a expressão de cada aluno quanto ao auto conhecimento, auto estima, auto confiança, auto proposição, auto determinação, resiliência e auto realização.
Competências Relacionais: Observar o reconhecimento do outro nos grupo, convívio com a diferença, interação, comunicação, afetividade, planejamento/trabalho/decisão em grupo, compromisso com o coletivo.
Competências Cognitivas: Estimular e conduzir o processo de leitura e escrita, resolução de problemas, análise e interpretação de dados e situações, acesso à informação, interação com o grupo e com a professora, autodidatismo, didatismo e construtivismo.
Competências Produtivas: Analisar e incentivar a capacidade de criatividade, gestão e produção do conhecimento, polivalência e versatilidade.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

ESPAÇO



Este blog está disponibilizando um espaço aberto para pais, filhos, professores, alunos, educadores e curiosos pela educação infantil.
Idéias, opiniões, orientação e a troca de experiências são bem vindas, na esperança de que, ampliando nossa comunicação, as oportunidades de educar para mudar sejam muito maiores!

Um abração carinhoso!
Prô Ligia

Modelo de relatório avaliação maternal

Relatório de Turma

O 1º bimestre da Educação Infantil foi um sucesso! Os alunos se integraram alegremente ao ambiente, aos novos colegas e à equipe. Ao iniciar a sua adaptação na Educação Infantil, nossos alunos viveram o momento de muitas mudanças de uma só vez! Afastaram-se parcialmente do convívio familiar e criaram novas relações afetivas. Foi muito bom crescermos juntos na formação de vínculos de afeto com as professoras e com os demais amigos, no adquirir de novos hábitos cotidianos, na implantação da rotina escolar pela turma! Passados os primeiros dias do “chorinho”, nossos alunos agora querem descobrir, conhecer, investigar o mundo que as rodeia, tem os sentidos aguçados- tocam tudo o que vêem, sentem, cheiram, são atentas aos ruídos, sons ritmados, movimentos, percebem e identificam as cores e as formas, desenvolvem habilidosas para colher informações, para buscar soluções simples e às vezes fantásticas para os problemas! A turma tem grande capacidade de preservar histórias na memória, os fatos do dia anterior... Querem saber os por quês de tudo! A imaginação e a fantasia, ocupam grande parte de suas brincadeiras, estão se sociabilizando, descobrindo a delícia de ter amigos!Nos jogos e brincadeiras, exercitam o comportamento de criar e imitar ações, revelando a sua criatividade.

Os objetivos propostos para o 1º bimestre foram atingidos pela turma:
· Desenvolvimento da linguagem oral e ampliação do vocabulário,
· Estimulação da capacidade de concentração,
· Realização de leituras de imagens,
· Desenvolvimento da percepção visual,
· Realização de leitura por símbolos,
· Desenvolvimento da noção de seqüência,
· Desenvolvimento da noção de tamanho com emprego de conceitos – maior/menor; em cima/embaixo, curto/longo, maior/menor, dentro/fora, pequeno/grande,
· Desenvolvimento da noção de igual e diferente,
· Observação de diferentes formas geométricas,
· Contagem oral,
· Reconhecimento de cores.


Relatório do(a) Aluno(a): NOME NOME NOME

Hábitos e Atitudes:

O NOME nome nome adaptou-se com tranqüilidade. Demonstrou chorinho nos primeiros dias de aula, mas logo integrou-se à turma. Recebe com carinho os amigos que chegam, nota quando falta alguém e preocupa-se com a ausência! Está sempre atento na sala de aula, relaciona-se bem com os colegas e professores (temos um vínculo afetivo de carinho e segurança), ouve com atenção e responde com participação.
Curte o momento do lanchinho e higiene, está sempre alegre, distribui sorrisos e abraços sempre que solicitado! Colabora com a limpeza da sala de aula, é cuidadoso com o material escolar e os brinquedos.
É confiante nas tarefas que realiza, comporta-se bem nas atividades desenvolvidas.Linguagem:Entende bem o que lhe é falado, expressa-se com clareza e articula bem as palavras. É desinibido e gosta de participar das atividades musicais e jogos coletivos.
Dialoga sobre suas vivências espontaneamente, compartilha, reparte experiências. Na hora da história, está sempre disposto a ouvir e participar.

Desenvolvimento Cognitivo:

Apresenta bom raciocínio matemático, tem facilidade em compreender problemas e pensar soluções. Compõe quebra-cabeça e consegue concentrar-se na realização das atividades. Demonstra interesse e criatividade na execução dos trabalhos, é responsável e persistente.
Desenvolvimento Psicomotor:

Consegue movimentar-se bem (pular, correr, saltar, arrastar), controla tranquilamente seus movimentos, tem consciência do seu corpo e consegue expressar-se graficamente.Quando modela cria formas diferentes, tem bom domínio motor. Apresenta boa motricidade fina (pintar, colar, amassar). Orienta-se bem no espaço e tempo.

Parabéns NOME!!

Estou muito feliz por estarmos crescendo juntos e você tem sido um aluno nota 10!!

Nome nome nome...
Você é um menino incrível! Aprendeu mais novidades este bimestre, como os nomes das cores e formas geométricas, está de parabéns! É capaz de montar quebra-cabeças, gosta de ouvir histórias e recontá-las do seu jeitinho tão fofo! Sua capacidade de concentração desenvolveu-se, é capaz de iniciar e terminar uma tarefa proposta.
Sua coordenação motora está cada dia melhor! Você faz com massinha, cobras compridas, movimentos longos e curtos, circulares e retas. Sua criatividade é impressionante! Você gosta de montar com Lego, casas, carros e coloca dentro deles, animais e pessoas, inventando histórias só suas.
Você também já sabe contar até 10 e formar conjuntos de quantidades. Aos poucos, você está entendendo que seu nome lindo é formado por letras unidas e que são diferentes dos nomes de seus amigos.
O cuidado e carinho pela natureza, você tem demonstrado a cada conhecimento que adquire sobre os seres vivos e as diversas formas de vida que Deus nos deu de presente. Você é atencioso ao caminhar pelos nossos jardins, evitando pisar na plantas e bichinhos que percebe pelo caminho, preservando o meio ambiente.
Nome nome nome, é por isso e tudo o mais que eu amo você e estou super orgulhosa de ser sua prô!
Muitos beijos, boas férias e... estou esperando sua volta em Agosto, com mais novidades!

COMO ESTIMULAR A INTELIGÊNCIA DE SEU FILHO?

1.A inteligência é herdada? Sem dúvida, a inteligência tem uma base genética. Estudos com gêmeos idênticos, que provêm da divisão do mesmo óvulo, mostram que seus QIs são muito semelhantes, mesmo quando eles são criados separadamente. Além disso, existem muitas síndromes que são geneticamente determinadas e comprometem a inteligência. Mas, embora tenha uma base genética, a inteligência também depende de fatores do meio, como higiene, nutrição e educação. Na realidade, tanto a genética quanto o meio podem aumentar ou diminuir o nível de inteligência.
2.Meninas e meninos aprendem de modo diferente?Estudos respeitados demonstram que há mais semelhanças que diferenças entre os sexos, e que os mecanismos de aprendizado são basicamente os mesmos em meninas e meninos. Se existirem diferenças no estilo de aprendizagem entre os gêneros, elas se devem mais a fatores culturais do que a diferenças funcionais ou estruturais. Nas sociedades em que habilidades ou aptidões específicas são mais desenvolvidas em um dos sexos, é possível que os métodos educacionais tendam a se concentrar em técnicas distintas de aprendizado para meninas e meninos.
3.Ler cedo é sinal de inteligência? Ler implica a interpretação de signos gráficos a partir dos quais se forma uma idéia, o que só é possível quando algumas habilidades alcançam o nível certo de maturidade. A leitura envolve habilidades intelectuais (generalização e abstração), lingüísticas (fonação e recepção auditiva, codificação e simbolização verbais), perceptivo-motoras (reconhecimento e distinção de figuras e compreensão de seu significado) e socioafetivas. Se a criança lê antes da idade em que seus colegas normalmente lêem, isso pode ser sinal de inteligência superior. No entanto, há crianças com nível superior de inteligência que não mostram qualquer sinal de precocidade para a leitura.
4.As crianças que falam mais cedo são mais inteligentes?Não há dúvida de que a aquisição da linguagem exerce importante influência no desenvolvimento da inteligência. Mas, embora a precocidade na fala às vezes esteja presente em crianças com QI elevado, não há indícios de que crianças que aprendem a falar mais cedo sejam mais inteligentes do que as outras.
5.Brinquedos sofisticados são melhores?Embora haja brinquedos complexos que também são educativos, há ainda uma grande variedade que é divertida mas tem pouco efeito positivo tanto no desenvolvimento quanto na aprendizagem.Muitos brinquedos sofisticados, além de não darem às crianças a oportunidade de brincar e aprender, também não são adaptáveis ao tempo que cada uma precisa para questionar e tirar as próprias conclusões. Os jogos eletrônicos, por exemplo, mantêm a criança sentada no mesmo lugar, seguindo automaticamente as instruções para executar uma atividade.


6.Aprender música pode melhorar a capacidade intelectual?Observa-se que tanto bebês quanto crianças que têm contato com a música apresentam mais conexões neurológicas. Quando aprendemos a tocar um instrumento musical, estimulamos processos intelectuais importantes relacionados com as habilidades da leitura e da escrita, tais como raciocínio não-verbal, lógica, pensamento abstrato, memória, capacidade analítica, concentração e, é claro, a audição. O contato com a música é, portanto, um grande estimulador da inteligência. No entanto, para que uma criança obtenha o máximo de benefício de uma experiência musical, é necessário que esta seja alegre e divertida.
7.Como usar o máximo do cérebro?Por meio da leitura, o cérebro é estimulado de maneira mais efetiva, otimizando seu potencial. Entretanto, mesmo as pessoas que usam suas faculdades cerebrais ao máximo não as exploram por completo, pois o potencial do cérebro humano é virtualmente ilimitado. Quanto mais suas faculdades são empregadas, mais potencial elas geram.
O computador e a aprendizagem
Além de ensinar novos conceitos e habilidades, os computadores também ajudam a criança a mudar sua maneira de pensar, pois os programas normalmente a estimulam a procurar opções diferentes para a solução de problemas ou a ver uma situação sob ângulos diversos.2 anos: A criança está pronta para começar a explorar ícones e programas de desenho, embora no início precise da supervisão de um adulto.4 anos: Ela se diverte ao escrever as letras do alfabeto na tela do computador, o que pode ser feito com programas que geram repetições e com a prática.5 e 6 anos: Geralmente executam atividades repetitivas no computador relacionadas a conceitos como formas, letras, números e cores. Assim como qualquer outra atividade, algumas crianças se interessarão por computadores e outras não. Não pressione seu filho a aprender a usar o computador. Essa hora chegará de qualquer maneira quando ele deparar com a necessidade de usá-lo na escola.
Inteligência emocionalEste termo foi cunhado em 1990 pelo psicólogo sul-africano Dr. Reuven Bar-On, referindo-se às qualidades emocionais que contribuem para o êxito do indivíduo. Entre essas qualidades estão a empatia, a expressão e a compreensão dos sentimentos, a independência, a capacidade de adaptação, o talento para resolver problemas, a persistência, a cordialidade, a generosidade e o respeito ao próximo. Para ajudar a criança a desenvolver a inteligência emocional, devemos incentivar sua capacidade de controlar emoções e comportamentos, a fim de que ela se relacione de maneira adequada em seu meio social.Preste atenção nas conquistas e condutas positivas do seu filho e não se concentre – como os pais muitas vezes fazem – nas condutas negativas.

www.selecoes.com.br/revista_materia

ALFABETIZAÇÃO

Recomendação para uma professora alfabetizadora...

Aprender a escrever, alfabetizar-se, é mais do que aprender a grafar sons; ou mesmo, mais do que aprender a simbolizar graficamente um universo sonoro já por si mesmo simbólico. Aqui, aprender a escrever é aprender novos modos do discurso (gêneros); novos modos de se relacionar com interlocutores, muitas vezes, virtuais; novos modos de se relacionar com temas e significados; novos motivos para comunicar em novas situações. Aprender a escrever é construir uma nova inserção cultural. Assim, na construção da escrita, a criança tem muito mais a aprender do que as letras: uma infinidade de gêneros viabilizados pela escritura se abrem à criança quando ela começa a adentrar o mundo da escrita. Uns mais complexos e abstratos do que outros.
O construtivismo não é um método para a prática pedagógica. No entanto, o construtivismo contribui para o entendimento da forma como ocorre o aprendizado, e, nesse sentido, influencia na definição dos objetivos da educação formal e na formulação da intervenção pedagógica. É preciso ver a criança no seu processo de aquisição da escrita, de verificar o que ela sabe e o que ela não sabe, porque é no que ela ainda não sabe, no que ela pode e tem condições de fazer com ajuda, com interferência do adulto, que o professor vai atuar. Nesse sentido, a descrição evolutiva ultrapassa o nível do diagnóstico e da avaliação inicial e contribui efetivamente para informar o desenho de situações deensino/aprendizagem. Muitas vezes a criança pergunta: "Está certo?" E o professor responde: "Está.". O que a criança procura ao fazer suas perguntas? O que ela está querendo de nós, professores? Ela está querendo compartilhar a sua escrita, o que significa também o reconhecimento de uma imposição social da forma ortográfica. A escrita tem um valor social exatamente porque pode ser compartilhada. Portanto, escrever, por exemplo, pato com apenas a e o não é algo que possa ser compartilhado.A aprendizagem da leitura e da escrita não se dá espontaneamente; ao contrário, exige uma ação deliberada do professor e, portanto, uma qualificação de quem ensina. Exige planejamento e decisões a respeito do tipo, freqüência, diversidade, seqüência das atividades de aprendizagem. Mas essas decisões são tomadas em função do que se considera como papel do aluno e do professor nesse processo; por exemplo, as experiências que a criança teve ou não em relação à leitura e à escrita. Incluem, também, os critérios que definem o estar alfabetizado no contexto de uma cultura.

O conhecimento das letras é apenas um meio para o letramento , que é o uso social da leitura e da escrita. Para formar cidadãos atuantes e interacionistas, é preciso conhecer a importância da informação sobre letramento e não de alfabetização. Letrar significa colocar a criança no mundo letrado, trabalhando com os distintos usos de escrita na sociedade. Essa inclusão começa muito antes da alfabetização, quando a criança começa a interagir socialmente com as práticas de letramento no seu mundo social. O letramento é cultural, por isso muitas crianças já vão para a escola com o conhecimento alcançado de maneira informal absorvido no cotidiano. Ao conhecer a importância do letramento, deixamos de exercitar o aprendizado automático e repetitivo, baseado na descontextualização. Na escola a criança deve interagir firmemente com o caráter social da escrita e ler e escrever textos significativos. A alfabetização se ocupa da aquisição da escrita pelo indivíduo ou grupos de individuos, o letramento focaliza os aspectos sócio-históricos da aquisição de um sistema escrito por uma sociedade. A alfabetização deve se desenvolver em um contexto de letramento como início da aprendizagem da escrita, como desenvolvimento de habilidades de uso da leitura e da escrita nas práticas sociais que envolvem a língua escrita, e de atitudes de caráter prático em relação a esse aprendizado; entendendo que a alfabetização e letramento, devem ter tratamento metodológico diferente e com isso alcançar o sucesso no ensino aprendizagem da língua escrita, falada e contextualizada nas nossas escolas. Letramento é informar-se através da leitura, é buscar notícias e lazer nos jornais, é interagir selecionando o que desperta interesse, divertindo-se com as histórias em quadrinhos, seguir receita de bolo, a lista de compras de casa, fazer comunicação através do recado, do bilhete, do telegrama. Letramento é ler histórias com o livro nas mãos, é emocionar-se com as histórias lidas, e fazer, dos personagens, os melhores amigos. Letramento é descobrir a si mesmo pela leitura e pela escrita, é entender quem a gente é e descobrir quem podemos ser.

MODELO- PLANO DE AULA

Relatório de Atividade- Nível 4: Intermediário II- Silábico Alfabético
Data: 07/05 a 11/05/07
Série: Pré 1 (3, 4 anos)
Tema: Parlenda Popular- “ Corre-cutia”

Comunicação e Expressão:
- Brincadeira em roda- “ Corre-cutia”
- A sala de 14 alunos foi dividida em 2 grupos (meninos e meninas), 1 grupo em cada mesa. Os alunos circularam no texto da parlenda as palavras ilustradas: cutia, casa, tia, avó, moça, coração. Os meninos e meninas foram intercalados conforme a hipótese de escrita, sendo a mesa coletiva, uns alunos davam palpite na montagem de palavras das outras duplas. Quase saiu briga! Um aluno novo no Colégio, descobriu a sílaba e ficou empolgado! Queria mandar na montagem de todos os outros, corrigir. A mesa das meninas foi mais calma, elas pareciam mais seguras no que faziam.
- A professora distribuiu para as 2 mesas o alfabeto móvel com as palavras. Os alunos montaram as palavras e preencheram os quadrinhos destinados com a escrita do que foi montado, solucionando conflitos de quantidade e qualidade de letras.

Matemática:
- Em roda na quadra, cada aluno recebeu um número. Durante a brincadeira, cada criança que era escolhida pelo lenço, levantava e gritava seu número. Os demais alunos registravam a vez do amigo, desenhando o amigo e numerando-o.
- Os alunos contaram os dedos até chegar à quantidade de alunos da roda do “Corre-cutia”. Depois, carimbaram na folha, 15 dedos (3 mãos), cada dedo representado um aluno.

Natureza e Sociedade:
- Pesquisa: quem é a cutia? Muitas hipóteses foram levantadas... é uma pessoa, um lugar, um brinquedo... As crianças viram a foto de uma cutia e gostaram muito. Descobriram que a cutia é um mamífero roedor peludo, desenharam e ilustraram também o que a cutia come: frutos, sementes.
- Pesquisa: onde vive a cutia, onde vivemos nós? O s alunos acreditavam que a cutia vivia muito longe, mas descobriram que é um animal das américas. Vimos no globo terrestre onde vivemos e que a cutia é um animal local.

Arte:
- Desenharam o círculo da brincadeira “Corre-cutia”, os amigos dentro do círculo.
- Desenharam, pintaram e colaram papel no pelo da cutia ( que é um animal marrom claro).

CLASSE HETEROGENEA

Quando imaginamos uma sala de aula em um processo interativo, estamos acreditando que todos terão possibilidade de falar, levantar suas hipóteses e nas negociações, chegar a conclusões que ajudem o aluno a se perceber parte de um processo dinâmico de construção. O ponto de partida desta reflexão encontra-se no grande valor do processo de interação, das intervenções pedagógicas e do ensino na construção do conhecimento. Quando nos referimos ao valor das interações em sala de aula, é importante pensarmos que este referencial não compactua com a idéia de classes socialmente homogêneas, onde uma determinada classe social organiza o sistema educacional de forma a reproduzir seu domínio social e sua visão de mundo. Também não aceitamos a idéia de sala de aula arrumada, onde todos devem ouvir uma só pessoa transmitindo informações que são acumuladas nos cadernos dos alunos de forma a reproduzir em determinado saber eleito como importante e fundamental para a vida de todos!

A alfabetização é um processo de construção de hipóteses sobre o funcionamento e as regras de geração do sistema alfabético de escrita; por isso, a estratégia necessária para o aluno se alfabetizar não é a memorização, mas a reflexão sobre a escrita. Isto quer dizer que o sistema alfabético de escrita é um conteúdo complexo, e para compreendê-lo não basta memorizar infinitas famílias silábicas, é preciso um processo sistemático de reflexão sobre suas características e sobre o seu funcionamento. Os alunos se alfabetizam à medida que são convidados a escrever e a ler, mesmo quando ainda não o fazem convencionalmente. O progresso no conhecimento é obtido através de resolução de situações-problema, da superação de desafios. Diante de um conteúdo não completamente assimilável, o sujeito é levado a uma modificação de seus esquemas interpretativos, pois aqueles de que dispõe no momento não são suficientes para resolver algo que se apresenta como um desafio. Aprendemos à medida que enfrentamos problemas e modificamos nossos esquemas interpretativos por meio de esforços intelectuais. Aprendemos à medida que os desafios colocados obrigam a pensar, a reorganizar o conhecimento que temos, a buscar mais informação, a refletir para buscar respostas. Reconhecer a capacidade intelectual dos alunos e a necessidade de arranjar situações-problema adequadas para pensarem, são pontos determinantes. Nesse contexto, o desafio maior para o alfabetizador é saber o que seus alunos pensam e sabem para poder ajustar as propostas, as atividades, ou seja, lançar problemas!
A diversidade é inevitável na sala de aula: teremos sempre alunos com níveis de compreensão e conhecimento diferentes e, por isso, o alfabetizador precisa conhecer, analisar e acompanhar o que eles produzem, para planejar as atividades e os agrupamentos, considerando os ritmos e possibilidades. O que hoje sabemos é que os textos são os melhores aliados – não só porque garantem a não descaracterização do que é conteúdo da alfabetização, mas porque determinados tipos de textos favorecem a reflexão sobre as características da escrita alfabética. Quando os alunos ainda não lêem e não escrevem convencionalmente, alguns textos são bastantes adequados para as situações de leitura e escrita: listas, canções, poesia, receitas, parlendas, provérbios, adivinhações, piadas, trava-língua, regras de instrução. Geralmente são textos curtos, em que os alunos têm possibilidades de antecipar o escrito (receitas conhecidas, regras de instruções, listas...), ou que sabem de cor (poesias, canções, provérbios, parlendas...). No caso dos textos poéticos, a organização em versos, a presença de rimas e os ritmos que animam cada um deles colaboram para que os alunos, embora não saibam ler no sentido convencional, possam ler esses textos. A organização da tarefa garante a máxima circulação de informação possível entre os alunos. Esse princípio traz a importância de o alfabetizador conhecer o que os alunos sabem para planejar bons agrupamentos, parcerias que potencializem a aprendizagem.
As interações, os agrupamentos, devem ser pensados tanto do ponto de vista do
que se pode aprender durante a atividade como do ponto de vista das questões que cada aluno pode levar para pensar. Um outro fator importante a considerar, além do conhecimento que os alunos possuem, são suas características pessoais: seus traços de personalidade, por um lado, e a disposição de realizar atividades em parceria com um determinado colega, por outro. Às vezes, a tomar pelo nível de conhecimento, a dupla poderia ser perfeita, mas o estilo pessoal de cada um dos alunos indica que é melhor não juntá-los, pois o trabalho tenderia a ser improdutivo.
Além de contribuir com a aprendizagem dos alunos planejando atividades adequadas e formando agrupamentos produtivos, o alfabetizador também tem um papel fundamental durante a atividade, quando circula pela classe e vai colocando perguntas que ajudam a pensar, pedindo que um ou outro leia apresentando alguma informação útil. As atividades planejadas de forma que o desafio esteja ajustado às necessidades de aprendizagem dos alunos, os agrupamentos planejados criteriosamente, as intervenções realizadas durante a realização da tarefa proposta configuram uma boa situação didática, na qual o ensino organiza e implementa uma situação de aprendizagem de fato.
Esta metodologia enfatiza a utilização de trabalho em pequenos grupos, adequando a concessão de objetivos a uma organização de trabalho que propicie a:
- Troca de experiência;
- Formação do espírito crítico ao analisar situações-problema;
- Participação ativa no desenvolvimento das atividades propostas;
- Desenvolvimento da criatividade.
É preciso então, que o alfabetizador assuma a condição de autor da própria prática pedagógica: aquele que diante de cada situação precisa refletir, buscar suas próprias soluções, construir novas estratégias, tomar decisão, enfim, ter autonomia intelectual. Trilhar esse caminho exige estudo, reflexão sobre sua ação, auto-avaliação, trabalho em parceria, intencionalidade e, principalmente, disponibilidade para aprender e experimentar.
Aprender sempre!

O QUE ESTÁ ESCRITO E O QUE SE PODE LER

Orientação de Leitura

As crianças têm a hipótese de que não é preciso escrever tudo o que se fala para ler, bastam os substantivos para a construção de uma frase ou enunciado.

Os verbos e muito menos os artigos são consideradas palavras desnecessárias na leitura devido a um problema de contraste de concepções, porque a criança supõe que todas as palavras ditas não precisam ser escritas a não ser que se tratem de pessoas, animais ou objetos e que a ordem destas palavras, não importa, porque não altera o significado.

Na evolução das idéias sobre a escrita a idade conta menos que o tempo de participação em situações e atividades em que a escrita está presente, direta ou indiretamente.

A alfabetização não é mero processo de natureza perceptual, é mais que isto, é um processo de natureza conceitual.

As crianças em situação de leitura, inicialmente demonstram dificuldade de percepção da separação entre as palavras do texto, como compatibilizar as partes do enunciado oral que elas acham que devem estar escritas e a quantidade de segmentos gráficos que encontram no texto. Não há dificuldade perceptual, há conflito para interpretar o escrito.

Há duas hipóteses importantes sobre a leitura que as crianças precisam resolver:
1- Nem tudo o que se lê precisa ser escrito de forma independente;
2- Existe uma quantidade mínima de letras (em torno de três) exigida para considerar algo adequadamente escrito.

É importante oferecer aos alunos, oportunidades de defrontarem-se com textos nos quais ela sabe o que está escrito, oportunidades de pensar sobre a escrita, elaborar hipóteses, testa-las, reconstruí-las progressivamente, incentivando o progresso na escrita e leitura.

"Há uma explicação segundo a qual, por trás da mão que pega o lápis,dos olhos que olham, dos ouvidos que escutam, há uma criança que pensa" (Emília F)

Na pré alfabetização, do ato de ensinar, o processo desloca-se para o ato de aprender por meio da construção de um conhecimento que é realizado pelo educando, que passa a ser visto como um ser ativvo, intermediado pelo educador. Os conceitos de prontidão, maturidade, habilidades motoras e perceptuais, são trabalhados pelo professor para estimular aspectos motores, cognitivos e afetivos, vinculados ao contexto da realidade sócio-cultural dos alunos. A perspectiva construtivista considera a interação de todos eles, numa visão política, integral, para explicar a aprendizagem. Os diferentes níveis em que normalmente os alunos se encontram, vão se desenvolvendo durante o processo de alfabetização e assumem importante papel, já que a interação entre eles é fator de suma importância para o desenvolvimento do processo. Os níveis estruturais da linguagem escrita podem explicam as diferenças individuais e os diferentes ritmos dos alunos. Os níveis são:
1) Nível Pré-Silábico- não se busca correspondência com o som; as hipóteses das crianças são estabelecidas em torno do tipo e da quantidade de grafismo. A criança tenta nesse nível:
ü diferenciar entre desenho e escrita;
ü utilizar no mínimo duas ou três letras para poder escrever palavras;
ü reproduzir os traços da escrita, de acordo com seu contato com as formas gráficas (imprensa ou cursiva), escolhendo a que lhe é mais familiar para usar nas suas hipóteses de escrita;
ü percebe que é preciso variar os caracteres para obter palavras diferentes.
2) Nível Silábico- pode ser dividido entre Silábico e Silábico Alfabético:
ü Silábico- a criança compreende que as diferenças na representação escrita está relacionada com o "som" das palavras, o que a leva a sentir a necessidade de usar uma forma de grafia para cada som. Utiliza os símbolos gráficos de forma aleatória, usando apenas consoantes, ora apenas vogais, ora letras inventadas e repetindo-as de acordo com o número de sílabas das palavras.
ü Silábico Alfabético- convivem as formas de fazer corresponder os sons às formas silábica e alfabética e a criança pode escolher as letras ou de forma ortográfica(sem valor sonoro) ou fonética (com valor sonoro).
3)Nível Alfabético- a criança agora entende que:
ü a sílaba não pode ser considerada uma unidade e que pode ser separada em unidades menores;
ü a identificação do som não é garantia da identificação da letra, o que pode gerar as famosas dificuldades ortográficas;
ü a escrita supõe a necessidade da análise fonética das palavras.
Podemos entender o processo de aquisição da escrita pelas crianças sob diferentes pontos de vista: o ponto de vista mais comum onde a escrita é imutável e deve se seguir o modelo "correto" do adulto; o ponto de vista que contribui para o aprendizado, onde escrita é um objeto de conhecimento, levando em conta as tentativas individuais infantis; e o ponto de vista da interação, o aspecto social da escrita, onde a alfabetização é um processo discursivo. Para a alfabetização ter sentido, ser um processo interativo, a escola tem que trabalhar com o contexto da criança, com histórias e com intervenções das próprias crianças que podem aglutinar, contrair, "engolir" palavras, desde que essas palavras ou histórias façam algum sentido para elas. Os "erros" das crianças podem ser trabalhados, esses "erros" demonstram uma construção, e com o tempo vão diminuindo, pois as crianças começam a se preocupar com outras coisas (como ortografia) que não se preocupavam antes, pois estavam apenas descobrindo a escrita.
Cabe ao professor organizar atividades que favoreçam a reflexão da criança sobre a escrita, porque é pensando que ela aprende. Cabe à família, valorizar e incentivar toda a criação dos alunos e proporcionar oportunidades de pensar, refletir e descobrir.

ESCOLA X BIRRA

A crise de birra infantil é uma demonstração clara de raiva, de irritação, de insatisfação com uma situação com a qual ela já não consegue mais lidar. Quase sempre se manifesta de maneira corporal, por meio de gestos, de gritos, de expressões faciais ou de choro. É a forma que a criança encontra para nos mandar uma mensagem, para nos dizer com o corpo aquilo que não consegue transmitir por meio de palavras, pois nem ela mesma sabe que sentimentos são aqueles que a estão perturbando.
A verbalização é muito difícil nessas ocasiões. Então, ela explode numa crise de raiva que, na maioria das vezes, nada tem a ver com seu desejo real. Essa explosão pode ter dois significados: ou se trata de uma expressão típica da criança mimada, que não tem seus limites claramente definidos e, portanto, que tem o controle da situação e sabe manipulá-la a seu favor, ou se trata de uma necessidade urgente de se fazer ouvir, de fazer notar suas necessidades, não por ser mimada, mas por alguma carência que desconhecemos. Em qualquer dos casos, uma vez instalada a crise, é preciso agir. Diante de uma crise de birra, quase sempre os pais perdem o controle da situação, e acabam agindo de forma igualmente infantil, entrando numa queda-de-braço ou, pior ainda, cedendo aos caprichos da criança.
Na hora em que a criança está tendo sua crise, a melhor atitude é não entrar no foco do problema, ou seja, não entrar numa discussão sobre seu comportamento inadequado, não questionar sua real necessidade daquilo que desencadeou a crise e menos ainda, tentar convencê-la por meio da argumentação. Em estado de crise a criança mal consegue ouvir o que lhe dizemos e muito menos, compreender. A melhor atitude é tentar resolver o problema rapidamente, de maneira eficaz e sem grandes discursos. Procurar tratá-la com calma e firmeza, é o mais sábio a se fazer no momento.
Movidos pela culpa de não sermos capazes de consolar ou suprir a necessidade que a criança tem chorando, cedemos às exigências mais absurdas, concordamos com idéias que contrariam nossos princípios, e nos perdemos num mar de contradições, pois nosso discurso está sempre caminhando no sentido contrário ao de nossas ações. Pregamos uma coisa e fazemos outra. A criança que faz birra, de uma certa maneira, está testando esse controle, está checando quem pode com ela. E quando os pais ou a professora cedem, já entregaram o controle a ela.
Todos concordamos que os pais devem ser amigos de seus filhos, mas o excesso de flexibilidade leva a uma carência de limites por parte da criança, que quer e precisa de limites para crescer de maneira sadia. Por outro lado, o excesso de disciplina, também é prejudicial, porque a criança sente necessidade de provar a si mesmo que é amada, importante. A “manha” ajuda a criança a despertar nos adultos, pena, misericórdia... O limite com equilíbrio é o corrimão na vida da criança, é onde se apóia nas horas mais difíceis e inseguras. Sem corrimão ela escorrega no primeiro degrau e vai rolando pela vida afora.
Além disso, os pais são os primeiros referenciais do mundo adulto para a criança. Por isto, é extremamente importante para o desenvolvimento da criança que este modelo esteja fortemente impregnado de imagens de firmeza, de segurança, de determinação, de coerência, de ternura e de autoridade - não confundindo nunca autoridade com autoritarismo.
No momento em que os pais demonstram falta de autoridade, ou de segurança, estão trocando de papéis com a criança, permitindo que ela assuma o controle da situação. Mas a criança não está preparada para ter controle de nada, ela espera que este tipo de postura venha do adulto, seu modelo e parâmetro de conduta. É essencial que haja uma definição clara de papéis, que a criança se submeta a uma autoridade que lhe dê regras, mostre caminhos, defina limites e cobre resultados. Liberdade, sucesso, fracasso, frustração, responsabilidade e limites são condições essenciais para o crescimento saudável. .
A crise de birra é uma manifestação típica da criança que não aceita a realidade, que não aceita o “não”, que não sabe lidar com a frustração. Primeiro ela testa a possibilidade, dizendo “eu quero”. Ao ouvir o não, ela não suporta a realidade de não ser o centro das atenções e entra em crise. Na crise, todos sentem pena dela e a satisfazem...
Mas crianças que têm crises de birra também estão nos enviando uma mensagem muito clara. Elas estão nitidamente dizendo: olhe para mim, me pegue no colo, me abrace, fique comigo. Eu quero colo! E por que não damos colo? Por que não contamos histórias? Por que não temos uma cadeira de balanço no quarto onde ela possa dormir embalada ouvindo uma canção? Por que não rolamos no tapete ? Por que não fazemos guerra de almofadas? Porque nos disseram que isto poderia deixá-la muito mimada.
Mimos são brinquedos. Brincadeiras são afeto. Coisas totalmente distintas. Brincadeira é atenção, é carinho, é amor, é contato físico, é toque, exige parceria e cumplicidade, é puro prazer. E não custa nada. Faz um bem danado para a criança e é um santo remédio para os pais, que podem aliviar a tensão com a alegria e o contato físico com a criança. Crianças emocionalmente bem supridas raramente têm crises de birra. E pais emocionalmente presentes raramente têm crises de culpa.
Como agir?

- Expliquem claramente à criança a necessidade e o prazer da escola,

- Levem a criança todos os dias à escola para que perceba que a birra não muda o que os pais e a professora esperam dela,

- Não disciplinem fisicamente o aluno quando ele se recusar ir à escola. Seja firme, mesmo chorando no trajeto, faça questão de agir como todos os demais pais, deixando o aluno aos cuidados da professora, dia após dia... No prazo de no máximo duas semanas, a criança se cansará da birra!


- Sejam carinhosos em casa... Abraços, beijos, expressões de ternura, nunca são demais... Elogiem o desempenho escolar, premiem lições caprichadas, incentivem!

- E o mais importante: não cedam! Um dia chora, fica em casa; outro dia vai à escola, chora de novo... É importante que a criança perceba que sua birra não conquista seus desejos!

Cybele R.
Pós-graduada em Psicopedagogia Clínica e Institucional
pelo Instituto Sedes Sapientiae de São Paulo, licenciada em Letras pela USP.

HÁBITOS

SETE HÁBITOS DOS BONS PAIS E DOS PAIS BRILHANTES

Os filhos não precisam de pais gigantes, mas de seres humanos
que falem a sua linguagem e sejam capazes de penetrar-lhes o coração.

1- Bons pais dão presentes, pais brilhantes dão seu próprio ser.
2- Bons pais nutrem o corpo, pais brilhantes nutrem a personalidade.
3- Bons pais corrigem erros, pais brilhantes ensinam a pensar.
4- Bons pais preparam os filhos para aplausos, pais brilhantes preparam os filhos para o fracasso.
5- Bons pais conversam, pais brilhantes dialogam como amigos.
6- Bons pais dão informações, pais brilhantes contam histórias.
7- Bons pais dão oportunidades, pais brilhantes nunca desistem.

OS SETE HÁBITOS DOS BONS PROFESSORES E DOS PROFESSORES FASCINANTES

1- Bons professores são eloquentes, professores fascinantes conhecem o funcionamento da mente.
2- Bons professores possuem metodologia, professores fascinantes possuem sensibilidade.
3- Bons professores educam a inteligência lógica, professores fascinantes educam a emoção.
4- Bons professores usam a memória como depósito de informações, professores fascinantes usam-na como suporte para pensar.
5- Bons professores são mestres temporários, professores fascinantes são mestres inesquecíveis.
6- Bons professores corrigem comportamentos, professores fascinantes resolvem conflitos.
7- Bons professores educam para uma profissão, professores fascinantes educam para a vida.

Augusto Cury

HORA DE DORMIR

Há algum tempo tenho sido procurada por alguns pais que buscam a solução de um problema que antigamente só atingia os adultos: a insônia. O que acontece com esta nova geração de crianças “acesas” com tanta dificuldade para dormir? A explicação para este mal que tem atingido dos menores aos maiores, está na agitação do dia-a-dia e os hábitos familiares em relação aos horários.
A família atual abraçou uma extensa carga diária de trabalho e compromissos que tem ocupado pais e mães o dia inteiro, o que faz com que o tempo livre para os filhos seja somente à noite, quando há a oportunidade de conversar, brincar, colocar em dia a lição de casa. São atividades diurnas realizadas no período noturno, prejudicando o sono. O cérebro e as emoções são ativados e para desligá-los... leva tempo! Além disto, este tipo de rotina acaba por acostumar as crianças a dormir tarde e o “reloginho biológico” delas entra em funcionamento conforme os horários repetitivos. Se ela for repetidas vezes para a cama, tarde da noite... vai se acostumar a só dormir tarde!
Estabeleçam juntos uma rotina para a casa: a que horas precisam acordar, os horários de refeição, as atividades na escola, as atividades em casa e a hora de estar juntos e de dormir. De segunda a sexta-feira siga uma rotina e no sábado e domingo, libere a diversão! Nossos filhos desde a chegada da maternidade, entraram na rotina da casa – não foram eles que a estabeleceram, eles é que se adaptaram aos horários que nós pais, estabelecemos. Ainda bebês, nós os colocávamos no berço na hora de dormir, mesmo ainda acordados. Isso ajudava-os a perceber, com o passar do tempo, que existe o horário para dormir e que ficar na cama é um prazer, não uma tortura! Nossos filhos dormem cada um em sua própria cama e às 20:00 de segunda a sexta-feira. Eventualmente, a rotina é quebrada por um programa na Igreja, um encontro com amigos, mas nada que quebre o “reloginho biológico” deles.
Outro fator menos comentado é a alimentação e os medicamentos. São agentes interruptores de um sono tranqüilo, o consumo de refrigerantes durante o dia, alimentos achocolatados e medicamentos como os broncodilatadores e outros que contenham antidepressivos e estimulantes. Vale a pena restringir as delícias dos doces e refrigerantes para os finais de semana e questionar o pediatra na prescrição de remédios, ficar atentos às bulas.
A qualidade e quantidade do sono também pode ser afetada pelo ambiente. Luz e som, acomodação, desconforto... tudo afeta a vontade e a condição para dormir. Desde bebês, é preciso ensinar a criança a dormir, com a mesma aplicação que as ensinamos a andar, falar, comer. Dormir é uma necessidade muito importante que precisa ser suprida! Da mesma maneira que o ambiente da refeição é preparado (arrumamos a mesa, colocamos os pratos, talheres, copos) o ambiente para o sono deve ser arrumado adequadamente. Luz baixa, silêncio, temperatura ideal, devem ser observados. Os pais também podem aproveitar o momento e aumentar a tranqüilidade da criança, orando com ela e compartilhando o quanto e como Deus a ama. A paz no coração influenciará no descanso!
Dicas para melhorar a qualidade do sono da criança
- Evite realizar brincadeiras agitadas antes de dormir. É necessário que meia hora antes de ir para a cama a criança esteja tranqüila.
- Estabeleça horários, regras e limites durante à noite, a criança precisa se acostumar a ter hábitos, principalmente no que ser refere ao sono. Orem juntos antes de dormir.
- Crianças devem ir para a cama até às 21h e ter um período de sono de oito a nove horas por dia.
- Cochilos vespertinos podem prejudicar o sono noturno da criança.
- A criança deve ter hora para brincar, ficar com os pais, ir à escola, comer, estudar e dormir. O equilíbrio das atividades é a melhor forma de garantir um desenvolvimento saudável.
- Pais que trabalham fora devem tentar suprir a ausência de forma adequada. A espera do filho pela chegada dos pais à noite faz com que gere ansiedade, prejudicando o sono.

HOJE EM DIA TUDO É DIFERENTE

Alguém disse que quando o homem inventou o freezer começou a orar menos, começou a depender menos de Deus. Com os seus próprios recursos achou que estava encontrando solução para tudo, afinal por mais abundante que fosse a sua caça ele a colocava no freezer e por muito tempo era conservada.
É verdade, hoje em dia tudo é diferente e até mesmo as nossas orações são diferentes. Oramos pelo vizinho que está desempregado, mas não oramos para que de alguma forma possamos compartilhar da graça de Deus em Cristo. Oramos pelo colega de trabalho que foi demitido, mas não oramos para que de alguma forma possamos compartilhar da graça de Deus em Cristo. Oramos pelos médicos que cuidarão de nosso querido, mas não oramos para que o Senhor nosso Deus cure o nosso querido e faça na vida dele exatamente a Sua vontade que é boa, perfeita e agradável.
A impressão é que oramos ao Senhor dando-Lhe idéias do que fazer. Se preciso de uma cura peço abençoe os médicos, mas e se a maneira de Deus curar for outra? Se preciso de algum dinheiro extra vou à financeira e peço a Deus que as portas estejam abertas, esqueço-me de que as portas da financeira estão escancaradas e sempre procurando alguém que por ela entre, e se Deus tem alguma outra forma de suprir as nossas necessidades financeiras, forma esta boa, perfeita e agradável? Assim vamos vivendo, sempre contando com os nossos próprios recursos. Lembro-me de alguém que orou ao Senhor dando-lhe informações de como queria as coisas. Em certa ocasião pediu ao Senhor que lhe ajudasse a comprar um automóvel e em sua oração especificou a cor, modelo, ano de fabricação, marca, pois somente assim a sua oração seria atendida.
O país, o mundo, os evangélicos estão preocupados com as possíveis medidas governamentais com o objetivo de dar ao homossexualismo condições iguais às uniões heterossexuais. Não sou favorável que os homossexuais tenham direitos iguais aos criados por Deus para a constituição da família, mas não creio que seja o momento, e nem o será no futuro, o momento de intervir junto aos políticos sobre esta questão. Creio que o que precisamos fazer, e com a máxima urgência, é: orar, testemunhar de Cristo e discipular os novos convertidos.
Somente pela graça de Deus é que pecadores, como eu e você, serão transformados ao serem desarraigados das trevas e transportados para o Reino da Luz onde Cristo está é quer que estejamos com Ele.
Pelo menos um folheto ao amigo. Pelo menos um bilhete ao seu colega de trabalho ou de escola. Pelo menos uma pequena carta ao seu vizinho, ou um convite para ir à igreja com você. Pelo menos um convite a que alguém, de seu conhecimento, vá a sua casa comer uma pizza com você e então você poderá testemunhar da graça de Cristo.
Hoje em dia tudo é diferente, mas Orar – Evangelizar – Discipular, ainda é a melhor e única ferramenta que o Senhor nosso Deus nos dá para salvar e transformar pessoas.
Ore, evangelize e discipule. Enquanto Pedro estava preso a igreja orava por ele e as portas da prisão foram abertas, assim a igreja do primeiro século orava, evangelizava e discipulava, sem se prender às questões que o mundo perdido queria defender pensando que assim conquistaria mais alguns séculos ou até mesmo uma eternidade aqui na terra.
Deus que a Tua mão poderosa esteja sobre a minha vida para eu orar, evangelizar e discipular, em nome de meu Senhor e Salvador Jesus Cristo.

A Deus toda glória e honra por todos os tempos.
pr. Abelardo Nogueira

CRIANDO UMA VISÃO CONVINCENTE

Qual é o seu negócio? O que você está tentando alcançar? Qual é a sua missão?Jesus foi claro sobre o tipo de negócio em que Ele e os discípulos estavam envolvidos. Ele chamou os discípulos para alcançarem um objetivo maior – se tornarem “pescadores de homens” (Mateus 14.19)

Quando a missão tem um objetivo nobre que contribui para o bem dos envolvidos e do mundo que os cerca, as pessoas se sentem motivadas a cumpri-la. Ao inaugurar seus parques, Walt Disney entusiasmou seus funcionários: “ Nós estamos no ramo da felicidade- nós fazemos mágica!” A idéia de criar felicidade é muito mais atraente do que a de simplesmente trabalhar em um parque temático e motiva os empregados a darem o melhor de si para promover a alegria dos clientes.

Mesmo que uma organização declare claramente a sua missão, se não houver um motivo mais nobre, as pessoas não se sentirão motivadas. Se sua organização não possui uma declaração de missão, se esta declaração não é dita de maneira clara, ou se não é capaz de entusiasmar as pessoas, a sua organização ou a sua família, começará a perder o rumo. Como diz a Bíblia: “Não havendo profecia, o povo se corrompe” (Provérbios 29.18). Ou seja, sem uma orientação pautada por valores sólidos, a lei e a ordem desaparecem.

Outro elemento importante para o desenvolvimento de uma visão convincente é a sua imagem do futuro. Como será o futuro se as coisas forem como você planejou?

Jesus revelou sua visão para os discípulos quando os incumbiu: “Ide por todo o mundo, e fazei discípulos de todas as nações, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, e ensinado-as a guardar tudo o que Eu vos ordenei. E eis que estou convosco todos os dias até a consumação dos séculos” (Mateus 28.19-20). Essa era a sua imagem do futuro.

A imagem daquele que pretende liderar como Jesus, a imagem que deve projetar, é de um futuro onde todas as pessoas também liderem como Jesus! Para alcançar isso, é preciso visualizar:

1- Jesus é o exemplo para todos os líderes,
2- A partir do impacto positivo produzido pelos cristãos que lideram como Jesus, todas as pessoas são atraídas pelo Mestre.

Uma visão, ou imagem do futuro é um olhar contínuo, progressivo e esperançoso que motiva os corações e mentes das pessoas.

“Lidere como Jesus”
Ken Blanchard & Phil Hodges
Editora Sextante

COISAS QUE APRENDI COM VOCÊ

Essa é uma mensagem que todos os pais deveriam ler,
porque seus filhos estão olhando você e memorizando o que você faz, não o que você diz.


"Quando você pensava que eu não estava olhando, eu vi você pegar o primeiro desenho que fiz e prendê-lo na geladeira, e, imediatamente, eu tive vontade de fazer outro para você. Quando você pensava que eu não estava olhando, eu vi você dando comida a um cão de rua, e eu aprendi que é legal tratar bem os animais. Quando você pensava que eu não estava olhando, eu vi você fazer meu bolo favorito para mim e eu aprendi que as coisas pequenas podem ser as mais especiais na nossa vida. Quando você pensava que eu não estava olhando, ouvi você fazendo uma oração, e eu aprendi que existe um Deus com quem eu posso sempre falar e em Quem eu posso sempre confiar. Quando você pensava que eu não estava olhando, eu vi você dando seu tempo e seu dinheiro para ajudar as pessoas mais necessitadas e eu aprendi que aqueles que têm alguma coisa devem ajudar quem nada tem. Quando você pensava que eu não estava olhando, eu senti você me dando um beijo de boa noite e me senti amado e seguro. Quando você pensava que eu não estava olhando, eu vi você tomando conta da nossa casa e de todos nós, e eu aprendi que nós temos que cuidar com carinho daquilo que temos e das pessoas que gostamos. Quando você pensava que eu não estava olhando, eu vi como você cumpria com todas as suas responsabilidades, mesmo quando não estava se sentindo bem, e eu aprendi que tinha que ser responsável quando eu crescesse. Quando você pensava que eu não estava olhando eu vi lágrimas nos seus olhos, e eu aprendi que, às vezes, acontecem coisas que nos machucam, mas que não tem nenhum problema a gente chorar. Quando você pensava que eu não estava olhando, eu vi que você estava preocupada e eu quis fazer o melhor de mim para ser o que quisesse. Quando você pensava que eu não estava olhando foi quando eu aprendi a maior parte das lições de vida que eu precisava para ser uma pessoa boa e produtiva quando eu crescesse. Quando você pensava que eu não estava olhando, eu olhava para você e queria te dizer: Obrigado por todas as coisas que eu vi e aprendi quando você pensava que eu não estava olhando!"

PROCURA-SE

PROCURA-SE:
PESSOAS COM PLANOS DEFINIDOS E QUE NÃO ABRAM MÃO DELES MESMO QUE OS SEUS INTERESSES PESSOAIS TENHAM QUE SER DEIXADOS EM UM PLANO INFERIOR


Ingrid Batencourt, seqüestrada, permaneceu presa durante seis anos. Durante os primeiros três anos permaneceu acorrentada. Separada de seus filhos, quando os reencontrou já eram jovens. Separada de seu esposo, familiares, parentes, amigos. Impedida de, simplesmente, ir a um supermercado, de beber um refrigerante ou comer uma comida diferente. Separada de tudo e de todos, encontrou forças para superar a situação vivida. Lutou para sobreviver aos maus tratos recebidos, e não foram durante algumas horas ou poucos dias, foram seis anos de maus tratos.
Todos os homens nascem lutando pela própria existência e pelos seus planos. O esforço de um parto ou a defesa de um feto quando vítima de um aborto provocado são os primeiros movimentos de um indivíduo em defesa de sua vida. Alguns permanecem firmes e inabaláveis, lutando até que o plano seja conquistado, e fazem isso mesmo sabendo que não verão os resultados esperados, mas fazem porque outros verão. Outros desistem diante da primeira dificuldade e dizem:
não vale a pena tantos esforços, esses não amam a si mesmos e muito menos ao próximo.
JOSÉ, filho de Jacó, o escolhido por DEUS, tinha uma convicção: Eu preciso executar o plano de DEUS. Pagou um alto preço, foi vendido pelos irmãos, tornou-se escravo de um senhor inconseqüente, foi preso em uma masmorra, por fim chegou ao posto de segundo homem da nação mais importante e influente do mundo de sua época, o Egito. José não mudou os seus planos em função de seus interesses pessoais. José manteve os seus planos em função dos interesses de DEUS, foi abençoado por DEUS e abençoou a milhares de homens.
Você já se imaginou preso em um cubículo, acorrentado, sem luz do sol ou outra de espécie alguma, alimentado a pão e água, completamente sozinho? Ou já se imaginou simplesmente amordaçado e amarrado em uma cama na sua própria casa, enquanto ladrões a vasculham por pouco tempo? Por pouco tempo ou por muitos anos, o seu organismo produzirá substâncias que o levarão a suportar tal situação e olhar para a vida como algo não perdido.
Você crente em CRISTO, você um Cristão, você membro de uma Igreja que confessa a JESUS como Senhor e Salvador e que O reconhece como o Filho de DEUS, como é que você tem correspondido ao plano de DEUS? Você que não depende somente das substâncias que o seu organismo produz enquanto suporta uma situação de alto risco. Você, que em uma situação de alto risco pode olhar para JESUS o Autor e Consumador de sua fé e encontrar Nele tudo aquilo que precisa para superar tal situação. Como é que tem sido a sua reação diante dos planos de DEUS para a sua vida?
Sinto que a Igreja Evangélica está vivendo nos últimos dias uma verdadeira inversão de valores. A cruz de CRISTO, para alguns, foi suportada pelo SENHOR para nos dar vitórias. Vitória sobre a vida profissional, sobre o dinheiro, sobre a doença, em fim ser próspero. Pregam que para o salvo por CRISTO é proibido ser pobre, é proibido não prosperar. Esqueceram-se da verdade que envolve a cruz que CRISTO suportou > JESUS suportou a cruz para pagar definitivamente a DEUS os nosso pecados, que nos separava Dele, conforme Romanos 3.23 e 24.
Queridos, vejam suas vidas, verifiquem: Sou uma pessoa com planos definidos e não abro mão deles mesmo que os meus interesses pessoais sejam deixados em um plano inferior?
Se você quer colocar, sempre, os planos de DEUS para a sua vida em primeiro lugar mesmo que isso implique em renúncias, você precisa ser um verdadeiro discípulo de JESUS, pronto e disposto a todo e qualquer plano de DEUS para você.
Mateus 16.24-28 nos desafia: Se você pensa em salvar a sua vida, não sendo discípulo de JESUS, você a perderá. Se você perder a sua vida por causa de JESUS você a ganhará. Você poderá ganhar o mundo inteiro não sendo discípulo de JESUS, mas perderá a sua alma que é o que de mais importante você possui, e nada o justificará diante de DEUS. Somente o seu compromisso como discípulo de JESUS CRISTO é que o justificará diante do Senhor. Seja um discípulo de JESUS, tendo os planos do Salvador como prioridade em sua vida, e o Senhor o recompensará.


Pr. Abelardo Nogueira

FILHOS E INTERNET

FILHOS E INTERNET

Quando um filho sai de casa é comum que os pais façam aquelas perguntinhas básicas:

-Aonde vai?
-Com quem vai?
-Fazer o quê?
-Como vai?
-Quanto tempo?

Entretanto, hoje acontece um fenômeno interessante e novo. Os filhos saem de casa sem sair, ou seja, é uma saída virtual - pois eles também saem quando navegam na internet. Agora pense bem, nenhum pai ou mãe com um mínimo de responsabilidade e cuidado deixa seu filho sair de casa sem fazer essas perguntas acima, afinal de contas, fora de casa eles estarão num lugar público, quase sem controle, cheio de novidades, com vários riscos, tendo inúmeras pessoas desconhecidas.
Sabemos que o mundo virtual tem características que o tornam muito diferente do mundo real, mas precisamos entender que há semelhanças também, sobretudo quando eles estão na internet. Ou seja, é necessário o mesmo cuidado, o mesmo interesse e as mesmas perguntas quando o filho sai de casa pela porta ou pela conexão da internet. Além disso, é necessário um esforço para compreender o universo em que as crianças e adolescentes hoje crescem. Nosso mundo (e nossas cabeças) é real e analógico, o deles é virtual e digital, e isso muda muito na forma como uma geração vê e experimenta o mundo de outra geração.
Semana passada a ONG Safernet (www.safernet.org.br), que trabalha em parceria com o Ministério Público Federal em São Paulo, divulgou o resultado de uma pesquisa com 1400 crianças, jovens e pais de todo Brasil. São números reveladores:

10% afirmaram já ter sofrido algum tipo de chantagem on-line.
18% dos pais já se aventuraram a vivenciar um encontro com alguém que conheceram on-line.
21% afirmaram que fornecem livremente o nome da escola e/ou clube que freqüentam.
27% dos jovens afirmaram já ter encontrado pessoalmente ao menos uma vez amigos que conheceram pela internet.
38% dos jovens internautas relatam já ter sido vítima de ciberbullying.
40% dos pais disseram que seus filhos já explicitaram incômodo ou constrangimento em relação ao que vivenciaram pela internet.
42% dos pais já fizeram ao menos uma denúncia sobre crime na internet. Entre as crianças e adolescentes, este percentual é de 40%.
51% divulgam o sobrenome além do nome.
53% tiveram contato com conteúdos agressivos e que consideravam impróprios para sua idade.
53% dos pais não sentem que seus filhos estão seguros on-line; e 40% dos jovens consideram que estão seguros e podem se defender de ameaças.
54% dos jovens disseram que possuem algum colega que já encontrou com um amigo virtual.
55% dos pais afirmaram que acham que os filhos ficam tempo demais conectados.
55% dos jovens reconhecem que ficam tempo demais na internet e 44% dizem que passam 4 horas por dia conectados.
61% compartilham a data de aniversário.
63% dos pais afirmaram não impor regras para o uso que os filhos fazem da internet.
64% dos jovens usam a internet principalmente no próprio quarto, contrariando uma das dicas de prevenção que orienta manter o computador em área comum da residência.
66% dizem que se cadastram sozinhos nos sites de relacionamento, sem supervisão de um responsável, mesmo que os sites sejam proibidos para crianças e adolescentes.
72% dos jovens publicam suas fotos na internet.
74% dos pais têm receio de que os filhos tenham contato com conteúdos impróprios.
77% dos jovens afirmaram que não possuem limite algum no tempo que podem ficar na internet.
80% dos jovens internautas preferem os sites de relacionamento e 72% usam comunicadores instantâneos.
84% dos pais têm receio que os filhos sejam vítimas de um adulto mal intencionado.
87% dos jovens afirmaram não possuir restrições ao uso da internet.

A internet é um universo público virtual que pode trazer conseqüências reais; tem poucos e ineficazes meios de controle, um trânsito global de pessoas desconhecidas, e conteúdos (textos e imagens) dos mais variados níveis, utilidades e inutilidades. É necessário que pais e responsáveis fiquem atentos, estabeleçam limites e mantenham um diálogo aberto sobre o mundo w.w.w.

Fernando Oliveira - 12/10/2008