tag:blogger.com,1999:blog-51221997936703054992024-03-05T02:54:12.612-08:00IDÉIAS KIDSPlanos de Aula e ExperiênciasLigiahttp://www.blogger.com/profile/07225217092561635408noreply@blogger.comBlogger63125tag:blogger.com,1999:blog-5122199793670305499.post-49103633387388772512010-10-29T10:02:00.000-07:002017-11-27T14:25:58.576-08:00A importância da leitura e literatura infantil na formação das crianças e jovens<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div id="main">
<div id="HOTWordsTxt" name="HOTWordsTxt">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<b><br />
</b><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCFU3MsEdzudQOpyYyT40tned1-TXf7iGOLRBGTSdSETWLotPSWPPAmVNGu4f7Rhe9EypfciKKTgfaEA4PQrzUe6Z_8g50zzVvW7nvqah-pi5pmorsWeCfV1o-wAocKx3jtmEGVbQO3EQ/s1600/IMGP4273.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="768" data-original-width="1024" height="474" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCFU3MsEdzudQOpyYyT40tned1-TXf7iGOLRBGTSdSETWLotPSWPPAmVNGu4f7Rhe9EypfciKKTgfaEA4PQrzUe6Z_8g50zzVvW7nvqah-pi5pmorsWeCfV1o-wAocKx3jtmEGVbQO3EQ/s640/IMGP4273.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: right;">
<b><i>Renata Junqueira de Souza</i></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><br />
</span></b></div>
<taghw></taghw><br />
<div style="text-align: justify;">
A infância é o <a href="http://www.qdivertido.com.br/verartigo.php?codigo=24#" style="border-bottom: 1px dotted; color: #008dff; cursor: hand; text-decoration: underline;">melhor</a> momento para o indivíduo iniciar sua emancipação mediante a função liberatória da palavra. É entre os oito e treze anos de idade que as crianças revelam maior interesse pela leitura. O estudioso Richard Bamberger reforça a idéia de que é importante habituar a criança às palavras. "Se conseguirmos fazer com que a criança tenha sistematicamente uma experiência positiva com a linguagem, estaremos promovendo o seu desenvolvimento como ser humano."</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<taghw></taghw><br />
<div style="text-align: justify;">
Inúmeros pesquisadores têm-se empenhado em mostrar aos pais e professores a importância de se incluir o livro no dia-a-dia da criança. Bamberger afirma que, comparada ao cinema, ao rádio e à televisão, a leitura tem <a href="http://www.qdivertido.com.br/verartigo.php?codigo=24#" style="border-bottom: 1px dotted; color: #008dff; cursor: hand; text-decoration: underline;">vantagens</a> únicas. Em vez de precisar escolher entre uma variedade limitada, posta à sua disposição por cortesia do patrocinador comercial, ou entre os filmes disponíveis no momento, o leitor pode escolher entre os melhores escritos do presente e do passado. Lê onde e quando mais lhe convém, no ritmo que mais lhe agrada, podendo retardar ou apressar a leitura; interrompê-Ia, reler ou parar para refletir, a seu bel-prazer. Lê o que, quando, onde e como bem entender. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<taghw><div style="text-align: justify;">
Essa flexibilidade garante o interesse continuo pela leitura, tanto em relação à <a href="http://www.qdivertido.com.br/verartigo.php?codigo=24#" style="border-bottom: 1px dotted; color: #008dff; cursor: hand; text-decoration: underline;">educação</a> quanto ao entretenimento. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</taghw><br />
<div style="text-align: justify;">
A professora e autora Maria Helena Martins chama a atenção para um contato sensorial com o objeto livro, que, segundo ela, revela "um prazer singular" na criança. Na leitura, por meio dos sentidos, a criança é atraída pela curiosidade, pelo formato, pelo manuseio fácil e pelas possibilidades emotivas que o livro pode conter. A autora comenta que "esse jogo com o universo escondido no livro "pode estimular no pequeno leitor a descoberta e o aprimoramento da linguagem, desenvolvendo sua capacidade de comunicação com o mundo. </div>
<div style="text-align: justify;">
Esses primeiros contatos despertam na criança o desejo de concretizar o ato de ler o texto escrito, facilitando o processo de alfabetização. A possibilidade de que essa experiência sensorial ocorra será maior quanto mais freqüente for o contato da criança com o livro. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Às crianças brasileiras, o acesso ao livro é dificultado por uma conjunção de fatores sociais, econômicos e políticos. São raras as bibliotecas escolares. As existentes não dispõem de um acervo adequado, e/ou de profissionais aptos a orientar o público infantil no sentido de um contato agradável e propício com os livros. </div>
<div style="text-align: justify;">
Mais raras ainda são as bibliotecas domésticas. Os pais, quando se interessam em comprar livros, muitas vezes os escolhem pela capa por falta de uma orientação direcionada às preferências das crianças. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
É de extrema importância para os pais e educadores discutir o que é leitura, a importância do livro no processo de formação do leitor, bem como, o ensino da literatura infantil como processo para o desenvolvimento do leitor crítico. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Podemos tomar as orientações da professora Regina Zilberman, estudiosa em literatura infanto-juvenil e leitura, como forma de motivarmos as crianças e os jovens ao hábito de ler: abordar as relações entre a literatura e ensino legitimando a função da leitura, sugerindo livros, assim como atividades didáticas, a fim de alcançar o uso da obra literária em sala de aula e nas suas casas com objetivos cognitivos, e não apenas pedagógicos; considerar o confronto entre a criação para crianças e o livro didático, tornando o último passível de uma visão crítica e o primeiro ponto de partida para a consideração dos interesses do leitor e da importância da leitura como desencadeadora de uma postura reflexiva perante a realidade. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Assim, com relação à leitura e à literatura infantil, pais e professores devem explorar a função educacional do texto literário: ficção e poesia por meio da seleção e análise de livros infantis; do desenvolvimento do lúdico e do domínio da linguagem; do trabalho com projetos de literatura infantil em sala de aula, utilizando as histórias infantis como caminho para o ensino multidisciplinar. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Estratégias para o uso de textos infantis no aprendizado da leitura, interpretação e produção de textos também são exploradas com o intuito final de promover um ensino de qualidade, prazeroso e direcionado à criança. Somente desta forma, transformaremos o Brasil num país de leitores. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div style="text-align: right;">
Renata Junqueira de Souza </div>
<br />
<div style="text-align: right;">
<taghw>é PhD em Literatura e Educação </taghw></div>
<div style="text-align: right;">
<taghw>e professora do Departamento de Educação </taghw></div>
<div style="text-align: right;">
<taghw>da Faculdade de Ciências e <a href="http://www.qdivertido.com.br/verartigo.php?codigo=24#" style="border-bottom: 1px dotted; color: #008dff; cursor: hand; text-decoration: underline;">Tecnologia</a> da UNESP </taghw></div>
<div style="text-align: right;">
<taghw>Universidade Estadual de São Paulo, </taghw></div>
<br />
<div style="text-align: right;">
onde coordena o Núcleo Lúdico de Pesquisa e Extensão. </div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
Email para contato: renataecia@stetnet.com.br</div>
<div style="text-align: right;">
Artigo extraído da revista Comunicação e Cultura, </div>
<div style="text-align: right;">
editado pela Editora Paulus - abril/maio de 2003</div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
</div>
</div>
<script>
</script> <script>
</script> <script>
</script> <u><br />
</u><br />
<div id="search">
<b><br />
</b></div>
</div>
</div>
Ligiahttp://www.blogger.com/profile/07225217092561635408noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5122199793670305499.post-24715225630239722882010-10-26T05:24:00.000-07:002010-10-26T05:24:37.495-07:00ChefYuri.MOV<object style="BACKGROUND-IMAGE: url(http://i3.ytimg.com/vi/VN7FmaRlwZI/hqdefault.jpg)" width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/VN7FmaRlwZI?fs=1&hl=pt_BR"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/VN7FmaRlwZI?fs=1&hl=pt_BR" width="425" height="344" allowscriptaccess="never" allowfullscreen="true" wmode="transparent" type="application/x-shockwave-flash"></embed></object>Ligiahttp://www.blogger.com/profile/07225217092561635408noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5122199793670305499.post-43791847284400054592010-10-22T10:36:00.000-07:002017-11-27T15:22:46.271-08:00PROJETO "O PATINHO FEIO" - AULAS E FESTA DE ENCERRAMENTO ANUAL<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: left;">
<span lang="PT" style="font-family: "arial";"><i><span class="Apple-style-span" style="color: #990000;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="background-color: white;">Anexo um projeto para as prôs queridas que me pediram sugestões para festa de encerramento... Minha sugestão é, sempre, que a festa de encerramento seja a conclusão de um trabalho muito maior que já foi feito anteriormente! Deve ter um significado para a turma, deve ser fruto de aprendizado. Espero que curtam... segue...</span></span></span></i></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: center;">
<span lang="PT" style="font-family: "arial";"><b><span class="Apple-style-span" style="color: #990000;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="background-color: white;"><br />
</span> </span><span class="Apple-style-span" style="background-color: white;"> </span></span></span></b></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: center;">
<span lang="PT" style="font-family: "arial";"><b><span class="Apple-style-span" style="color: #990000;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="background-color: white;">O PATINHO FEIO</span></span></span></span></b><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="background-color: white;"><o:p></o:p></span></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5LLOZ-qume71WwLeVGGbqbsCYwh24ogyQbp8QR3uFRuIB5GlLHFSp65vaSCzhDdgHg932hFVIwevCbJm-_blwY3YLHnbpuNuf-wbqMWPCzovIX-tPdBVI-ggDvirReqY1M3iZubkFen4/s1600/pato.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="308" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5LLOZ-qume71WwLeVGGbqbsCYwh24ogyQbp8QR3uFRuIB5GlLHFSp65vaSCzhDdgHg932hFVIwevCbJm-_blwY3YLHnbpuNuf-wbqMWPCzovIX-tPdBVI-ggDvirReqY1M3iZubkFen4/s640/pato.jpg" width="490" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/_RDSfUbwKmvA/TMHJN2KtsYI/AAAAAAAAAes/L49pjqzMCJY/s1600/duck.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="background-color: white;"></span></span></a></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: center;">
<span lang="PT" style="font-family: "arial"; font-size: 11pt;"><b><span class="Apple-style-span" style="color: #990000;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="background-color: white;"><br />
</span> </span><span class="Apple-style-span" style="background-color: white;"> </span></span></b></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="background-color: white;"><br />
</span> </span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<span lang="PT" style="font-family: "arial"; font-size: 11pt;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="background-color: white;">A mamãe pata tinha escolhido um lugar ideal para fazer seu ninho: um cantinho bem protegido, no meio da folhagem, perto do rio que contornava o velho castelo. Mais adiante estendiam-se o bosque e um lindo jardim florido. Naquele lugar sossegado, a pata agora aquecia pacientemente seus ovos. Por fim, após a longa espera, os ovos se abriram um após o outro, e das cascas rompidas surgiram, engraçadinhos e miúdos, os patinhas amarelos que, imediatamente, saltaram do ninho. Porém um dos ovos ainda não se abrira; era um ovo grande, e a pata pensou que não o chocara o suficiente. Impaciente, deu umas bicadas no ovão e ele começou a se romper. No entanto, em vez de um patinho amarelinho saiu uma ave cinzenta e desajeitada. Nem parecia um patinho.<br />
Para ter certeza de que o recém-nascido era um patinho, e não outra ave, a mãe-pata foi com ele até o rio e o obrigou a mergulhar junto com os outros. Quando viu que ele nadava com naturalidade e satisfação, suspirou aliviada. Era só um patinho muito, muito feio. Tranqüilizada, levou sua numerosa família para conhecer os outros animais que viviam nos jardins do castelo. Todos parabenizaram a pata: a sua ninhada era realmente bonita. Exceto um. O horroroso e desajeitado das penas cinzentas!<br />
— É grande e sem graça! — falou o peru.<br />
— Tem um ar abobalhado — comentaram as galinhas. <br />
O porquinho nada disse, mas grunhiu com ar de desaprovação. Nos dias que se seguiram, as coisas pioraram. Todos os bichos, inclusive os patinhos, perseguiam a criaturinha feia. A pata, que no princípio defendia aquela sua estranha cria, agora também sentia vergonha e não queria tê-lo em sua companhia. O pobre patinho crescia só, malcuidado e desprezado. Sofria. As galinhas o bicavam a todo instante, os perus o perseguiam com ar ameaçador e até a empregada, que diariamente levava comida aos bichos, só pensava em enxotá-lo. Um dia, desesperado, o patinho feio fugiu. Queria ficar longe de todos que o perseguiam. Caminhou, caminhou e chegou perto de um grande brejo, onde viviam alguns marrecos. Foi recebido com indiferença: ninguém ligou para ele. Mas não foi maltratado nem ridicularizado; para ele, que até agora só sofrera, isso já era o suficiente.<br />
Infelizmente, a fase tranqüila não durou muito. Numa certa madrugada, a quietude do brejo foi interrompida por um tumulto e vários disparos: tinham chegado os caçadores! Muitos marrequinhos perderam a vida. Por um milagre, o patinho feio conseguiu se salvar, escondendo-se no meio da mata. Depois disso, o brejo já não oferecia segurança; por isso, assim que cessaram os disparos, o patinho fugiu de lá. <br />
Novamente caminhou, caminhou, procurando um lugar onde não sofresse. Ao entardecer chegou a uma cabana. A porta estava entreaberta, e ele conseguiu entrar sem ser notado. Lá dentro, cansado e tremendo de frio, se encolheu num cantinho e logo dormiu. Na cabana morava uma velha, em companhia de um gato, especialista em caçar ratos, e de uma galinha, que todos os dias botava o seu ovinho. Na manhã seguinte, quando a dona da cabana viu o patinho dormindo no canto, ficou toda contente.<br />
— Talvez seja uma patinha. Se for, cedo ou tarde botará ovos, e eu poderei preparar cremes, pudins e tortas, pois terei mais ovos. Estou com muita sorte! <br />
Mas o tempo passava, e nenhum ovo aparecia. A velha começou a perder a paciência. A galinha e o gato, que desde o começo não viam com bons olhos recém-chegado, foram ficando agressivos e briguentos. Mais uma vez, o coitadinho preferiu deixar a segurança da cabana e se aventurar pelo mundo. Caminhou, caminhou e achou um lugar tranqüilo perto de uma lagoa, onde parou. Enquanto durou a boa estação, o verão, as coisas não foram muito mal. O patinho passava boa parte do tempo dentro da água e lá mesmo encontrava alimento suficiente. Mas chegou o outono. As folhas começaram a cair, bailando no ar e pousando no chão, formando um grande tapete amarelo. O céu se cobriu de nuvens ameaçadoras e o vento esfriava cada vez mais. Sozinho, triste e esfomeado, o patinho pensava, preocupado, no inverno que se aproximava. Num final de tarde, viu surgir entre os arbustos um bando de grandes e lindíssimas aves. Tinham as plumas alvas, as asas grandes e um longo pescoço, delicado e sinuoso: eram cisnes, emigrando na direção de regiões quentes. Lançando estranhos sons, bateram as asas e levantaram vôo, bem alto. O patinho ficou encantado, olhando a revoada, até que ela desaparecesse no horizonte. Sentiu uma grande tristeza, como se tivesse perdido amigos muito queridos. Com o coração apertado, lançou-se na lagoa e nadou durante longo tempo. Não conseguia tirar o pensamento daquelas maravilhosas criaturas, graciosas e elegantes. Foi se sentindo mais feio, mais sozinho e mais infeliz do que nunca. Naquele ano, o inverno chegou cedo e foi muito rigoroso. O patinho feio precisava nadar ininterruptamente, para que a água não congelasse em volta de seu corpo, criando uma armadilha mortal. Mas era uma luta contínua e sem esperança. Um dia, exausto, permaneceu imóvel por tempo suficiente para ficar com as patas presas no gelo.<br />
— Agora morrerei — pensou. — Assim, terá fim todo meu sofrimento.<br />
Fechou os olhos, e o último pensamento que teve antes de cair num sono parecido com a morte foi para as grandes aves brancas. Na manhã seguinte, bem cedo, um camponês que passava por aqueles lados viu o pobre patinho, já meio morto de frio. Quebrou o gelo com um pedaço de pau, libertou o pobrezinho e levou-o para sua casa. Lá o patinho foi alimentado e aquecido, recuperando um pouco de suas forças. Logo que deu sinais de vida, os filhos do camponês se animaram:<br />
— Vamos fazê-lo voar! <br />
— Vamos escondê-lo em algum lugar!<o:p></o:p></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT" style="font-family: "arial"; font-size: 11pt;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="background-color: white;">E seguravam o patinho, apertavam-no, esfregavam-no. Os meninos não tinham más intenções; mas o patinho, acostumado a ser maltratado, atormentado e ofendido, se assustou e tentou fugir. Fuga atrapalhada! Caiu de cabeça num balde cheio de leite e, esperneando para sair, derrubou tudo. A mulher do camponês começou a gritar, e o pobre patinho se assustou ainda mais. Acabou se enfiando no balde da manteiga, engordurando-se até os olhos e, finalmente se enfiou num saco de farinha, levantando uma poeira sem fim. A cozinha parecia um campo de batalha. Fora de si, a mulher do camponês pegara a vassoura e procurava golpear o patinho. As crianças corriam atrás do coitadinho, divertindo-se muito. Meio cego pela farinha, molhado de leite e engordurado de manteiga, esbarrando aqui e ali, o pobrezinho por sorte conseguiu afinal encontrar a porta e fugir, escapando da curiosidade das crianças e da fúria da mulher. Ora esvoaçando, ora se arrastando na neve, ele se afastou da casa do camponês e somente parou quando lhe faltaram as forças. Nos meses seguintes, o patinho viveu num lago, se abrigando do gelo onde encontrava relva seca. Finalmente, a primavera derrotou o inverno. Lá no alto, voavam muitas aves. Um dia, observando-as, o patinho sentiu um inexplicável e incontrolável desejo de voar. Abriu as asas, que tinham ficado grandes e robustas, e pairou no ar. Voou. Voou. Voou longamente, até que avistou um imenso jardim repleto de flores e de árvores; do meio das árvores saíram três aves brancas. O patinho reconheceu as lindas aves que já vira antes, e se sentiu invadir por uma emoção estranha, como se fosse um grande amor por elas.<br />
— Quero me aproximar dessas esplêndidas criaturas — murmurou. — Talvez me humilhem e me matem a bicadas, mas não importa. É melhor morrer perto delas do que continuar vivendo atormentado por todos.<br />
Com um leve toque das asas, abaixou-se até o pequeno lago e pousou tranqüilamente na água.<br />
— Podem matar-me, se quiserem — disse, resignado, o infeliz.<br />
E abaixou a cabeça, aguardando a morte. Ao fazer isso, viu a própria imagem refletida na água, e seu coração entristecido deu um pulo. O que via não era a criatura desengonçada, cinzenta e sem graça de outrora. Enxergava as penas brancas, as grandes asas e um pescoço longo e sinuoso. Ele era um cisne! Um cisne, como as aves que tanto admirava.<br />
— Bem-vindo entre nós! — disseram-lhe os três cisnes, curvando os pescoços, em sinal de saudação. <br />
Aquele que num tempo distante tinha sido um patinho feio, humilhado, desprezado e atormentado se sentia agora tão feliz que se perguntava se não era um sonho! Mas, não! Não estava sonhando. Nadava em companhia de outros, com o coração cheio de felicidade. Mais tarde, chegaram ao jardim três meninos, para dar comida aos cisnes. O menorzinho disse, surpreso:<br />
— Tem um cisne novo! E é o mais belo de todos! E correu para chamar os pais.<br />
— É mesmo uma esplêndida criatura! — disseram os pais.<br />
E jogaram pedacinhos de biscoito e de bolo. Tímido diante de tantos elogios, o cisne escondeu a cabeça embaixo da asa. Talvez um outro, em seu lugar, tivesse ficado envaidecido. Mas não ele. Seu coração era muito bom, e ele sofrera muito, antes de alcançar a sonhada felicidade!</span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<span lang="PT" style="font-family: "arial"; font-size: 11pt;"><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="background-color: white;"><br />
</span> </span><span class="Apple-style-span" style="background-color: white;"> </span></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span lang="PT" style="font-family: "arial"; font-size: 11pt;"><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="background-color: white;"><br />
</span> </span><span class="Apple-style-span" style="background-color: white;"> </span></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span lang="PT" style="font-family: "arial";"><span class="Apple-style-span" style="color: #990000;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;"><b><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="background-color: white;">PROJETO</span></span></b></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLLzy5xacIO5QUlZolsurbs8IHnztQLCQ41qml1EJOW0_XfWFWhWPtGkg-UcEbjMZMUP9eMhjrWxNCFd1yC_I4ErHk_TimlKCaDY9to3My7uev64GdgZuzC42WT7xwT6OME8Vq3E3RqTI/s1600/kinder+1.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLLzy5xacIO5QUlZolsurbs8IHnztQLCQ41qml1EJOW0_XfWFWhWPtGkg-UcEbjMZMUP9eMhjrWxNCFd1yC_I4ErHk_TimlKCaDY9to3My7uev64GdgZuzC42WT7xwT6OME8Vq3E3RqTI/s640/kinder+1.JPG" width="640" /></a></div>
<span lang="PT" style="font-family: "arial";"><span class="Apple-style-span" style="color: #990000;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;"><b><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="background-color: white;"><br />
</span> </span><span class="Apple-style-span" style="background-color: white;"> </span></b></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span lang="PT" style="font-family: "arial";"><span class="Apple-style-span" style="color: #990000;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="background-color: white;"><b></b></span></span></span></span></span></div>
<span class="Apple-style-span" style="color: #990000;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="background-color: white;"><b></b></span></span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="color: #990000;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: white;"><b></b></span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="color: #990000;"><b></b></span><br />
<div class="MsoNormal">
<span class="Apple-style-span" style="color: #990000;"><b><span lang="PT" style="font-family: "arial"; font-size: 11pt; letter-spacing: 0.6pt;"><span class="Apple-style-span" style="color: black;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="background-color: white;">As áreas em que a Educação Infantil que determinam as aprendizagens, aplicando-as á história do Patinho Feio, são as seguintes:<o:p></o:p></span></span></span></span></span></b></span></div>
<ul style="margin-top: 0cm;" type="disc">
<li class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="color: #990000;"><b><span lang="PT" style="font-family: "arial"; font-size: 11pt; letter-spacing: 0.6pt;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: white;">Formação Pessoal e Social –</span></span><span lang="PT" style="font-family: "arial"; font-size: 11pt; letter-spacing: 0.6pt;"><span class="Apple-style-span" style="color: black;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="background-color: white;"><b><span class="Apple-style-span" style="color: #990000;"> </span></b>esta área é apenas contemplada na educação pré-escolar dada a sua importância neste nível educativo, em que as crianças têm oportunidade de participar num grupo e de iniciar a aprendizagem de atitudes e valores que lhes permitam tornar-se cidadãos solidários e críticos. Nesta área, que tem continuidade nos outros ciclos enquanto educação para a cidadania, acontecem algumas aprendizagens globais que lhe são próprias. Aplica-se a condiçào pessoal e social do Patinho em nossa história, conversando com as crianças, sobre a apareência, a diversidade física e familiar. Abordar temas como bullyng, aceitação e tolerância com as diferenças, é de perfeita compreensão e aplicação mesmo com as crianças menores. <o:p></o:p></span></span></span></span></span></b></span></li>
<span class="Apple-style-span" style="color: #990000;"><b>
<li class="MsoNormal"><span lang="PT" style="font-family: "arial"; font-size: 11pt; letter-spacing: 0.6pt;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: white;">Expressão e Comunicação –</span></span><span lang="PT" style="font-family: "arial"; font-size: 11pt; letter-spacing: 0.6pt;"><span class="Apple-style-span" style="color: black;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="background-color: white;"> nesta área surgem separadamente os seus diferentes domínios. No domínio das Expressões são diferenciadas as suas diferentes vertentes: Motora, Plástica, Musical, Dramática, neste caso designada por Expressão Dramática/Teatro, tendo-se acrescentado a Dança que tem relações próximas com a Expressão Motora e Musical. As metas propostas para estas várias vertentes estão organizadas de acordo com domínios de aprendizagem que são comuns a todo o ensino artístico ao longo da escolaridade básica. Por seu turno, a estrutura da Expressão Motora corresponde à que é adoptada para a Educação Física Motora do 1º ciclo. Estas opções decorrem da intenção de progressão, articulação e continuidade que presidiu à elaboração destas metas. É possível oraganizar atividades de pintura e colagem, definindo texturas (penas macias comparadas a texturas ásperas), cores (colorindo os patinhos), posição (dentro e fora do lago, perto e longe da mamãe pata). As crianças podem representar a história com músicas do tema, com narração da professora ou com um teatrinho.<o:p></o:p></span></span></span></span></span></li>
<li class="MsoNormal"><span lang="PT" style="font-family: "arial"; font-size: 11pt; letter-spacing: 0.6pt;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: white;">Linguagem Oral e Abordagem da Escrita –</span></span><span lang="PT" style="font-family: "arial"; font-size: 11pt; letter-spacing: 0.6pt;"><span class="Apple-style-span" style="color: black;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="background-color: white;"> esta área corresponde à Língua Portuguesa nos outros ciclos e inclui não só as aprendizagens relativas à linguagem oral, mas também as relacionadas com compreensão do texto escrito lido pelo adulto, e ainda as que são indispensáveis para iniciar a aprendizagem formal da leitura e da escrita. A palavra PATO pode ser montada e remontada. Também é interessante realizar com as crianças uma pesquisa, buscando e colorindo as letras de PATO nos nomes próprios dos alunos. Que outras palavras podem ser formadas partindo da palavra PATO?<o:p></o:p></span></span></span></span></span></li>
<li class="MsoNormal"><span lang="PT" style="font-family: "arial"; font-size: 11pt; letter-spacing: 0.6pt;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: white;">Matemática –</span></span><span lang="PT" style="font-family: "arial"; font-size: 11pt; letter-spacing: 0.6pt;"><span class="Apple-style-span" style="color: black;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="background-color: white;"> esta área contempla as aprendizagens fundamentais neste campo do conhecimento, distribuídas também pelos grandes domínios de aprendizagem que estruturam a aprendizagem da Matemática nos diferentes ciclos. É divertido montar patinhos com figuras geométricas recortadas, contar os patinhos montados, organizá-los por ordem de tamanho, enumerá-los, embaralhá-los e novamente oragnizá-los por ordem numérica.<o:p></o:p></span></span></span></span></span></li>
<li class="MsoNormal"><span lang="PT" style="font-family: "arial"; font-size: 11pt; letter-spacing: 0.6pt;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: white;">Conhecimento do Mundo –</span></span><span lang="PT" style="font-family: "arial"; font-size: 11pt; letter-spacing: 0.6pt;"><span class="Apple-style-span" style="color: black;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="background-color: white;"> esta área abarca o início das aprendizagens nas várias ciências naturais e humanas, tem continuidade no Estudo do Meio no 1º ciclo e inclui, tal como este, de forma integrada, o contributo de diferentes áreas científicas (Ciências Naturais, Geografia e História). Que tipo de animal o PATO pode ser classificado? Quais são as características dos animais ovíparos? Quais são as diferenças entre os animais domésticos e selvagens? O que caracteriza um ser vivo, quais os cuidados para seu desenvolvimento?<o:p></o:p></span></span></span></span></span></li>
<li class="MsoNormal"><span lang="PT" style="font-family: "arial"; font-size: 11pt; letter-spacing: 0.6pt;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: white;">CONCLUSÃO-</span></span><span lang="PT" style="font-family: "arial"; font-size: 11pt; letter-spacing: 0.6pt;"><span class="Apple-style-span" style="color: black;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="background-color: white;"> Para conclusão do projeto, os alunos podem apresentar um teatrinho ou um musical, fazendo uso de fantasias confeccionadas com materiais recicláveis, tais como: papelão (estrutura), papel higiênico colorido pelos alunos (penas), árvores de garrafas pet, um lago de restos de mebalagens. O visula fica colorido, muito barato e incentiva entre as crianças a reciclagem de produtos que eles consomem diariamente. Pode ser realizada, paralelamente, uam exposição de trabalhos e fotos do projeto para serem apreciados antes e após o evento.</span></span></span></span></span></li>
</b></span></ul>
<div style="text-align: center;">
<span class="Apple-style-span" style="color: #990000;"><b><span class="Apple-style-span" style="color: black;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="background-color: white;"><br />
</span> </span><span class="Apple-style-span" style="background-color: white;"> </span></i></span></span></b></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="color: #990000;"><b><span class="Apple-style-span" style="color: black;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="background-color: white;"><br />
</span></span></i></span></span></b></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span class="Apple-style-span" style="color: #990000;"><b><span class="Apple-style-span" style="color: black;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="background-color: white;"><br />
</span> </span><span class="Apple-style-span" style="background-color: white;"> </span></i></span></span></b></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="color: #990000;"><b><span class="Apple-style-span" style="color: black; font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 15px; font-weight: normal;"><br />
</span></span></b></span></div>
</div>
Ligiahttp://www.blogger.com/profile/07225217092561635408noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5122199793670305499.post-70312983907737065662010-10-18T14:28:00.000-07:002017-11-27T14:36:09.636-08:00A Importância da Cultura na Formação do Cidadão<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqNbK3276kxO6CCMPnGJQbsC_BzzHuB1fd8HKt3_a9Td9GbxqPj6lZVbYcqyFydE-7oDWd6_mIfbFzS9cDtAxLtrRZnNN5_bn3fnoysOarLusyvAUqkbhFAM1VwI2yvcOf7ImLsShAfxc/s1600/lendo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="412" data-original-width="732" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqNbK3276kxO6CCMPnGJQbsC_BzzHuB1fd8HKt3_a9Td9GbxqPj6lZVbYcqyFydE-7oDWd6_mIfbFzS9cDtAxLtrRZnNN5_bn3fnoysOarLusyvAUqkbhFAM1VwI2yvcOf7ImLsShAfxc/s640/lendo.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; line-height: 13.5pt; text-align: right;">
<br /></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 13.5pt; text-align: justify;">
<strong><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;">CULTURA</span></span></span></span></strong><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;"><o:p></o:p></span></span></span></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 13.5pt; text-align: justify;">
<strong><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;"><br />
</span></span><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;"> </span></span></span></span></strong></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 13.5pt; text-align: justify;">
<span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;">A cultura – somatória de costumes, tradições e valores - é um jeito próprio de ser, estar e sentir o mundo, ‘jeito’ este que leva o indivíduo a fazer, ou a expressar-se, de forma característica.<o:p></o:p></span></span></span></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 13.5pt; text-align: justify;">
<span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;">Ora, SER é também PERTENCER – a algum lugar, a alguma fé ou a um grupo, seja família, amigos ou povo.<o:p></o:p></span></span></span></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 13.5pt; text-align: justify;">
<span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;">Daí ser a cultura um forte agente de identificação pessoal e social, um modelo de comportamento que integra segmentos sociais e gerações, uma terapia efetiva que desperta os recursos internos do indivíduo e fomenta sua interação com o grupo e um fator essencial na promoção da saúde, na medida em que o indivíduo se realiza como pessoa e expande suas potencialidades.<o:p></o:p></span></span></span></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 13.5pt; text-align: justify;">
<span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;">A percepção individual do mundo é influenciada pelo grupo. Aquilo que o grupo aprova ou valoriza tende a ser selecionado na percepção pessoal; já o que é rejeitado ou indiferente aos valores do grupo tem menor possibilidade de ser selecionado pela percepção do sujeito – e se for significativa para o sujeito, este o guarda para si ou o elabora de forma a adaptá-lo aos valores grupais, seja de foram lúdica, simbólica ou distorcida, no intuito de evitar a censura coletiva.<o:p></o:p></span></span></span></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 13.5pt; text-align: justify;">
<span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;">O indivíduo que consegue burlar a censura grupal e introduzir nela uma significativa mudança de valores adquire o poder de influenciar a História, daí o dizer-se que ‘os poetas são profetas’. Explica-se, assim, o medo que os governos autoritários e ditatoriais tem da elite cultural a a perseguição política acirrada que os representantes da cultura tem sofrido através dos séculos – por exemplo, queima de livros e de sábios nas fogueiras da Inquisição, acusados de bruxaria e de pacto com o demônio.<o:p></o:p></span></span></span></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 13.5pt; text-align: justify;">
<span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;">Os povos evoluem através de mudanças significativas em sua cultura e as mudanças acontecem rapidamente quando o clima político é de liberdade; caso contrário demora apenas mais uma pouquinho, o tempo de o pensamento, que é livre, romper os grilhões da intolerância.<o:p></o:p></span></span></span></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 13.5pt; text-align: justify;">
<span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;"><br />
</span></span><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;"> </span></span></span></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 13.5pt; text-align: justify;">
<strong><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;">A CULTURA E A IDENTIDADE PESSOAL</span></span></span></span></strong><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;"><o:p></o:p></span></span></span></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 13.5pt; text-align: justify;">
<span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;"><br />
</span></span><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;"> </span></span></span></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 13.5pt; text-align: justify;">
<span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;">Quem sou?<o:p></o:p></span></span></span></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 13.5pt; text-align: justify;">
<span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;">A identidade alicerça-se em capacidades e em valores, no que somos capazes de compreender do mundo e no significado que damos às nossas vidas. Destaco a seguir quatro processos de a cultura influir na identidade personalizando a atuação individual:<o:p></o:p></span></span></span></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 13.5pt; text-align: justify;">
<strong><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;"><br />
</span></span><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;"> </span></span></span></span></strong></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 13.5pt; text-align: justify;">
<strong><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;">O agente cultural:</span></span></span></span></strong><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;"><o:p></o:p></span></span></span></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 13.5pt; text-align: justify;">
<span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;"><br />
</span></span><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;"> </span></span></span></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 13.5pt; text-align: justify;">
<span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;">O artista, seja ele escritor, pintor, cantor, compositor – e também o esportista – sente-se alguém. Alguém que é respeitado pelo que é capaz de realizar, e, na velhice, mesmo se incapaz de criar, por limitações decorrentes da idade (mãos trêmulas, declínio da voz, fraqueza muscular etc) é amiúde solicitado a transmitir suas vivências aos mais jovens. Desta forma, o indivíduo sente-se útil e é gratificante recordar as glórias passadas sentindo que contribui ainda para estimular e incentivar o ideal de uma vida.<o:p></o:p></span></span></span></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 13.5pt; text-align: justify;">
<strong><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;"><br />
</span></span><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;"> </span></span></span></span></strong></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 13.5pt; text-align: justify;">
<strong><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;">O propagador cultural:</span></span></span></span></strong><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;"><o:p></o:p></span></span></span></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 13.5pt; text-align: justify;">
<span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;"><br />
</span></span><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;"> </span></span></span></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 13.5pt; text-align: justify;">
<span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;">Há indivíduos que não criam, mas apreciam o belo, dedicando suas vidas a promover cultura. Assim, diz-se que ‘o crítico literário é um autor frustrado’, aforisma que pode ser estendido aos comentaristas de arte e de esportes, bem como às demais atividades críticas. Os mecenas são outra categoria de pessoas que extraem prazer estético da arte que promovem e não são capazes de criar.<o:p></o:p></span></span></span></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 13.5pt; text-align: justify;">
<span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;">Há que citar os que comercializam a arte, vendendo ou comprando os produtos culturais, grupo hoje em dia acrescido dos profissionais da mídia, com o poder de promoverem no mercado o que lhe convém, à revelia da qualidade. Ainda que interesses de lucro interfiram ou entravem a promoção dos produtos bons, em última análise esses entraves econômicos agem como um desafio motivador, e o julgamento de valor fica para a posteridade: o joio e o trigo separam-se aos olhos da geração futura e os grandes gênios, que em vida passaram privações e até morreram esquecidos, recebem seu reconhecimento a posteriori. A História está cheia de exemplos de ‘vitórias’ fugazes, hoje relegadas ao esquecimento, e de autores e pintores geniais desprezados em vida.<o:p></o:p></span></span></span></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 13.5pt; text-align: justify;">
<span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;">Assim, agentes culturais diversos dão significado a suas vidas organizando, promovendo e divulgando eventos vários.<o:p></o:p></span></span></span></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 13.5pt; text-align: justify;">
<span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;"><br />
</span></span><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;"> </span></span></span></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 13.5pt; text-align: justify;">
<strong><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;">O espectador cultural:</span></span></span></span></strong><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;"><o:p></o:p></span></span></span></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 13.5pt; text-align: justify;">
<strong><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;"><br />
</span></span><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;"> </span></span></span></span></strong></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 13.5pt; text-align: justify;">
<span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;">E finalmente, há aquele que não cria nem promove e que no entanto aprecia intensamente a arte. Indivíduos assim identificam-se entre si e organizam-se em fãs clubes, cuja penetração varia desde o bate-papo informal com os amigos até a distribuição de zines e elaboração de congressos ou entidades mais ou menos sofisticadas, com a finalidade de admirar e cultuar o ídolo. Cito como exemplo o grupo de admiradores da série Jornada nas Estrelas.<o:p></o:p></span></span></span></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 13.5pt; text-align: justify;">
<span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;">Uma categoria em especial destaca-se por sua importância no resgate cultural de certas épocas ou certos ídolos: os colecionadores. O prazer de colecionar começa pela identificação com o ídolo, passa pelo orgulho de possuir objetos raros e culmina na satisfação de deter e divulgar conhecimento. Colecionadores contribuem significativamente para a preservação e para o resgate cultural de uma época ou arte específica.<o:p></o:p></span></span></span></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 13.5pt; text-align: justify;">
<span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;">Assim, na questão da identidade, a cultura elabora a identidade de quem faz, de quem divulga e de quem conhece um aspecto determinado dessa cultura. Enfim, ser alguém capaz – seja de fazer, de divulgar ou de conhecer arte – estabelece uma identidade pessoal que efetivamente enriquece uma existência.<o:p></o:p></span></span></span></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 13.5pt; text-align: justify;">
<span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;"><br />
</span></span><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;"> </span></span></span></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 13.5pt; text-align: justify;">
<strong><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;">O alienado cultural</span></span></span></span></strong><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;"><o:p></o:p></span></span></span></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 13.5pt; text-align: justify;">
<strong><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;"><br />
</span></span><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;"> </span></span></span></span></strong></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 13.5pt; text-align: justify;">
<span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;">Este é um agente às avessas, alguém que denuncia a incapacidade daquela sociedade em particular promover a integração de certos segmentos ou indivíduos. Freqüente nos governos ditatoriais, o alienado cultural evidencia a exclusão social, a opressão e a manipulação de segmentos menos poderosos nem por isso menos numerosos da sociedade.<o:p></o:p></span></span></span></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 13.5pt; text-align: justify;">
<span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;">Se a alienação cultural é um sintoma, o é antes de um doença social do que individual. Freqüentemente o alienado cultural expressa-se por meios próprios alternativos, através de uma sub-cultura, que as elites dominantes desvalorizam, desprezam e que podem adquirir proporções de verdadeira rebelião cultural. Foi o caso do movimento Impressionista na pintura, na França, e da Semana de Arte Moderna de 1922 no Brasil. E nesses casos pode ocorrer o fenômeno da ‘contra-cultura’. <o:p></o:p></span></span></span></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 13.5pt; text-align: justify;">
<span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;">Atualmente temos grafiteiros, descendentes diretos de pichadores marginalizados, que se autodenominam ‘cultura de rua’. E também os raps, as danças de rua, entre outros.<o:p></o:p></span></span></span></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 13.5pt; text-align: justify;">
<span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;">Esta polarização entre a elite e os excluídos dá origem a um movimento pendular entre os extremos da comunidade de tal sorte que a História da arte é a história de uma seqüência de movimentos de polaridade: depois do romantismo segue-se o realismo, após longos períodos de valorização do espiritual, segue-se um longo período de valorização do carnal etc.<o:p></o:p></span></span></span></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 13.5pt; text-align: justify;">
<span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;"><br />
</span></span><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;"> </span></span></span></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 13.5pt; text-align: justify;">
<strong><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;">A CULTURA A IDENTIDADE SOCIAL</span></span></span></span></strong><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;"><o:p></o:p></span></span></span></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 13.5pt; text-align: justify;">
<strong><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;"><br />
</span></span><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;"> </span></span></span></span></strong></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 13.5pt; text-align: justify;">
<span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;">Quem mais?<o:p></o:p></span></span></span></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 13.5pt; text-align: justify;">
<span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;">A consciência de SER pode gerar solidão caso não haja a consciência de PERTENCER, ou seja, de compartilhar a existência com outros.<o:p></o:p></span></span></span></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 13.5pt; text-align: justify;">
<span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;">Assim, o conhecimento de que outros também fazem, divulgam e apreciam o mesmo que o indivíduo, é o meio de integrá-lo à sociedade. Ser poeta é bom, mas ser um poeta brasileiro entre outros poetas brasileiros é melhor. A comparação inevitável com os outros é desafiadora e motivadora. Diga-se o mesmo para qualquer outra modalidade cultural. Ao prazer de criar, soma-se o prazer de cultivar um estilo próprio. Já não se trata mais de criar, divulgar ou apreciar arte, mas de criar, divulgar ou apreciar sob uma ótica diferente, peculiar, personalizada.<o:p></o:p></span></span></span></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 13.5pt; text-align: justify;">
<span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;">Esta identidade cultural, em diferentes níveis, vai alicerçando a consciência do povo. Fala-se e vivencia-se um música brasileira, porém há ritmos baianos e, dentro da música regionalista baiana, aprecia-se esta ou aquele determinada tendência. Nem por isso deixamos de sentir que existe uma musicalidade comum a todos os povos e a todas as eras, pois, além de universal, a música é transcendental, ou seja, dá-nos a sensação de união com a divindade.<o:p></o:p></span></span></span></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 13.5pt; text-align: justify;">
<span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;">Esse sentimento de transceder o espaço e o tempo está presente em todas as formas de manifestação cultural. É um sentimento atávico, inerente à espécie.<o:p></o:p></span></span></span></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 13.5pt; text-align: justify;">
<span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;">Este atavismo é decorrência da necessidade de comunicação, pois quem vive, comunica-se, e o homem que se comunica, o faz necessariamente através de certos meios e símbolos. Ora, a existência de meios e símbolos de comunicação são, em si, o alicerce da cultura – o jeito de ser – de um grupo.<o:p></o:p></span></span></span></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 13.5pt; text-align: justify;">
<span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;">A formação cultural de um grupo estabelece-se alicerçada nos fatores climáticos e geográficos inicialmente, passando pelas atividades de sobrevivência mais adequadas àquele grupo, pelo tipo de alimento disponível, e a seguir pela religião e atividades de lazer que se estabelecem em decorrência das primeiras condições citadas.<o:p></o:p></span></span></span></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 13.5pt; text-align: justify;">
<span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;">Assim, onde há frio, lê-se muito, come-se grande quantidade de gordura, a solidariedade é sinônimo de sobrevivência. Onde há calor exercita-se o corpo, come-se frutas frescas, impera o espírito de aventura. Há uma psicologia das montanhas diversa da psicologia das planícies; o montanhês sente segurança e proteção onde os nativos das planícies percebe perigos desconhecidos; o montanhês sente-se exposto e vulnerável na amplidão que, para o nativo das planícies é a essência mesmo do seu bem-estar no mundo. É o meio influenciando o homem e moldando-o à sua imagem, sendo a seguir também moldado e modificado por ele.<o:p></o:p></span></span></span></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 13.5pt; text-align: justify;">
<span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;">A mídia e as facilidades tecnicológicas modernas diminuíram os contrastes sem anular as diferenças. A comunicação entre os povos estimula a compreensão e o respeito mútuo, e enriquece a humanidade.<o:p></o:p></span></span></span></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 13.5pt; text-align: justify;">
<span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;"><br />
</span></span><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;"> </span></span></span></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 13.5pt; text-align: justify;">
<strong><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;">A CULTURA COMO PONTE ENTRE GERAÇÕES E EXTRATOS SOCIAIS</span></span></span></span></strong><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;"><o:p></o:p></span></span></span></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 13.5pt; text-align: justify;">
<strong><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;"><br />
</span></span><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;"> </span></span></span></span></strong></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 13.5pt; text-align: justify;">
<span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;">O fazer e o admirar a arte, utilizando-a como fator de integração social e formador de identidade, é comportamento transmitido de pai para filho, e começa no berço, ao som das primeiras cantigas de ninar e das primeiras histórias de fadas.<o:p></o:p></span></span></span></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 13.5pt; text-align: justify;">
<span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;">Muito há que se falar sobre as histórias de fadas, a linguagem que os adultos encontram para penetrar no universo infantil.<o:p></o:p></span></span></span></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 13.5pt; text-align: justify;">
<span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;">As histórias de fadas oferecem muito mais do que magia e encantamento à mente de crianças de todas as idades.<o:p></o:p></span></span></span></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 13.5pt; text-align: justify;">
<span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;">Os contos de fadas, trabalhados há séculos por gerações e gerações de crianças, têm uma sabedoria própria e são o veículo ideal para introduzar a criança em seu contexto cultural.<o:p></o:p></span></span></span></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 13.5pt; text-align: justify;">
<span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;">As histórias infantis refletem-se no psiquismo infantil em vários níveis, conscientes e inconscientes. A utilização destas histórias permite uma ampla abordagem da problemática infantil por várias razões:<o:p></o:p></span></span></span></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 13.5pt; text-align: justify;">
<span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;">a - a mais óbvia é a razão estética: sendo agradável, capta a atenção da criança.<o:p></o:p></span></span></span></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 13.5pt; text-align: justify;">
<span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;">b- é uma atividade lúdica que permite o desdobramento do tema utilizando a criatividade e a participação ativa da criança, podendo ser transformada em dramatização simples, peça teatral elaborada, pintura, letra de música e brincadeira de faz-de-conta.<o:p></o:p></span></span></span></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 13.5pt; text-align: justify;">
<span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;">c- contar uma história estabelece e/ou fortalece os vínculos afetivos entre quem conte e quem ouve. Através das interações não verbais que se estabelecem entre o narrador e o ouvinte, cria-se uma cumplicidade, uma empatia que fortalece a sensação de segurança e compreensão do outro por parte do narrador quanto do ouvinte.<o:p></o:p></span></span></span></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 13.5pt; text-align: justify;">
<span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;">d- ouvir histórias auxilia a criança a sentir-se incluída no mundo e integrada à realidade. Como os pais contam para ela que na sua idade ouviam histórias contadas pelos avós, e que ela poderá, por sua vez, contar a seus filhos, a criança pode identificar-se com os pais, projetar-se no futuro, modelar seus comportamentos e perceber-se como um elo vivo na cadeias de gerações. <o:p></o:p></span></span></span></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 13.5pt; text-align: justify;">
<span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;">e- as histórias ampliam o vocabulário infantil e transmitem por estímulos subliminares todo tipo de informação cultural e conhecimentos teóricos sobre a história, a geografia, a religião e os costumes dos povos.<o:p></o:p></span></span></span></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 13.5pt; text-align: justify;">
<span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;">A criança, ao aprender algo com o avô ou outro idoso, adquire respeito pela sabedoria adquirida, admira o outro, valoriza a tradição e deseja para si esta sabedoria enriquecida pelos anos. O ancião, por sua vez, ao ensinar, renova seu conhecimento , ao percebê-lo através dos olhos infantis; revive as boas lembranças, consolida sua auto-estima. No contato entre velhos e jovens verifica-se um enriquecimento mútuo: os velhos melhoram a atenção, a memória, a saúde e o humor; os jovens ganham em paciência e </span></span></span><st1:personname productid="em humildade. Atrav←s" w:st="on"><span class="Apple-style-span" style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;">em humildade. Através</span></span></span></st1:personname><span class="Apple-style-span" style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;"> da cultura, o conflito pode transformar-se em parceria, a tolerância dar lugar à integração dos novos passos no mesmo caminho antigo.<o:p></o:p></span></span></span></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 13.5pt; text-align: justify;">
<span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;">Uma cumplicidade estabelece-se entre pessoas de todas as idades e de todos os extratos sociais frente a uma manifestação cultural. Por meio de um elo invisível, já não se trata mais de ser rico ou pobre, branco, negro ou mestiço, rural ou urbano – trata-se de SER brasileiro, e neste termo ‘brasileiro’, ao som do Hino Nacional, todos sentem-se iguais.<o:p></o:p></span></span></span></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 13.5pt; text-align: justify;">
<span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;">A identificação dos diferentes segmentos da coletividade frente a uma equipe esportiva, defendendo o nome do país nos Jogos Olímpicos, em um campeonato mundial, ou frente a um filme que concorra a uma premiação internacional, cria um forte vínculo ante o qual desaparecem as diferenças menos significativas. Em torno do ideal cultural é possível unificar toda uma nação e motivá-la para um importante trabalho de desenvolvimento social – lembremos o que ocorreu em diversos países após a Segunda Grande Guerra.<o:p></o:p></span></span></span></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 13.5pt; text-align: justify;">
<span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;">No Brasil existem atualmente diversos grupos isolados trabalhando a cultura com a intenção de integrar à sociedade segmentos marginalizados – menores, doentes e idosos. No caso do idoso, os cursos e clubes de lazer para a Terceira Idade são um importante fator de melhora de qualidade de vida.<o:p></o:p></span></span></span></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 13.5pt; text-align: justify;">
<span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;">A solução cultural é a melhor arma de que dispomos para combater os graves problemas socioeconômicos de nosso país, pois a cultura interfere na autoestima de maneira surpreendente, atribuindo valor, identidade, disciplina e motivação para mudar. A cultura proporciona prazer em SER, FAZER e PERTENCER, sendo este o prazer sadio do bem viver, força capaz de contrapor-se ao medonho prazer das drogas e da tendência autodestruição para que se dirigem os excluídos sociais.<o:p></o:p></span></span></span></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 13.5pt; text-align: justify;">
<span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;"><br />
</span></span><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;"> </span></span></span></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 13.5pt; text-align: justify;">
<strong><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;">A CULTURA COMO TERAPIA</span></span></span></span></strong><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;"><o:p></o:p></span></span></span></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 13.5pt; text-align: justify;">
<strong><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;"><br />
</span></span><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;"> </span></span></span></span></strong></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 13.5pt; text-align: justify;">
<span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;">Do grego vem a palavra ‘catarse’, que quer dizer purificação.<o:p></o:p></span></span></span></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 13.5pt; text-align: justify;">
<span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;">A arte é uma forma de catarse, em todas as suas manifestações: literatura, teatro, música, canto, dança, pintura etc. E toda catarse tem um aspecto terapêutico.<o:p></o:p></span></span></span></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 13.5pt; text-align: justify;">
<span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;">Para o artista, a arte é uma forma de liberação emocional, sendo a criação uma forma elaborada e complexa de transformar o sofrimento em beleza, o objeto artistíco sendo a forma de comunicação do mundo interno do artista. Em alguns casos extremos, a solução final: comunicar-se ou enlouquecer. <o:p></o:p></span></span></span></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 13.5pt; text-align: justify;">
<span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;">Também para o espectador, que se projeta na obra admirada, a catarse acontece. E a emoção do esportista, e do torcedor, também são poderosas formas de catarse. Na emoção do momento, protegido pelo simbolismo cultural, pode o indivíduo soltar as emoções represadas em seu cotidiano. Exemplo impressionante de catarse popular aconteceu quando do falecimento de Airton Senna. Todas aquelas lágrimas, seguramente eram mais do que a tristeza pela perda do ídolo. O símbolo cultural tem esta plasticidade de prestar-se a diversas interpretações em vários níveis de complexidade psicológica.<o:p></o:p></span></span></span></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 13.5pt; text-align: justify;">
<span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;">No caso específico da saúde, podemos observar pela época da aposentadoria a eclosão de diversas doenças, com destaque para as depressões, decorrentes do sentimento de inutilidade e pela percepção da proximidade da morte. Também as lutas sociais pelo poder, as frustrações e, as desilusões geram toda sorte de sofrimento moral e físico.<o:p></o:p></span></span></span></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 13.5pt; text-align: justify;">
<span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;">É quando FAZER arte pode consolar aquele que não pode TER e levá-lo ao equilíbrio psíquico por SER alguém.<o:p></o:p></span></span></span></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 13.5pt; text-align: justify;">
<span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;">Grupos que se reúnem por um interesse cultural comum e permitem-se CRIAR obtém excelentes resultados. Ao fazer versos, cantar, pintar, representar, o indivíduo percebe aptidões inexploradas, e, entretido na atividade catártica, abandona o mau-humor, a depressão, esquece as dores, supera limitações e por vezes descobre talentos adormecidos.<o:p></o:p></span></span></span></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 13.5pt; text-align: justify;">
<span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;">A corrida atrás do dinheiro, a luta pela sobrevivência embota aos poucos a sensibilidade. É na aposentadoria que muitos se permitem liberar , ou descobrem pela primeira vez, a criatividade pelo prazer, desvinculada de qualquer vínculo prático ou monetário, e, como a criança, que vive intensamente o presente, o indivíduo recupera o amor pela vida, ingrediente principal da saúde.<o:p></o:p></span></span></span></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 13.5pt; text-align: justify;">
<span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;"><br />
</span></span><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;"> </span></span></span></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 13.5pt; text-align: justify;">
<strong><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;">A CULTURA COMO RESGATE DA CIDADANIA</span></span></span></span></strong><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;"><o:p></o:p></span></span></span></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 13.5pt; text-align: justify;">
<strong><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;"><br />
</span></span><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;"> </span></span></span></span></strong></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 13.5pt; text-align: justify;">
<span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;">Pelo exposto acima, concluímos que a cultura, em todos os seus aspectos, artísticos ou outros, tanto de criação, quanto de admiração e divulgação, tem como resultado fortalecer a identidade pessoal e social do indivíduo, bem como de integrá-lo em sua família e em sua comunidade, fornecendo-lhe, através do bem estar mental e social, condições de bem estar no mundo, ou seja, de saúde, em </span></span></span><em><span class="Apple-style-span" style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;">latu sensu</span></span></span></em><span class="Apple-style-span" style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;">.<o:p></o:p></span></span></span></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 13.5pt; text-align: justify;">
<span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;">O indicíduo comprometido com a cultura é feliz, portanto, pois sua vida adquire um significado útil. </span></span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;">Este é – ou deveria ser – o objetivo da sociedade humana: o bem estar do grupo alicerçada na felicidade de cada um.</span></span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff2cc;"><br /></span></span></span></div>
</div>
Ligiahttp://www.blogger.com/profile/07225217092561635408noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5122199793670305499.post-66040906861416683242010-10-17T19:36:00.000-07:002010-10-17T19:36:52.284-07:00Adriana Partimpim- Sou eu assim sem voce...<object style="BACKGROUND-IMAGE: url(http://i1.ytimg.com/vi/L8duPSi4iRs/hqdefault.jpg)" width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/L8duPSi4iRs?fs=1&hl=pt_BR"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/L8duPSi4iRs?fs=1&hl=pt_BR" width="425" height="344" allowscriptaccess="never" allowfullscreen="true" wmode="transparent" type="application/x-shockwave-flash"></embed></object>Ligiahttp://www.blogger.com/profile/07225217092561635408noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5122199793670305499.post-57114229031441797352010-10-07T14:56:00.000-07:002017-11-27T14:40:28.817-08:00Reforço escolar deve orientar o aluno nos estudos<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "arial"; font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 13px;"><br />
</span></span><br />
<div id="c">
<div style="text-align: justify;">
<i>Especialistas avaliam que uma boa aula de reforço escolar é aquela em que o aluno desenvolve o hábito e a disciplina de estudar em casa. O estudante precisa tomar cuidado para não utilizar o reforço apenas como instrumento para tirar boas notas.</i></div>
</div>
<div class="grupoC2">
<div class="fonte">
</div>
<div class="tmTexto" id="ctrl_texto" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="tmTexto" id="ctrl_texto" style="text-align: center;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTDq-D3Wu1-ryQrEB6YLeNLvlSA8rGFf33namWc8490_GC4H1PU-Evxr50Vc0MRHFEeCS0I6RXadglSxe-mdC_cHW5FU2oYfGv53x2DhqwU7AzHlgAiIIijyQ3-uIY8459t_BqEwvJ7Mk/s1600/estuda.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="683" data-original-width="1024" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTDq-D3Wu1-ryQrEB6YLeNLvlSA8rGFf33namWc8490_GC4H1PU-Evxr50Vc0MRHFEeCS0I6RXadglSxe-mdC_cHW5FU2oYfGv53x2DhqwU7AzHlgAiIIijyQ3-uIY8459t_BqEwvJ7Mk/s640/estuda.jpg" width="640" /></a></div>
<br /></div>
<div class="tmTexto" id="ctrl_texto" style="text-align: center;">
<br /></div>
<script>
</script> </div>
<div id="corpoNoticia">
<div style="text-align: justify;">
Bom desempenho nas matérias escolares, disciplina e organização para estudar são as principais lições que o aluno deve procurar nas escolas e professores que atuam no setor de reforço escolar. Porém o aluno deve estar atento aos profissionais do setor que apenas auxiliam o aluno a tirar notas altas na prova e não o incentivam a criar o hábito de estudar em casa. Especialistas no assunto afirmam que qualquer criança ou jovem com força de vontade consegue se concentrar nos estudos e assimilar melhor as lições. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A diretora da Escola Vesper, Nívea Gomes Basili, explica que a metodologia utilizada pela escola é a psicopedagogia, que mistura o aprendizado de lições teóricas e práticas com incentivo dado pelos professores e coordenadores para que o aluno desenvolva sua auto-confiança e capacidade de se organizar nos estudos. É fundamental motivar o aluno a desenvolver sua capacidade de aprendizado e de comportamento frente aos estudos, como organização e disciplina. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A duração dos cursos de reforço escolar depende do desempenho do aluno. A chefe do departamento de difusão do Kumon, Silvia Chiota avalia como principal vantagem das aulas de reforço escolar o desenvolvimento da disciplina e da organização do estudo das matérias na escola e em casa. Silvia Chiota explica que o aluno aprende a se concentrar nos estudos, nas leituras diárias e ganha confiança e desenvoltura na hora de realizas as tarefas acadêmicas, sejam elas feitas em casa ou na escola. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
As escolas também ressaltam a importância de um acompanhamento individual e um planejamento personalizado de acordo com a necessidade e dificuldades de cada aluno. Conhecendo os problemas que o aluno apresenta, pode-se fazer um planejamento de aulas e material didático para atingiras metas desejadas. "Cada aluno apresenta uma dificuldade diferente, alguns buscam apenas aperfeiçoamento na matéria enquanto outros não conseguem desenvolver sua capacidade", explica a diretora da Escola Vesper. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Reforço escolar não deve servir de "muleta". </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O coordenador de orientação vocacional do Colégio Bandeirantes, Roberto Nasser, alerta as crianças e adolescentes a não utilizarem professores ou escolas de reforço escolar apenas como auxílio para tirar notas altas ou apenas quando tem dificuldades em determinada matéria. "O estudo particular é indicado para alunos que têm deficiências de se concentrar nos estudos ou algum problema psicológico. Esses alunos precisam ganhar autonomia e criar o hábito de estudar em casa", explica. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Outra dica do coordenador é para a escolha do profissional ou da instituição de reforço escolar. Roberto Nasser alerta que jovens e crianças podem ser vítimas de professores que visam apenas ao ganho financeiro imediato, apresentando várias deficiências nas aulas e ausentes como educadores, tarefa que engloba o desenvolvimento da motivação para o estudo. "O professor deve estimular o aluno a estudar sozinho e não apenas servir de muleta quando ele precisar tirar nota na prova", explica. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Força de vontade e equilíbrio na divisão do tempo </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os especialistas concordam que, além do incentivo dado por parte dos educadores, o jovem ou a criança precisa ter força de vontade e criar o hábito de estudar em casa. "Basta separar alguns minutos para relembrar o que foi passado em aula ou para fazer exercícios em casa. O aluno vai perceber que seu desempenho vai melhorar", avisa a diretora da Vesper. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Para o coordenador de orientação vocacional do Colégio Bandeirantes os pais também devem motivar e disciplinar os filhos a dividir o tempo certo para estudo e diversão. O diálogo dos pais com os filhos é essencial para criar a consciência que alguns minutos de estudos são importantes para seu desenvolvimento na escola.<br />
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div id="corpoNoticia">
<br /></div>
<div id="corpoNoticia" style="text-align: right;">
<br /></div>
<div id="corpoNoticia" style="text-align: right;">
<br /></div>
<div id="corpoNoticia" style="text-align: right;">
<br /></div>
<div id="corpoNoticia" style="text-align: right;">
<br /></div>
</div>
Ligiahttp://www.blogger.com/profile/07225217092561635408noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5122199793670305499.post-84629293438197975792010-09-27T13:30:00.000-07:002017-11-27T14:47:05.149-08:00LITERATURA INFANTIL<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEip9x1kBAJfIuTq-I7WtZVe9DO9eoPSH0aoXAqkEslhMi-riLrHRDBVWw8b9jKvJ9mZDw5BgrKrVcKK8aby4fjW3fyuQHmpQD5_qMm5rGoFMBcbNEP52VVWeAYurVISasmZqRXJBoPhczs/s1600/100_0471.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1200" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEip9x1kBAJfIuTq-I7WtZVe9DO9eoPSH0aoXAqkEslhMi-riLrHRDBVWw8b9jKvJ9mZDw5BgrKrVcKK8aby4fjW3fyuQHmpQD5_qMm5rGoFMBcbNEP52VVWeAYurVISasmZqRXJBoPhczs/s640/100_0471.JPG" width="480" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<br />
Hoje ouvimos muitas vezes os professores reclamarem do desinteresse dos alunos pela leitura. Existem vários fatores que contribuem para esse fato, por exemplo, os alunos preferem ler revistas, muitos não tem uma biblioteca em casa, outros preferem cinema, tv e rádio, isso sem contar com outras atividades tão freqüentes hoje em dia como sair para jogar futebol com os amigos ou jogar videogame. <br />
<br />
Com todas estas atividades, os livros acabam ficando esquecidos ou são usados somente se a pessoa não tiver nenhuma outra atividade em mente.<br />
<br />
A literatura infantil começou no século XVIII. Nessa época a criança começava, efetivamente, a ser vista como criança. Antes, ela participava da vida social adulta, inclusive usufruindo da sua literatura.<br />
<br />
As crianças da nobreza liam os grandes clássicos e as mais pobres liam lendas e contos folclóricos (literatura de cordel), muito populares na época.<br />
<br />
Como tudo evolui, esse tipo de literatura também evoluiu para atingir ao público infantil: os clássicos sofreram adaptações e os contos folclóricos serviram de inspiração para os contos de fadas.<br />
<br />
PRINCIPAIS AUTORES E OBRAS<br />
<br />
Perrault: “Chapeuzinho Vermelho”, “A Bela Adormecida”, “O Barba Azul”, “O Gato de Botas”, “Pequeno Polegar”, etc.<br />
<br />
Irmãos Grimm: “A gata borralheira” (que de tão famosa recebeu mais de 300 versões pelo mundo afora), “Branca de Neve”, “Os Músicos de Bremen”, “João e Maria”, etc.<br />
<br />
Andersen: “O Patinho Feio”<br />
<br />
Charles Dickens: “Oliver Twist”, “David Copperfield”<br />
<br />
La Fontaine: “O Lobo e o Cordeiro”<br />
<br />
Esopo: “A lebre e a tartaruga”, “O lobo e a cegonha”, “O leão apaixonado”<br />
<br />
No Brasil a literatura infantil deu os primeiros passos com as obras de Carlos Jansen (“Contos seletos das mil e uma noites”), Figueiredo Pimentel (“Contos da Carochinha”), Coelho Neto, Olavo Bilac e Tales de Andrade.<br />
<br />
Porém, o mais importante escritor infantil foi Monteiro Lobato. É com ele que se inicia, de fato, a literatura infantil no Brasil.<br />
<br />
MONTEIRO LOBATO<br />
<br />
José Bento Monteiro Lobato nasceu em 1882 em São Paulo. Sua obra consiste em contos, ensaios, romances e livros infantis. Além de escritor, Monteiro Lobato foi tradutor. É considerado, juntamente com outros escritores brasileiros, um dos maiores e mais importantes nomes da nossa literatura.<br />
<br />
- Principais Obras<br />
<br />
“Urupês”<br />
<br />
“Cidades Mortas”<br />
<br />
“Idéias do Jeca Tatu”<br />
<br />
“Negrinha”<br />
<br />
“Reinações de Narizinho” (livro que reúne várias histórias infantis)<br />
<br />
“Sítio do Pica-pau Amarelo”<br />
<br />
“O Minotauro”<br />
<br />
Além de Monteiro Lobato, outros escritores como Ziraldo e Ana Maria Machado também se dedicam ao público infantil.<br />
<br />
Ziraldo: “O Menino Maluquinho”, “A bonequinha de pano”, “Este mundo é uma bola”, “Uma professora muito maluquinha”.<br />
<br />
Ana Maria Machado: “A Grande Aventura de Maria Fumaça”, “A Velhinha Maluquete”, “O Natal de Manuel”.<br />
<br />
Apesar de tudo, a literatura infantil sofre alguns preconceitos, pois muitos escritores negam que suas obras são escritas para os pequenos. Isso nos dá a impressão que essa literatura não é tão importante, se esquecem de que se sua obra for boa e tiver conteúdo, ela poderá influenciar crianças de uma forma positiva.<br />
<br />
Muitas obras consideradas adultas foram adotadas pelo público infantil (“As aventuras de Robson Crusoé” – de Daniel Defoe, “Viagens de Gulliver” – de Jonathan Swift e “Platero e Eu” – de Juan Ramón Jiménez), assim como muitas obras do público infantil agradam os adultos (“Sitio do Pica-Pau Amarelo”, por exemplo).<br />
<br />
Professores, educadores e pais querem criar em seus filhos e alunos o hábito da leitura, porém, muitos adultos não tem esse hábito e usam a falta de tempo e cansaço como uma justificativa para a pouca dedicação aos livros, sem perceber que essa atitude vai tirando o interesse da criança, que no início de sua trajetória de vida via o livro como algo encantador, mágico e cheio de mistério.<br />
<br />
CARACTERÍSTICAS<br />
<br />
É possível listar algumas características que marcam este universo:<br />
<br />
- Narrativa movimentada, cheia de imprevistos<br />
<br />
- Discurso direto<br />
<br />
- Livros com muitas ilustrações<br />
<br />
- Finais felizes na maioria das vezes<br />
<br />
Desde a década de 70, a literatura destinada ao público pré-adolescente (11 – 12 anos até a adolescência) vem sendo chamada de “Literatura Realista para Crianças”.<br />
<br />
Como o próprio nome já diz, esse tipo de literatura tem como objetivo levar a realidade da vida para as crianças abordando temas até então considerados impróprios (morte, divórcio, sexo e problemas sociais).<br />
<br />
Existe muita controvérsia a respeito desse tipo de literatura, alguns educadores alegam que esses livros são mais projetos educativos (muitos são feitos por encomenda) do que literatura.<br />
<br />
Claro que a conscientização da realidade pode ser feita de outra forma, já que o universo infantil é repleto de magia, facilitando a transmissão das mesmas idéias sem chocar tanto.<br />
<br />
O mais importante de tudo é que as crianças conheçam todos os tipos de literatura, pois esse conhecimento irá ajudá-la a escolher a leitura que mais lhe agrada.<br />
<br />
<br />
<br />
</div>
Ligiahttp://www.blogger.com/profile/07225217092561635408noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5122199793670305499.post-65154632498820654842010-09-13T06:26:00.000-07:002017-11-27T14:57:28.716-08:00A Importância Da Afetividade Para O Aprendizado Da Criança<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: center;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvPGZ8EJVLBrhsNQRYX1GTQNrMKaU4fIUQXCMmmyP1xyUb2zv5hxVMcvd4OZJNrxagDRvgxuZGbQ86kLiPdE2R_F1fCso2k7YLEs3mTBK7sW7h2jO_de88Xvh6outOpIfdCIPkdbnhYN0/s1600/100_1407.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvPGZ8EJVLBrhsNQRYX1GTQNrMKaU4fIUQXCMmmyP1xyUb2zv5hxVMcvd4OZJNrxagDRvgxuZGbQ86kLiPdE2R_F1fCso2k7YLEs3mTBK7sW7h2jO_de88Xvh6outOpIfdCIPkdbnhYN0/s640/100_1407.JPG" width="640" /></a></div>
<br /></div>
<br />
Com uma maior divulgação das idéias de Vygotsky, vem se configurando uma visão essencialmente social para o processo de aprendizagem. Numa perspectiva histórico-cultural, o enfoque está nas relações sociais. É através da interação com outros que a criança incorpora os instrumentos culturais. Vygotsky (1994), ao destacar a importância das interações sociais, traz a idéia da mediação e da internalização como aspectos fundamentais para a aprendizagem, defendendo que a construção do conhecimento ocorre a partir de um intenso processo de interação entre as pessoas. Portanto, é a partir de sua inserção na cultura que a criança, através da interação social com as pessoas que a rodeiam, vai se desenvolvendo.<br />
<br />
Apropriando-se das práticas culturalmente estabelecidas, ela vai evoluindo das formas elementares de pensamento para formas mais abstratas, que a ajudarão a conhecer e controlar a realidade. Nesse sentido, Vygotsky destaca a importância do outro não só no processo de construção do conhecimento, mas também de constituição do próprio sujeito e de suas formas de agir. Segundo o autor, o processo de internalização envolve uma série de transformações que colocam em relação o social e o individual. Afirma que “todas as funções no desenvolvimento da criança aparecem duas vezes: primeiro, no nível social, e, depois no nível individual; primeiro entre pessoas (interpsicológica), e, depois, no interior da criança (intrapsicológica).” (p. 75).<br />
<br />
Partindo desse pressuposto, o papel do outro no processo de aprendizagem torna-se fundamental. Consequentemente, a mediação e a qualidade das interações sociais ganham destaque. Por isso a importância do educando interagir com os colegas, com seus familiares e com os professores. Cada criança tem características próprias tem aquelas mais tímidas (que demoram interagir com o grupo), essas precisam de estímulos para garantir a interação. Outras são bem agitadas e interagem com mais facilidade. O professor tem que conhecer a sua turma para saber lidar com todos os tipos de situação, porque o educando necessita na maioria das vezes da intervenção do professor para que ele se sinta seguro para se relacionar com o grupo e assim garantir uma troca de saberes.<br />
<br />
A afetividade:<br />
<br />
Existe uma grande divergência quanto à conceituação dos fenômenos afetivos. Na literatura encontra-se, eventualmente, a utilização dos termos afeto, emoção e sentimento, aparentemente como sinônimos. Entretanto, na maioria das vezes, o termo emoção encontra-se relacionado ao componente biológico do comportamento humano, referindo-se a uma agitação, uma reação de ordem física. Já a afetividade é utilizada com uma significação mais ampla, referindo-se às vivências dos indivíduos e às formas de expressão mais complexas e essencialmente humanas. A partir da prática docente presente na vida profissional do educador, observa-se que as crianças de aproximadamente 9 anos de idade apresentam comportamentos, atitudes, dificuldades na área cognitiva, intelectual, física e social, pre-relacionados às questões da afetividade.<br />
<br />
Para que todas as habilidades que estas crianças possuem na faixa etária de 9 anos, são necessárias um pleno desenvolvimento humano. Contudo, as mesmas necessitam conviver em um ambiente onde as relações afetivas se fazem presente como na escola, em casa, na comunidade e nos demais meios que as cercam.<br />
Segundo pesquisas sobre a teoria de Wallon, entendemos afetividade como uma das etapas pela qual percorre a criança desde a primeira infância. Um recém- nascido, mesmo antes de instituir uma relação no sentido de conhecer e descobrir o mundo físico possui um sentimento de afetividade. Dependendo de sua condição familiar e o ambiente que vive, esta “emoção” gerada o acompanhará pelo resto de sua vida<br />
Afetividade como domínio funcional é uma das etapas que a criança percorre, Segundo WALLON (1981), um recém-nascido antes de instituir uma relação no sentido de conhecer, descobre o mundo físico, permanece por um período voltado a si mesmo, como se estivesse desenvolvendo determinadas habilidades para posteriormente interagir com o mundo.<br />
<br />
A afetividade simples se manifesta em expressões motoras, que vai evoluir para o comportamento mais complexo, mais tarde a comunicação se diversifica através da linguagem, suprimindo em parte a sensibilidade orgânica pela sensibilidade oral, e assim a linguagem vai cada vez mais desenvolvendo a sensibilidade da criança, tornando a comunicação oral uma forte relação de negociação consigo mesma. A afetividade estende-se às etapas evolutivas, sendo a primeira ligada à base orgânica refletida no bem estar ou mal estar, com início no estágio de impulso próprio, nos primeiros dias de vida do bebê. Com influência do meio, a afetividade orgânica se manifesta em gestos simples transformando-se em meios de expressão diferenciados refletidos no período emocional. Podemos observar que na teoria Waloniana a afetividade é o ponto de partida do desenvolvimento do indivíduo. É a partir da organização do contato com o outro, que a criança cria um vínculo afetivo com a mãe através da amamentação que logo é substituído por uma relação mais estreita de contentamento tanto para a criança quanto para a mãe. Nesse período, as relações familiares são de extrema importância para o crescimento e o desenvolvimento do homem, pois o meio é uma circunstância de modelagem e significação para o indivíduo.<br />
<br />
Aos poucos a diferenciação do meio social e suas mudanças passam a formar grupos que vão conquistando a afetividade de maneira diferenciada de si e dos outros, e consequentemente a base do seu próprio “eu”. Mas essa formação de personalidade, segundo WALLON (1981), acontece de forma gradativa passando por um processo que percorrerá os estágios do desenvolvimento. Também inclui os sentimentos, a afetividade que é subjetiva tendo mais duração e maior significado. As emoções por sua vez são verdadeiros sintomas imediatos como fortemente orgânicos. Segundo WALLON (1981), a emoção deve ser diferenciada de algumas manifestações afetivas. Em sua teoria, verificamos que o relevante seria a emoção refletida na sala de aula, pois a escola muitas vezes só mantém a função de transmissora do conhecimento, ignorando o trabalho paralelo do desenvolvimento humano, relacionado ao aspecto cognitivo, pois na verdade, os aspectos afetivos são considerados como processos distantes da relação do conhecimento.<br />
<br />
Assim é desconsiderada também a relação entre a afetividade e a inteligência, enquanto que os dois aspectos são concomitantes entre si, pois ao mesmo tempo em que a afetividade se estende ao desenvolvimento do indivíduo, a inteligência caminha paralelamente, a esse processo de desenvolvimento integrado.<br />
O aspecto motor fica como uma ação que altera o desempenho cognitivo e intelectual, associando à falta de atenção e compreensão as regras na sala de aula. A comunicação na relação educativa tende a eliminar esse aspecto, considerado uma ameaça no desenvolvimento da aprendizagem, concentração das crianças, interpretando a disciplina. De acordo com WALLON (1981), os movimentos podem gerar emoções e ser representados neles, facilitando sua aprendizagem. A criança pode indicar estados emocionais, partindo dos movimentos por elas executados, e que devem ser levados em consideração no contexto da sala de aula.<br />
Na verdade, as atitudes dos professores diante da alegria, do medo ou da tristeza são variadas, procurando mostrar ao aluno que o seu comportamento foi inoportuno naquele momento, e que o desagradou. Por esse motivo, os professores necessitam ter acesso a mecanismos que reduzam a emoção, ou que ao menos os deixem menos vulneráveis a ela.<br />
<br />
A representação é uma forma de reduzir uma crise emocional, algumas técnicas como dramatização, desenho, relato oral, podem ser usados com o intuito de resolver os conflitos que surgiram e proporciona a estabilidade emocional a todos. Na teoria Walloniana o meio, tanto físico como social em que a criança vive é muito importante, exercendo uma grande influência no desenvolvimento da mesma. Nas relações humanas, os estímulos cognitivos e afetivos são extremamente importantes na construção do sujeito. Todo trabalho desenvolvido pelo professor na escola depende de envolvimento afetivo, por parte do trabalhador.<br />
Esta relação afetiva trará enorme contribuição para a educação.<br />
Segundo ANTUNES (2006, p.85):<br />
<br />
O aluno sente que seus professores constituem equipe com uma finalidade e que esta se valoriza pela intensidade com que se respeita, respeita sua individualidade e a inteligência e age com espontaneidade afetiva. Esta prática se faz necessária para o próprio exercício do processo educativo, não deixando de lado a realidade de que, enquanto seres humanos, os professores possam ter dificuldades para estabelecer relações afetivas com alguns os alunos, até porque estas interferências deverão ser resolvidas ao longo do seu trabalho, mesmo porque para isso deverão estar sempre em contato com novas metodologias, pois influirá em sua educação pessoal e profissional.<br />
<br />
Vale-se dizer então que além das metodologias usadas deve-se prevalecer o bom senso do educador a respeito da utilização de novas técnicas na aprendizagem, ressaltamos a necessidade da existência de relações educacionais no ambiente da sala de aula. Sabemos que é mediante o estabelecimento de vínculos que ocorrem o processo de ensino – aprendizagem, mas estes vínculos precisam ser significativos e prazerosos.<br />
<br />
<b><span class="Apple-style-span" style="color: #990000;">Para que a aprendizagem aconteça é necessário que se institua em um ambiente onde o ajustamento afetivo seja a condição primordial.</span></b><br />
<br />
Os estudos dos teóricos sobre afetividade, e a partir de pesquisas, perceberam a interação que existe entre o ambiente familiar e a escola como o segundo ambiente socializado. A criança que vive em ambiente familiar equilibrado e que lhe oferece e condições mínimas de experimentar e expressar suas emoções tem chances de lidar com maior segurança tranqüilidade com seus sentimentos e pode, dessa maneira, trabalhar com seus sucessos e fracassos de forma mais adequada (MARTINELLI, 2001, p. 114). Também na escola será apresentada aos alunos uma gama divergente de opiniões, pois nesse ambiente estarão inseridas diversas pessoas que pensam e agem distintamente. De acordo com o princípio de globalidade, um dos pressupostos básicos da teoria sistêmica é que toda e qualquer parte de um sistema está relacionado com as demais partes, e a mudança em alguma delas provocará transformações nas demais e conseqüentemente afetará o sistema total. Nesse sentido, a criança precisa envolver-se em um ambiente escolar de modo a sentir-se acolhida em todos os sentidos, para que seja possibilitado seu desenvolvimento em sua totalidade, sem descaracterizar suas origens.<br />
<br />
A adaptação ao ambiente escolar, principalmente no início da escolarização, bem como as exigências demandadas por ela, pode ser motivo de muitas angústias e geradora de insegurança por parte dos sujeitos envolvidos nesse processo, que se vêem obrigados a corresponder às exigências tanto dos pais quanto dos educadores. Seu desempenho, sempre colocado à prova, é visto como motivo de status e aceitação, tanto por parte dos adultos como por seus pares. Passar por uma situação de fracasso ou que coloque sua capacidade em dúvida pode gerar um desconforto e um sentimento de desvalorização, que uma vez prolongado pode gerar problemas mais sérios de adaptação da conduta, além de afetar de maneira intensa a confiança e o valor atribuído a si mesmo. (MARTINELLI, 2001, p.114).<br />
<br />
Portanto, a criança deverá sentir-se segura, acolhida e protegida por todos envolvidos no seu processo de aprendizagem, e para tanto é necessário que a família, comunidade e escola estejam sempre presentes.<br />
Partindo dessa teoria, verificamos a real necessidade da participação de que todos estejam comprometidos, e com o mesmo objetivo, demonstrando afetividade para que a criança possa ter condições de desenvolver plenamente seu cognitivo. O aluno também não é mais o mesmo, ele interage com o mundo recebendo informações cotidianas através dos variados meios de comunicação. Ele necessita desse processo para ativar seu conhecimento, movimentar seu corpo mobilizando-se para a aprendizagem.<br />
<br />
Na sociedade em que vivemos a família é o alicerce, o ponto referencial de qualquer criança. Portanto, falta da companhia dos pais, os maus exemplos dos mesmos podem acarretar problemas, nas escolhas de seus filhos, para o resto de suas vidas. Pois, a formação de seu caráter, suas expectativas, sua concepção do mundo gira em torno dos conceitos, que seus pais, sua família lhes ensinou. Mesmo que na idade adulta o filho decida seguir um caminho diferente daquele estipulado durante sua infância levará sempre consigo os ensinamentos, os exemplos mais claros que lhes foram passados. Portanto, uma criança que cresce em um ambiente de discórdias, pode sofrer duas reações, ou ela segue o exemplo de seus pais porque viu, aprendeu e não soube em sua adolescência que é uma fase de escolhas. É nesta fase que o indivíduo mais necessita de compreensão e afetividade para que possa distinguir o certo do errado, ou ele passará a ver determinadas atitudes como algo monstruoso, algo que jamais faria em hipótese alguma. Podemos observar, por exemplo, o caso de pais alcoólatras, pais usuários de drogas, etc. A criança cresce no meio dessa família, e fica sem saber o que é certo ou não, podendo formar dentro da sua mentalidade um horror ou uma entrega, uma aceitação momentânea que mais tarde trará sérias conseqüências. Esta situação, e muitos outros fatores, podem envolver a criança e influenciar em sua formação, tornando difícil e demorada sua adaptação em sala de aula. É a partir deste momento que a presença da professora vai fazer a diferença, em seu comportamento, seu aprendizado, sua socialização, sua auto-estima. A criança passa sentir que faz parte do processo em que está inserida.<br />
<br />
<b><span class="Apple-style-span" style="color: #990000;">Deve ficar claro que depende da afetividade da professora, para que o aprendizado desta criança seja efetivo.</span></b><br />
<br />
<i><b>Na realidade o professor, com sua compreensão e participação, passa ser um sujeito que faz parte da história pessoal de cada aluno, e não apenas um mero transmissor de conhecimento. Porque é a partir da interação entre aluno e professor, que se estabelecem as afinidades ou afetividade. Com essas atitudes do professor, elimina ou diminui o fator de risco na aprendizagem de seus alunos. Essa relação educativa do professor é a maior e pura demonstração de amor, carinho a profissão, e forma de afetividade aos seus alunos.</b></i><br />
<br />
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
</div>
Ligiahttp://www.blogger.com/profile/07225217092561635408noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5122199793670305499.post-56589472188297290912010-07-28T07:17:00.000-07:002017-11-27T15:03:02.930-08:00BRINCAR É COISA SÉRIA<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 11.25pt; text-align: center;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJde47fDpckz1ltE1QEltUDd8SlQ5fVQ9I40DxyecqH7ugGpee6Qas9TeJnh5XgBLNtF1HnnI-zSpoKNqB0Dtjww8CmepBBuLzB7CMpkDhxWfc-5YzecAeediMo8O2G4ApxFc5vB14-ZQ/s1600/100_5508.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1200" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJde47fDpckz1ltE1QEltUDd8SlQ5fVQ9I40DxyecqH7ugGpee6Qas9TeJnh5XgBLNtF1HnnI-zSpoKNqB0Dtjww8CmepBBuLzB7CMpkDhxWfc-5YzecAeediMo8O2G4ApxFc5vB14-ZQ/s640/100_5508.JPG" width="480" /></a></div>
<br /></div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><span class="Apple-style-span" style="color: #444444;"><div style="text-align: justify;">
<b><br />
</b></div>
</span></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 11.25pt; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><span class="Apple-style-span" style="color: #444444;">A criança não é um adulto que ainda não cresceu. Ela tem características próprias. Para alcançar o pensamento adulto (abstrato), ela precisa percorrer todas as etapas de seu desenvolvimento físico, cognitivo, social e emocional. Seu primeiro apoio nesse desenvolvimento é a família. Posteriormente, esse grupo se amplia com os colegas de brincadeiras e a escola.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 11.25pt; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><span class="Apple-style-span" style="color: #444444;">Brincando, a criança desenvolve potencialidades; ela compara, analisa, nomeia, mede, associa, calcula, classifica, compõe, conceitua, cria, deduz etc… <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 11.25pt; mso-margin-top-alt: auto;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="color: #444444;">Sua sociabilidade se desenvolve; ela faz amigos, aprende a compartilhar e a respeitar o direito dos outros e as normas estabelecidas pelo grupo, e a envolver-se nas atividades apenas pelo prazer de participar, sem visar recompensas nem temer castigos. Brincando, a criança estará buscando sentido para sua vida. Sua saúde física, emocional e intelectual depende, em grande parte, dessa atividade lúdica.</span></div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><span class="Apple-style-span" style="color: #444444;"><br />
</span></span></div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><span class="Apple-style-span" style="color: #444444;"><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span></span> <span class="textorevistaver"><div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="color: #444444;">Etapas</span></div>
</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="color: #444444;"><br />
</span></div>
<span class="Apple-style-span" style="color: #444444;"><div style="text-align: justify;">
O brincar também tem suas etapas de desenvolvimento. A criança começa a brincar sozinha, manipulando objetos. Posteriormente, procurará companheiros para as brincadeiras paralelas (cada um com seu brinquedo). A partir daí, desenvolverá o conceito de grupo e descobrirá os prazeres e frustrações de brincar com os outros, crescendo emocionalmente.</div>
</span></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 11.25pt; mso-margin-top-alt: auto;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="color: #444444;">Brincar em grupo evita que a criança se desestimule, mesmo quando ainda não sabe brincar junto. Ela aprende a esperar sua vez e a interagir de forma mais organizada, respeitando regras e cumprindo normas. Com os grupos ela aprende que, se não encontrarmos uma forma eficiente de cooperar uns com os outros, seremos todos prejudicados. A vitória depende de todos. Aprende-se a ganhar e a perder.</span></div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><span class="Apple-style-span" style="color: #444444;"><br />
</span></span></div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><span class="Apple-style-span" style="color: #444444;"><div style="text-align: justify;">
A atividade lúdica produz entusiasmo. A criança fica alegre, vence obstáculos, desafia seus limites, despende energia, desenvolve a coordenação motora e o raciocínio lógico, adquirindo mais confiança em si e aprimorando seus conhecimentos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span></span> <span class="textorevistaver"><div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="color: #444444;">Escolhendo os brinquedos</span></div>
</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="color: #444444;"><br />
</span></div>
<span class="Apple-style-span" style="color: #444444;"><div style="text-align: justify;">
Veja algumas indicações que podem ajudar a escolher os brinquedos:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
• Interesse</div>
<div style="text-align: justify;">
É o brinquedo que convida a brincar, que desafia seu pensamento.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
• Adequação: </div>
<div style="text-align: justify;">
Deve atender a etapa de desenvolvimento em que a criança se encontra e suas necessidades emocionais, sócio-culturais, físicas e intelectuais.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
• Apelo à imaginação: </div>
<div style="text-align: justify;">
Deve estimular a criatividade e não limitá-la.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
• Versatilidade: </div>
<div style="text-align: justify;">
O brinquedo pode ser usado de diferentes formas, explorando a inventividade.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
• Composição: </div>
<div style="text-align: justify;">
As crianças gostam de saber como o brinquedo é por dentro.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
• Cores e formas: </div>
<div style="text-align: justify;">
O colorido, texturas e formas diferentes a estimulam sensorialmente.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
• Tamanho: </div>
<div style="text-align: justify;">
Deve ser compatível com sua motricidade (quanto menor a criança, maiores serão as peças do brinquedo).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
• Durabilidade: </div>
<div style="text-align: justify;">
Brinquedos muito frágeis causam frustração não somente por que se quebram, mas também porque não dão à criança tempo suficiente para estabelecer uma relação com eles.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
• Segurança: </div>
<div style="text-align: justify;">
Este é um dos mais importantes itens na escolha de um brinquedo. Deve ser feito de tinta atóxica, sem pontas e arestas nem peças que possam se soltar.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span></span> <span class="textorevistaver"><div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="color: #444444;">Quanto à brincadeira </span></div>
</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="color: #444444;"><br />
</span></div>
<span class="Apple-style-span" style="color: #444444;"><div style="text-align: justify;">
• Dê tempo para que a criança possa explorar o material, deixando que ela tente sozinha, mas estando disponível se precisar de ajuda.</div>
<div style="text-align: justify;">
• Estimule sua auto-estima; faça com que ela se sinta capaz de aprender, dando-lhe o tempo que precisar.</div>
<div style="text-align: justify;">
• Encoraje suas manifestações espontâneas, permita que ela tome a iniciativa.</div>
<div style="text-align: justify;">
• Introduza propostas novas, estimulando a resolução de problemas.</div>
<div style="text-align: justify;">
• Escolha brinquedos adequados ao nível de desenvolvimento e interesse da criança.</div>
<div style="text-align: justify;">
• Aumente a dificuldade se notar que o jogo está fácil demais e reduza-a se estiver além de seu entendimento.</div>
</span></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 11.25pt; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><span class="Apple-style-span" style="color: #444444;"><br />
</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 11.25pt; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><span class="Apple-style-span" style="color: #444444;">E lembre-se: quando apresentar um brinquedo a seu filho, demonstre interesse. Uma caixa vazia, dependendo de como lhe for apresentada, poderá virar uma casa, um barco, um carro, uma torre, uma cama de bonecas, um fogão... ou, simplesmente, uma caixa vazia.<o:p></o:p></span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><span class="Apple-style-span" style="color: #444444;"><br /></span></span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwdYDLuJd3mfx1oJUE3fluaLZN8j3WNTLfJ8ThQr1u6vWpxlyuw2y0gWlhq4w0DfjeWddJ62awK5X3WXVxxjkaqKulsuXW9b1qEb0ukn3LEPr2cIZS1pMvG48aZ54qR8JSavXvYwcm72g/s1600/100_5517.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwdYDLuJd3mfx1oJUE3fluaLZN8j3WNTLfJ8ThQr1u6vWpxlyuw2y0gWlhq4w0DfjeWddJ62awK5X3WXVxxjkaqKulsuXW9b1qEb0ukn3LEPr2cIZS1pMvG48aZ54qR8JSavXvYwcm72g/s640/100_5517.JPG" width="640" /></a></div>
<br /></div>
</div>
Ligiahttp://www.blogger.com/profile/07225217092561635408noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5122199793670305499.post-73831810375365861092010-07-22T17:17:00.000-07:002010-07-22T17:17:38.665-07:00LaraMariposa.MOV<object style="BACKGROUND-IMAGE: url(http://i4.ytimg.com/vi/co4ieYlxpMc/hqdefault.jpg)" width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/co4ieYlxpMc&hl=pt_BR&fs=1"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/co4ieYlxpMc&hl=pt_BR&fs=1" width="425" height="344" allowscriptaccess="never" allowfullscreen="true" wmode="transparent" type="application/x-shockwave-flash"></embed></object>Ligiahttp://www.blogger.com/profile/07225217092561635408noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5122199793670305499.post-30535676482978987652010-07-11T19:37:00.000-07:002017-11-27T15:05:52.774-08:00FÉRIAS E FILHOS !!<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijhV_kaT9odMpjJW64gcOt8jlI0v77Zy814zZx2CKN5kfnR2jSdVPx2Afycdm-lKypq9cdIgqv4Hl1-gibdgkUxKZqQ63t8QFHzHHDrfFM7rzMjySEKidFUhlYqIBfXcAAq8lhyphenhyphenyOBMrY/s1600/100_0038.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1200" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijhV_kaT9odMpjJW64gcOt8jlI0v77Zy814zZx2CKN5kfnR2jSdVPx2Afycdm-lKypq9cdIgqv4Hl1-gibdgkUxKZqQ63t8QFHzHHDrfFM7rzMjySEKidFUhlYqIBfXcAAq8lhyphenhyphenyOBMrY/s640/100_0038.JPG" width="480" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Férias escolares sempre trazem dúvidas aos pais. Ao contrário do que acontece durante o período de aulas, agora, o filho passa a ter todo o tempo livre. Qual é a melhor opção para ocupar os “anjinhos”? Colocá-lo em cursos e atividades físicas ou reservar um tempo para ele descansar? E o "problema" se agrava ainda mais se você não consegue tirar férias do trabalho na mesma época. </div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Muitos pais recorrem à tradicional colônia de férias. Outros optam por deixá-los em casa com uma empregada ou babá, mandá-los para casa de parentes, vizinhos e coleguinhas ou matriculá-los em cursos de férias que desenvolvam o potencial artístico. Há também os quem dão uma fugidinha do trabalho e levam o pimpolho para os diferentes programas que estão acontecendo na cidade. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Uma coisa é certa: é preciso muita criatividade para fazer bom uso desse tempão livre! "Se eu estou trabalhando, deixo meu filho com minha mãe ou na casa de amiguinhos e tento almoçar com ele todos os dias. À tarde, quando saio do trabalho, penso em programas educativos. Pode até ser um joguinho em casa que eu invento de última hora", diz Marina Oliveira, empresária, mãe de Lucas, de seis anos. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
De acordo com a psicóloga Denise Arduim, é importante que os filhos tenham tempo livre nas férias. "A criança e o adolescente ficam tão sobrecarregados com cursos e compromissos que não sobra tempo para brincar e ser criativo. Isso pode levá-los ao estresse”, alerta. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
As vontades e opiniões dos filhos devem sim ser levados em conta, mas não devem predominar sempre. "Deve haver concessões de acordo com as limitações de cada idade. Uma criança de cinco anos pode de vez em quando, decidir que roupa vai vestir, mas não para onde vai durante as férias", completa a psicóloga. O ideal é que os pais vejam o comportamento do filho. Não adianta querer colocá-lo numa aula de teatro, por exemplo, se ele morre de vergonha de tudo e de todos. Essas decisões têm que ser tomadas junto com a criança. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Atividades esportivas também são uma boa opção para as férias. Além de ocupar o tempo dos filhos, os exercícios cansam e pedem descanso depois. O diretor de Educação Física da Universidade Paulista Roberto Toledo destaca esportes como o futebol, vôlei e basquete. "Essas atividades promovem a integração e estimulam o convívio em grupo: os que têm habilidade no esporte são da mesma equipe que os gordinhos", diz o diretor. Segundo ele, desta forma, todo mundo compartilha a vitória ou a derrota de forma igual e justa. </div>
<br />
<br />
<br />
<div style="text-align: right;">
<strong><em>Ana Paula Lima e Daniela Noyori/ Redação Terra</em></strong> </div>
<br />
<br />
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Estamos curtindo as férias juntos, então montamos um programa que contou com a participação do Yuri e da Lara.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ficamos a primeira semana na praia, sem horários pra nada e com um cardápio recheado de gulosiemas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na segunda semana, ficamos em casa. Aproveitamos os brinquedos que temos como jogos, bonecas, carrinhos... O único compromisso foi brincar!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Esta é a terceira semana, estamos em Campos de Jordão e a cada dia, combinamos uma atividade diferente:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
-Segunda-feira: Caça ao tesouro,</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
-Terça-feira: Exploração ecológica (vamos fazer uma caminhada e fotografar plantas, bichinhos diferentes pra montar um álbum, pesquisando nomes e características...),</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
-Quarta-feira: Borboletário de Campos,</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
-Quinta-feira: Passeio de Maria-Fumaça,</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
-Sexta-feira: Cinema</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
-Sábado: Passeio com o Papai!!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
-Domingo: Volta pra casa...</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A última semana, ficou para os avós (de São Paulo e Guarujá).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #cc0000; font-size: large;"><strong>Abração e... boas férias!!</strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
Ligiahttp://www.blogger.com/profile/07225217092561635408noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5122199793670305499.post-70136481243199142332010-07-07T09:46:00.000-07:002017-11-27T15:08:37.714-08:00FAMÍLIA E AFETIVIDADE<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzm8Gf4laTLCazmgNTJuKNULGLCrCC3HUleC8hsI6LmGiD7znBxmPrxBtE0Ec0fG35KQoRunOi08mBy9nKl7g7E0D1WmZ3v0b93dLDw9u0jr4fOWTXYoOb4mpIFm5Fj7OgKbxu5Ysz5Vs/s1600/100_0064.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1200" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzm8Gf4laTLCazmgNTJuKNULGLCrCC3HUleC8hsI6LmGiD7znBxmPrxBtE0Ec0fG35KQoRunOi08mBy9nKl7g7E0D1WmZ3v0b93dLDw9u0jr4fOWTXYoOb4mpIFm5Fj7OgKbxu5Ysz5Vs/s640/100_0064.JPG" width="480" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O nosso mundo mudou e mudou junto a estrutura familiar. Não consigo definir se as famílias mudaram porque o mundo mudou, ou o contrário. Fica parecendo a discussão da Tostines! </div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Fato é que os núcleos familiares sofreram alterações em sua estrutura e composição. Aquela família antes numerosa, composta de pai, mãe e muitos filhos, ás vezes passando da conta dos cinco, perdeu tamanho ao longo dos anos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A família também mudou em sua estrutura, hoje temos famílias com filhos ilegítimos, dois pais ou duas mães, pais solteiros, mães solteiras, avós ou outros parentes que são legalmente nomeados pais. O que não há como negar, é que a nova tendência da família moderna é a sua composição baseada na afetividade.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Como definir a afetividade? Segundo Vygotsky, <em>a afetividade é concebida como o conhecimento construído através da vivência, não se restringindo ao contato físico, mas à interação que se estabelece entre as partes envolvidas, na qual todos os atos comunicativos, por demonstrarem comportamentos, intenções, crenças, valores, sentimentos e desejos, afetam as relações e, conseqüentemente, o processo de aprendizagem. Perceber o sujeito como um ser intelectual e afetivo, que pensa e sente simultaneamente, e reconhecer a afetividade como parte integrante do processo de construção do conhecimento, implica um outro olhar sobre a prática pedagógica, não restringindo o processo ensino-aprendizagem apenas à dimensão cognitiva.</em></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Segundo OLIVEIRA (2002, p. 233), <em>a afetividade, traduzida no respeito de cada um por si e por todos os membros — a fim de que a família seja respeitada em sua dignidade e honorabilidade perante o corpo social — é, sem dúvida nenhuma, uma das maiores características da família atual.</em></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O importante é considerar a posição que uma pessoa ocupa dentro de um núcleo familiar, seja lá qual for essa estrutura.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A formação de uma pessoa depende definitivamente da experiência afetiva familiar. Cuidados físicos e materiais garantem a sobrevivência e o crescimento infantil, mas só o envolvimento afetivo pode proporcionar a um filho a oportunidade de desenvolver a capacidade de se relacionar com outras pessoas além da família.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os maiores e piores problemas de indisciplina escolar, são causados por falta de afetividade familiar. Crianças carentes e desvalorizadas no núcleo familiar, são agitadas, inquietas, irritadiças e agressivas no núcleo escolar.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Por falta de tempo, por estilo de vida que impõem ausência dos pais ou responsáveis, muitas crianças estão crescendo sem experimentar o valor de um beijo, um abraço, de um programa juntos como uma viagem, um passeio de final de semana, sem capacidade de compartilhar, se compadecer, cooperar, agir com gentileza.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Faça você mesmo um exercício de memória, tente lembrar de fatos da sua própria infância. Você vai descobrir que só se lembra do que esteve ligado a algum tipo de afetividade, ou da falta desta.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A família é a primeira sociedade da criança e inegável é que o afeto encontra-se presente nas relações familiares tradicionais ou não, sendo caracterizadas no tratamento mútuo entre os adultos e as crianças, que se vinculam não só pelo sangue, mas por amor e carinho. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Uma grande ocupação da família deve ser a manutenção de um cotidiano de cooperação, respeito, cuidado, amizade, carinho, afinidade, atenção recíproca entre todos os seus membros. Uma criança para quem se dispensa tempo e atenção terá seguramente bom desempenho escolar e bom desenvolvimento social. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Invista na afetividade!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
Ligiahttp://www.blogger.com/profile/07225217092561635408noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5122199793670305499.post-76072681599078607842010-07-07T07:10:00.000-07:002017-11-27T15:11:17.694-08:00Dica da Semana!<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: center;">
<strong><span style="color: #990000; font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large;">É sempre bom ser legal com as pessoas, porque...</span></strong></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivrkElqKlqGFzii00i6fIi7yhpGJWwXnF8CfCXiiUNVwvl1GqGVAvhfu3MKaQwTAayQZZsGAxMsYFGwrx8aqb_aK26Hv7Q5ML-2Ga8YK_51XCxM-VRP4WvdjUpUQ7ebTmk3aVCZkdwkA0/s1600/100_0112.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivrkElqKlqGFzii00i6fIi7yhpGJWwXnF8CfCXiiUNVwvl1GqGVAvhfu3MKaQwTAayQZZsGAxMsYFGwrx8aqb_aK26Hv7Q5ML-2Ga8YK_51XCxM-VRP4WvdjUpUQ7ebTmk3aVCZkdwkA0/s640/100_0112.JPG" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;">
<strong><span style="color: #990000; font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large;">as coisas mudam ao longo do tempo...</span></strong></div>
<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: justify;">
<span style="color: blue; font-family: "verdana" , sans-serif;"><strong>"Nunca desvalorize ninguém...</strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: blue; font-family: "verdana" , sans-serif;"><strong></strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;"><br />
<strong><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"></span></strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: blue; font-family: "verdana" , sans-serif;"><strong>Guarde cada pessoa perto do seu coração, porque um dia você pode acordar e perceber que perdeu um diamante enquanto estava muito ocupado colecionando pedras."</strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;"><br />
<strong><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"></span></strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: blue; font-family: "verdana" , sans-serif;"><strong>"O acaso decide quem vamos encontrar na vida... as atitudes decidem quem fica ..." </strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: blue; font-family: "verdana" , sans-serif;"><strong></strong></span> </div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: right;">
<em>Anônimo- domínio da web</em> </div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
Ligiahttp://www.blogger.com/profile/07225217092561635408noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5122199793670305499.post-2167928700507388842010-06-17T12:58:00.000-07:002017-11-27T15:19:53.849-08:00ALFABETIZAÇÃO X LETRAMENTO<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: center;">
<strong><span style="color: #990000; font-size: large;">"Por que Joãozinho não aprende a ler''</span></strong><br />
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
por JOÃO BATISTA ARAUJO E OLIVEIRA</div>
<div style="text-align: right;">
O Estado de S.Paulo<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAKkIRrZRsCcmisRMkbcl4dd8qK5IpLUPfamIZZMh6uMk3Cvvzm1xEeozW4RlrUX6bImKkx2UOrXDs_t_Xe5uUB0ODsU6QeipVlDB_l2cqvBy0XT3CHrwNzvvlf5xQePL6d2Lcf_YqAuc/s1600/IMGP5658.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAKkIRrZRsCcmisRMkbcl4dd8qK5IpLUPfamIZZMh6uMk3Cvvzm1xEeozW4RlrUX6bImKkx2UOrXDs_t_Xe5uUB0ODsU6QeipVlDB_l2cqvBy0XT3CHrwNzvvlf5xQePL6d2Lcf_YqAuc/s640/IMGP5658.JPG" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
O título deste artigo reproduz o de um livro publicado em 1953 e que provocou intenso debate sobre métodos de alfabetização. A polêmica durou até o final do século, quando o assunto foi definitivamente resolvido. No resto do mundo, não no Brasil. Uma análise das 19 cartilhas de alfabetização aprovadas pelo Ministério da Educação (MEC) em 2009, e que estão em uso na maioria das escolas públicas, revela a razão. Neste artigo, comentamos apenas alguns aspectos dessa análise.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Comecemos pela bibliografia citada pelos autores. Bibliografia reflete as orientações usadas. Dentre as 265 referências bibliográficas citadas nas 19 cartilhas, apenas cinco se referem a estudos especificamente voltados para os aspectos centrais da alfabetização, isto é, o funcionamento do código alfabético. Nas cinco, dois autores são os mais citados. Trata-se dos mesmos que o MEC vem mencionando desde que os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) entronizaram as ideias ultrapassadas e equivocadas que continuam desorientando os professores em todo o País. Cabe notar que, nessas 265 citações, não há referência alguma a nenhum dos artigos mais citados nos índices de publicações científicas internacionais sobre alfabetização ou nos documentos oficiais dos demais países que utilizam o código alfabético.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em matéria de pedagogia, não é só o MEC que está na contramão dos progressos da ciência: alguns governos estaduais e municipais, que continuam produzindo suas próprias cartilhas, o fazem com base nos mesmos pressupostos equivocados.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Outro aspecto da análise se refere ao descumprimento sistemático dos termos de referência do edital do Programa Nacional do Livro Didático. Por insistência pessoal do ministro Fernando Haddad, que enfrentou ruidosas resistências internas e externas, o edital introduziu dois requisitos: a apresentação adequada dos fonemas e grafemas - base de qualquer processo de alfabetização - e atividades próprias para desenvolver fluência de leitura. Esses dois requisitos não foram observados de forma minimamente adequada em nenhuma das cartilhas aprovadas. O prejuízo pedagógico é óbvio. Cabe ao Tribunal de Contas da União (TCU) decidir se isso constitui delito de improbidade administrativa por parte de quem deu e de quem aceitou os pareceres sobre essas cartilhas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Cartilhas elaboradas com base em pressupostos equivocados não ajudam as crianças a aprender a ler e escrever. Mas qual é, de fato, o objetivo das cartilhas aprovadas? De acordo com seus autores, o importante é promover o letramento, os usos sociais da língua, a intertextualidade, as múltiplas linguagens, a produção textual e outros pomposos desideratos. O domínio do código alfabético que se dane! Ou que se danem os alunos, como atestam os resultados do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) e as pesquisas sobre a capacidade de leitura dos brasileiros.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na prática, o que acontece com as cartilhas é o mesmo que ocorre com os livros didáticos, especialmente os de Língua Portuguesa - um samba doido. Nas primeiras páginas das cartilhas, por exemplo, o aluno é convidado a escolher quais palavras do texto (que ele não sabe ler) indicam frutas. Ou é convidado a "escrever do seu jeito" o nome das ilustrações. Ou a combinar sílabas, cuja leitura não lhe foi ensinada, para formar palavras. Ou a identificar, "usando pistas contextuais", qual de três frases completa um texto. Ou seja, tudo se passa como se a criança fosse um novo Champolion desafiado a decifrar a Pedra de Roseta. Ou a "formular hipóteses" sobre o valor fonológico dos grafemas. Se as pessoas fossem capazes de formular hipóteses pela mera exposição aos textos, como explicar a existência de analfabetos adultos numa sociedade urbana e letrada?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nos países desenvolvidos, a questão dos métodos de alfabetização deixou de ser alvo de debates há pelo menos duas décadas, graças aos avanços das neurociências e às contundentes evidências a respeito da <strong>superioridade dos métodos fônicos</strong>. Os últimos redutos de resistência nos Estados Unidos acabam de ruir com a edição das novas orientações curriculares, nas últimas semanas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Eis o que diz um dos mais importantes neurocientistas da atualidade, Stanislas Dehaene, na sua obra Os Neurônios da Leitura: "A conversão grafema-fonema é uma invenção única na história da escrita, que transforma radicalmente o cérebro da criança e sua maneira de ouvir os sons da língua. Ela não se manifesta espontaneamente, portanto, é preciso ensinar." Quanto à forma de ensinar, a ciência experimental demonstra que para alfabetizar bem é necessário apresentar os fonemas e grafemas de forma sequencial, intencional e sistemática. Essa é a função das cartilhas. O tema foi inclusive objeto de relatório e recomendações recentes da Academia Brasileira de Ciências, mas continua ignorado pelo establishment educacional.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ignorar os avanços da neurociência e as evidências experimentais acumuladas sobre métodos de alfabetização não significa apenas defender uma posição ideológica a respeito da alfabetização: significa rejeitar a ideia de que a ciência pode contribuir para melhorar o ensino. Ou seja, pedagogia, como bruxaria, dispensa a ciência. Valem apenas as crenças e o poder de pressão das corporações. E é isso que fazem as universidades, no Brasil, e as autoridades responsáveis pela educação na maioria de nossas redes de ensino.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não sabemos o que o TCU e o MEC farão para correr atrás do prejuízo. Mas sabemos quais são os resultados dessa política: no 5.º ano do ensino fundamental, metade das crianças não consegue entender o que lê. E agora sabemos por que Joãozinho não aprende a ler, no Brasil.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
PRESIDENTE DO INSTITUTO ALFA E BETO</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
</div>
Ligiahttp://www.blogger.com/profile/07225217092561635408noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5122199793670305499.post-84806769360404318062010-06-09T06:44:00.000-07:002017-11-27T15:25:17.406-08:00Você é...<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: center;">
<strong><span style="font-size: large;"><span style="color: #cc0000;"><span style="font-size: x-large;">IN</span>substituível ?</span></span></strong><br />
<strong><span style="font-size: large;"><span style="color: #cc0000;"><br /></span></span></strong>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjE0eUyPInL4p3pX0TNJvbxSiXjjbqmgfrWBzu7NxUrdt61H1HOXI_31Apz20pzhhmPknyLn7vBvsBfzIFsv2jul_-iZNSb2EqL9rIEYEpO3cs2LmC0B1hfBvN5mWteg3nW7BhDIocQGP0/s1600/DSCF9332.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjE0eUyPInL4p3pX0TNJvbxSiXjjbqmgfrWBzu7NxUrdt61H1HOXI_31Apz20pzhhmPknyLn7vBvsBfzIFsv2jul_-iZNSb2EqL9rIEYEpO3cs2LmC0B1hfBvN5mWteg3nW7BhDIocQGP0/s640/DSCF9332.JPG" width="640" /></a></div>
<strong><span style="font-size: large;"><span style="color: #cc0000;"><br /></span></span></strong></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
Será mesmo que você é INsubstituível???<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
Na sala de reunião de uma multinacional o diretor nervoso fala com sua equipe de gestores.<br />
<br />
<br />
<br />
Agita as mãos, mostra gráficos e, olhando nos olhos de cada um ameaça: "ninguém é insubstituível". <br />
<br />
<br />
<br />
A frase parece ecoar nas paredes da sala de reunião em meio ao silêncio.<br />
<br />
<br />
<br />
Os gestores se entreolham, alguns abaixam a cabeça. <br />
<br />
<br />
<br />
Ninguém ousa falar nada. <br />
<br />
<br />
<br />
De repente um braço se levanta e o diretor se prepara para triturar o atrevido:<br />
<br />
<br />
<br />
- Alguma pergunta? <br />
<br />
<br />
<br />
- Tenho sim. <br />
<br />
<br />
<br />
-E Beethoven ? <br />
<br />
<br />
<br />
- Como? - o encara o gestor confuso. <br />
<br />
<br />
<br />
- O senhor disse que ninguém é insubstituível e quem substituiu Beethoven? <br />
<br />
<br />
<br />
Silêncio.....<br />
<br />
<br />
<br />
O funcionário fala então: <br />
<br />
<br />
<br />
- Ouvi essa história esses dias contada por um profissional que conheço e achei muito pertinente falar sobre isso. <br />
<br />
<br />
<br />
Afinal as empresas falam em descobrir talentos, reter talentos, mas, no fundo continuam achando que os profissionais são peças dentro da "máquina"(organização) e que, quando sai um, é só encontrar outro para por no lugar.<br />
<br />
<br />
<br />
Quem substituiu Beethoven? Tom Jobim? Ayrton Senna? Ghandi? Frank Sinatra? Garrincha? Santos Dumont? Monteiro Lobato? Elvis Presley? Os Beatles? Jorge Amado? Pelé? Paul Newman? Tiger Woods? Albert Einstein? Picasso? Zico? etc... <br />
<br />
<br />
<br />
Todos esses talentos marcaram a história fazendo o que gostam e o que sabem fazer bem, ou seja, fizeram seu talento brilhar. E, portanto, são sim insubstituíveis.<br />
<br />
<br />
<br />
Cada ser humano tem sua contribuição a dar e seu talento direcionado para alguma coisa.<br />
<br />
<br />
<br />
Está na hora dos líderes das organizações reverem seus conceitos e começarem a pensar em como desenvolver o talento da sua equipe focando no brilho de seus pontos fortes e não utilizando energia em reparar seus 'erros/ deficiências'. <br />
<br />
<br />
<br />
Ninguém lembra e nem quer saber se Beethoven era surdo , se Picasso era instável , Caymmi preguiçoso , Kennedy egocêntrico, Elvis paranóico ... <br />
<br />
<br />
<br />
O que queremos é sentir o prazer produzido pelas sinfonias, obras de arte, discursos memoráveis e melodias inesquecíveis, resultado de seus talentos.<br />
<br />
<br />
<br />
Cabe aos líderes de sua organização mudar o olhar sobre a equipe e voltar seus esforços em descobrir os pontos fortes de cada membro . Fazer brilhar o talento de cada um em prol do sucesso de seu projeto.<br />
<br />
<br />
<br />
Se seu gerente/coordenador, ainda está focado em 'melhorar as fraquezas' de sua equipe corre o risco de ser aquele tipo de líder/ técnico, que barraria Garrincha por ter as pernas tortas, Albert Einstein por ter notas baixas na escola, Beethoven por ser surdo. E na gestão dele o mundo teria perdido todos esses talentos. <br />
<br />
<br />
<br />
Seguindo este raciocínio, caso pudessem mudar o curso natural , os rios seriam retos não haveria montanha, nem lagoas nem cavernas, nem homens nem mulheres, nem sexo, nem chefes nem subordinados . . . apenas peças. <br />
<br />
<br />
<br />
Nunca me esqueço de quando o Zacarias dos Trapalhões 'foi pra outras moradas'. Ao iniciar o programa seguinte, o Dedé entrou em cena e falou mais ou menos assim: "Estamos todos muito tristes com a 'partida' de nosso irmão Zacarias... e hoje, para substituí-lo, chamamos:.... Ninguém ... pois nosso Zaca é insubstituível" <br />
<br />
<br />
<br />
Portanto nunca esqueça: Você é um talento único... com toda certeza ninguém te substituirá! <br />
<br />
<br />
<br />
"Sou um só, mas ainda assim sou um. Não posso fazer tudo..., mas posso fazer alguma coisa. Por não poder fazer tudo, não me recusarei a fazer o pouco que posso." <br />
<br />
<br />
<br />
"No mundo sempre existirão pessoas que vão te amar pelo que você é..., e outras..., que vão te odiar pelo mesmo motivo..., acostume-se a isso..., com muita personalidade , determinação e - se puder - paz de espírito...".<br />
<br />
<br />
<br />
<div style="text-align: right;">
<em><strong><span style="color: #cc0000;">Enviado por Mara Mendes</span></strong></em></div>
</div>
Ligiahttp://www.blogger.com/profile/07225217092561635408noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5122199793670305499.post-16041679593175403772010-06-06T10:01:00.000-07:002017-11-27T15:49:35.557-08:00DIA DOS PAIS - História sobre e cartões comemorativos<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<strong><span style="color: #990000;">História do dia dos pais</span></strong><br />
<br />
Dizem que o primeiro a comemorar o Dia dos Pais foi um jovem chamado Elmesu, na Babilônia, há mais de 4.000 anos. Ele teria esculpido em argila um cartão para seu pai. Mas a instituição de uma data para comemorar esse dia todos os anos é bem mais recente...<br />
<br />
Em 1909, a norte-americana Sonora Louise Smart Dodd queria um dia especial para homenagear o pai, William Smart, um veterano da guerra civil que ficou viúvo quando sua esposa teve o sexto bebê e que criou os seis filhos sozinho em uma fazenda no Estado de Washington. Foi olhando para trás, depois de adulta, que Dodd percebeu a força e generosidade do pai. <br />
<br />
O primeiro Dia dos Pais foi comemorado em 19 de junho de 1910, em Spokane, Washington. A rosa foi escolhida como a flor oficial do evento. Os pais vivos deviam ser homenageados com rosas vermelhas e os falecidos com flores brancas. Pouco tempo depois, a comemoração já havia se espalhado por outras cidades americanas. Em 1972, Richard Nixon proclamou oficialmente o terceiro domingo de junho como Dia dos Pais. <br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEik-rt67Pdz-s2YImSrxoBl_BgufcAVcs24-S_CvRqez7xmTPW6223bU1cE64UPl2pf_kIX4XdTiVcQZ6p7oyW5R7T2oA4qMyRfF2Z04Zij4457P1a_v1np52aMX0kq39CfisJvHMzzBxs/s1600/100_0253.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEik-rt67Pdz-s2YImSrxoBl_BgufcAVcs24-S_CvRqez7xmTPW6223bU1cE64UPl2pf_kIX4XdTiVcQZ6p7oyW5R7T2oA4qMyRfF2Z04Zij4457P1a_v1np52aMX0kq39CfisJvHMzzBxs/s640/100_0253.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
O pai brasileiro ganhou um dia especial a partir de 1953. A iniciativa partiu do jornal O Globo do Rio de Janeiro, que se propôs a incentivar a celebração em família, baseado nos sentimentos e costumes cristãos. Primeiro, foi instituído o dia 16 de agosto, dia de São Joaquim. Mas, como o domingo era mais propício para as reuniões de família, a data foi transferida para o segundo domingo de agosto. <br />
<br />
Em São Paulo, a data foi formalmente comemorada pela primeira vez em 1955, pelo grupo Emissoras Unidas, que reunia Folha de S. Paulo, TV Record, Rádio Pan-americana e a extinta Rádio São Paulo. O grupo organizou um grande show no antigo auditório da TV Record para marcar a data. Lá, foram premiados Natanael Domingos, o pai mais novo, de 16 anos; Silvio Ferrari, de 96 anos, como o pai mais velho; e Inácio da Silva Costa, de 67 anos, como o campeão em número de filhos, um total de 31! As gravadoras lançaram quatro discos em homenagem aos pais. O maior sucesso foi o baião É Sempre Papai, com letra de Miguel Gustavo, interpretada por Jorge Veiga. O Dia dos Pais acabou contagiando todo o território brasileiro e até hoje é comemorado no segundo domingo de agosto. <br />
<br />
Muitos países têm datas especiais para homenagear os pais. A Inglaterra e a Argentina também comemoram a data no terceiro domingo de junho. Na Itália e em Portugal, a homenagem acontece no Dia de São José, 19 de março. Na Austrália, é no segundo domingo de setembro. E na Rússia, no dia 23 de fevereiro. <br />
<br />
<strong><span style="color: #990000;">CARTÕES para comemorar a data...</span></strong><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2SorI-CxM3Iv2J0HzIKu6erGPqpGGk9godYZpEcTVEHCFkMMgeQznt-wv7zKA9Sqe-wpr7U32uHeopmvjWSEqsr7vt_rQHMhdJSPHkHONOj78i5Qk5dNcByT_jXN9cSEnk5Xw_rOtuGo/s1600/pai1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="560" data-original-width="960" height="370" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2SorI-CxM3Iv2J0HzIKu6erGPqpGGk9godYZpEcTVEHCFkMMgeQznt-wv7zKA9Sqe-wpr7U32uHeopmvjWSEqsr7vt_rQHMhdJSPHkHONOj78i5Qk5dNcByT_jXN9cSEnk5Xw_rOtuGo/s640/pai1.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNghzetkj5CsslrUzQ-CwjqcVAKuMwOlbRoLGIzKHhlwmTf4KwzA3q1Unm-RRXecUG3PsaOGjO_-tXaNyZDPxnX8CuhZqRPBB1qq7VJACodNM0QOmBxU2JSvQEDxGnK47u8Cmihaq37eQ/s1600/pai2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="399" data-original-width="580" height="434" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNghzetkj5CsslrUzQ-CwjqcVAKuMwOlbRoLGIzKHhlwmTf4KwzA3q1Unm-RRXecUG3PsaOGjO_-tXaNyZDPxnX8CuhZqRPBB1qq7VJACodNM0QOmBxU2JSvQEDxGnK47u8Cmihaq37eQ/s640/pai2.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1KZ0kpY4e4oRpyCA0Yg7uL2zZ_eX2n2R1FL8gfuWGnt4gqeFjwotfKrsa4l_rbOF-xUf8oOf6CxDk09RoYlALEuyBHsw93bo6S478Vl5bBFJCU2ByiELNWPiEuohuufcksKBd7f0LY0g/s1600/pai3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="268" data-original-width="236" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1KZ0kpY4e4oRpyCA0Yg7uL2zZ_eX2n2R1FL8gfuWGnt4gqeFjwotfKrsa4l_rbOF-xUf8oOf6CxDk09RoYlALEuyBHsw93bo6S478Vl5bBFJCU2ByiELNWPiEuohuufcksKBd7f0LY0g/s640/pai3.jpg" width="563" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
</div>
Ligiahttp://www.blogger.com/profile/07225217092561635408noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5122199793670305499.post-44413572185300332632010-05-27T17:53:00.000-07:002017-11-27T16:08:38.539-08:00Valores no Trabalho<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div align="right">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi36VyU1kgZM3iUIIIGVskp1odQ03KbJgFLWw7jn5ckcDCRsQHonjVKne7NLOoEz6JbYmf3MSDMz8gWSrgIRyJy8y_UqSFxhBhat3umfVT2QjoGtW20xk7mj23V_9EgkhlLQZSkHcgTwtc/s1600/100_0528.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi36VyU1kgZM3iUIIIGVskp1odQ03KbJgFLWw7jn5ckcDCRsQHonjVKne7NLOoEz6JbYmf3MSDMz8gWSrgIRyJy8y_UqSFxhBhat3umfVT2QjoGtW20xk7mj23V_9EgkhlLQZSkHcgTwtc/s640/100_0528.JPG" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
O prazer-sofrimento articulados à variável organização do trabalho, caracterizada pelo conteúdo da tarefa e relações socioprofissionais, a qual exerce um impacto no funcionamento psíquico do trabalhador gerando prazer-sofrimento dependendo do quanto a tarefa é significativa para o trabalhador e se as relações com colegas e chefias são ou não de reconhecimento, cooperação, confiança e solidariedade. </div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O prazer-sofrimento inscreve-se numa relação subjetiva do trabalhador com seu trabalho, que implica intersubjetividade no momento em que esse sujeito passa a relacionar-se com outros, sendo os valores, como princípios que guiam a vida da organização, um dos elementos responsáveis pela socialização das normas e regras, que definem formas específicas do trabalhador vivenciar sua tarefa e compartilhar suas relações sociais, afetivas e profissionais no contexto organizacional.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os valores fazem parte de uma dialética de manutenção e de transformação dos comportamentos humanos pela socialização e aprendizagem permanentes, sendo, por isso, valiosos para as instituições que desejam modelar comportamentos em função de seus interesses, que podem ser favoráveis ou não às vivências de prazer e de sofrimento. Os valores das organizações podem ser uma das fontes geradoras de prazer no trabalho, desde que favoreçam uma organização do trabalho flexível, marcada pela possibilidade de negociações das regras e normas dos processos de trabalho, com participação dos trabalhadores e gestão coletiva das necessidades individuais e organizacionais e que as pessoas estejam colocadas em atividades que gostam de executar..</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
As vivências de prazer-sofrimento formam um único constructo composto por três fatores: valorização e reconhecimento, que definem o prazer; e desgaste com o trabalho, que define o sofrimento. O prazer é vivenciado quando são experimentados sentimentos de valorização e reconhecimento no trabalho. A valorização é o sentimento de que o trabalho tem sentido e valor por si mesmo, é importante e significativo para a organização e a sociedade. O reconhecimento é o sentimento de ser aceito e admirado no trabalho, fazendo aquilo que ama e ter liberdade para expressar sua individualidade. O sofrimento é vivenciado quando experimentado o desgaste em relação ao trabalho, que significa a sensação de cansaço, desânimo e descontentamento com o trabalho. Assim sendo, prazer-sofrimento são vivências de sentimentos de valorização, reconhecimento e/ou desgaste no trabalho.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ressalta-se ainda, que o trabalhador pode perceber os pólos dos valores organizacionais de uma forma que não contemple totalmente a realidade organizacional, tendo em vista os processos simbólicos da relação indivíduo-cultura, sendo a integração entre a percepção dos valores organizacionais, a realidade e a subjetividade própria a cada trabalhador, as condições favoráveis ao prazer ou ao sofrimento no trabalho, principalmente porque se sente “mais um” e não “alguém” que faz a diferença para a organização.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os valores do eixo da autonomia são criatividade, curiosidade, eficácia, eficiência, modernização, qualidade, reconhecimento, competência, prazer, inovação, realização, estimulação e liberdade. Na conservação, são disciplina, honestidade, lealdade, limpeza, ordem, polidez, prestígio, segurança, sensatez e sigilo. Na estrutura igualitária, democracia, descentralização, justiça, qualificação dos recursos humanos, sociabilidade, co-gestão, coleguismo, igualdade, cooperação, dinamismo, independência, autonomia, comunicação, respeito e eqüidade. Na hierarquia, fiscalização, hierarquia, obediência, poder, pontualidade, rigidez, supervisão e tradição. Na harmonia, integração interorganizacional, interdependência, ética, parceria, tolerância, intercâmbio, preservação, equilíbrio, preservação da natureza, respeito à natureza, espontaneidade, iniciativa. No domínio, ambição, audácia, competitividade, domínio, previsibilidade, produtividade, satisfação dos clientes e sucesso.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O prazer-sofrimento foi medido pela Escala de Prazer-Sofrimento no Trabalho validada por Mendes (1999). É composta pelos fatores valorização e reconhecimento que medem o prazer e desgaste, que mede o sofrimento.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Esses resultados indicam que na organização existe um predomínio da vivência de prazer e uma vivência de sofrimento relativamente moderada pela proximidade do resultado do fator desgaste com o ponto médio, significando que ambas existem para os trabalhadores dessa organização.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Importante é destacar o predomínio da conservação e as diferenças entre as dimensões, surgindo como prioridades axiológicas da organização, a conservação, hierarquia e domínio.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O prazer-sofrimento não é excludente, confirmando o aspecto dialético do constructo apresentado na teoria, ainda que para esta organização seja significativo o predomínio do prazer em relação ao sofrimento. Com base nesses resultados pode-se dizer que os trabalhadores dessa organização possivelmente vivenciam prazer porque estabelecem relações significativas com sua tarefa e com os colegas e chefias, aspectos representados no fator valorização e reconhecimento, implicando que essa organização oferece condições necessárias para o trabalho ser fonte de prazer, mesmo que o sofrimento não esteja completamente ausente.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ao sentir valorização e realização pelo que faz com amor, o trabalhador considera seu trabalho importante para si mesmo, para a empresa e a sociedade, indicando assim, um reforço positivo na auto-imagem, que está relacionada ao orgulho pelo trabalho que faz, à realização profissional, ao sentir-se útil e produtivo. A predominância do sentimento de valorização nos resultados também pode ter relação com o momento da organização, caracterizado por investimentos na produção, na qualidade dos serviços e na sua imagem diante do público. Esses elementos podem ser favoráveis ao sentimento de orgulho e utilidade, que estão na base da valorização.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os resultados em relação ao sofrimento indicam uma sensação de desgaste moderada, o que pode ter explicação no tipo de tarefas realizadas. Os trabalhadores que sentem desgaste exercem atividades cansativas, desagradáveis, repetitivas, com mais sobrecarga, o que gera frustrações, desânimo, insatisfação. Também, significa pessoas submetidas a sistemas injustos de avaliação de desempenho, bem como a injustiças ligadas ao exercício do poder.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O predomínio do prazer pode ter fundamento na concepção de que o trabalho, segundo Mendes (1999) é lugar de realização, de identidade, valorização e reconhecimento, sendo a busca do prazer uma constante para todos os trabalhadores na direção de manter o seu equilíbrio psíquico, tendo o sofrimento um lugar que surge a partir das imposições que as condições externas às situações de trabalho impõem aos trabalhadores.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Esse predomínio também pode ser explicado pelo pressuposto de que o trabalho é um dos caminhos para o investimento da pulsão por meio da sublimação, que mais aproxima o homem do seu desenvolvimento, segundo Freud (1930/1974). O confronto com uma realidade restritiva é que mobiliza a não-gratificação dessa energia pulsional, gerando conflitos e causando sofrimento. Por isso, é importante a forma como o trabalho é organizado no sentido de oferecer maior margem de liberdade para expressão da sublimação como energia pulsional resignificada que resulta em prazer no trabalho.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quanto aos valores organizacionais, os resultados implicam que a organização apresenta um funcionamento baseado nos pólos da conservação, hierarquia e domínio. Isso pode significar um funcionamento organizacional mais voltado para manutenção do status-quo, das tradições, da ordem, disciplina, obediência à autoridade, a satisfação dos clientes, preocupação com o mercado, com a produtividade e com o sucesso organizacional.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Analisando cada um dos pólos em relação aos dilemas mediados pelas dimensões das quais fazem parte, identifica-se que para solucionar o dilema indivíduo-grupo, a organização atende mais a necessidades do grupo do que dos indivíduos, privilegiando valores de conservação. O dilema relativo ao seu funcionamentos interno quanto à definição de normas, papéis e estrutura gerencial atende à necessidade de manter a disciplina e a autoridade, existindo poucos espaços para democracia, participação, descentralização, cooperação e outros valores da estrutura igualitária, tendo em vista o predomínio da hierarquia. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A organização, para a maioria dos empregados, comporta-se como mantenedora das tradições, da segurança, da lealdade, da obediência à ordem e autoridade, e da relação sem parceria com o ambiente. Aspectos estes que podem estar em processo de mudança, tendo em vista a percepção da existência dos demais pólos dos valores como a autonomia, a estrutura igualitária e a harmonia.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em relação às correlações entre às dimensões dos valores organizacionais e as vivências de prazer-sofrimento, os resultados para valorização e autonomia permitem concluir que a valorização é vivenciada quando a organização enfatiza a liberdade dos empregados para desenvolver sua autonomia intelectual, buscando criatividade, curiosidade, inovação, realização, estimulação, bem como, encontrando liberdade para execução das tarefas visando à eficácia, eficiência, modernização, qualidade e reconhecimento, além de se valorizarem a competência e o prazer no trabalho. As conseqüências desses valores para o cotidiano de trabalho aproximam-se dos antecedentes da organização do trabalho que gera prazer, pesquisado por Mendes (1996 e 1999), à medida que o trabalho tem sentido e importância tanto para o indivíduo como para a organização, considerando que são valores resultantes ou reforçadores dos sentimentos de utilidade, produtividade quando têm espaço a criatividade, liberdade e autonomia, o que estabiliza a identidade, fortalecendo a auto-imagem em razão da predominância do sentimento de valorização.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Contraditoriamente, a valorização também correlaciona-se com o domínio, que é pólo oposto à harmonia. Esse fato pode ter explicação nas relações conceituais do significado do domínio para o sentimento de valorização, considerando que são valores que favorecem o sentir-se útil e produtivo à medida que enfatizam a qualidade dos produtos, o sucesso, a satisfação dos clientes, a própria imagem da empresa, o que pode ter como conseqüência uma valorização do empregado pela importância que a empresa e a sociedade passam a atribuir ao trabalho realizado no cotidiano. Além do mais, esse foi um dos pólos percebidos pela maioria dos empregados, o que pode significar um momento vivido pela empresa, que, independentemente do tipo de sentimentos gerados no trabalho, será percebido por retratar a realidade organizacional.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
As correlações entre o reconhecimento e a conservação podem ser explicadas nos valores que enfatizam a segurança, estabilidade e coesão grupal, como elementos também favoráveis ao reconhecimento, mesmo que a conservação se oponha à autonomia, certamente, para algumas pessoas, o reconhecimento não está na independência para criar, inovar e realizar-se profissionalmente, mas na conservação do conquistado e estabelecido. O mesmo pode ocorrer em relação ao domínio, que se opõe à harmonia, mas pode, pela necessidade de competitividade no mercado e supremacia dos produtos e serviços, criar um clima interno favorável para o reconhecimento no trabalho.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Para o desgaste, fator do sofrimento no trabalho, os resultados são significativos em relação à autonomia, estrutura igualitária e domínio. No entanto, são relações negativas, parecendo indicar que, caso a organização não enfatize esses valores, os trabalhadores experimentam desgaste no trabalho, sentindo frustração, insatisfação, desmotivação e falta de entusiasmo com o trabalho, enquanto que, se a organização enfatiza esses valores, os indivíduos experimentam a valorização e o reconhecimento.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Como conclusão considera-se que o prazer está correlacionado positivamente com pólos das três dimensões dos valores organizacionais, enquanto o sofrimento correlaciona-se negativamente com esses pólos. Isso pode indicar que a cultura assume um papel de gratificação e realização do desejo, por isso, espaço para o prazer, emergindo o sofrimento quando este prazer não tem mais lugar, não sendo assim, geradora de sofrimento, mas reguladora, à medida que o sofrer mais ou menos, depende do quanto de prazer foi restringido pelas imposições externas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os valores têm a função de gratificar os desejos mediante o atendimento das necessidades dos indivíduos, tornando-se restritivos quando cristalizados ou rígidos, ao ponto de serem criadas ideologias de comportamento bloqueadoras da liberdade de escolha dos empregados, como pode acontecer com as organizações com estruturas inflexíveis. Por isso, determinados pólos de valores, como a autonomia, estrutura igualitária e harmonia, de acordo com os resultados da pesquisa, são promotores de vivências de prazer, enquanto sua não-existência pode gerar restrição ao prazer e dar lugar ao sofrimento.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
Ligiahttp://www.blogger.com/profile/07225217092561635408noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5122199793670305499.post-63961532776935882662010-05-13T17:27:00.000-07:002017-11-27T16:12:21.157-08:00O Lúdico na Aprendizagem Infantil<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: center;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3EoB9mLywGMSL8A_8_kZAjSgiyXHWAJQ1uURx72hXUvhxi29uOphyJ_xnfc-UVd2V41bxhhMThxB1JdGzq6scVpN9OB_jXO3txH5fxTuc5vgmHksjg3RFextgFPgeKVCAViA_L-lN2eg/s1600/100_0525.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3EoB9mLywGMSL8A_8_kZAjSgiyXHWAJQ1uURx72hXUvhxi29uOphyJ_xnfc-UVd2V41bxhhMThxB1JdGzq6scVpN9OB_jXO3txH5fxTuc5vgmHksjg3RFextgFPgeKVCAViA_L-lN2eg/s640/100_0525.JPG" width="640" /></a></div>
<br /></div>
O brincar e o jogar são atos indispensáveis à saúde física, emocional e intelectual e sempre estiveram presentes em qualquer povo desde os mais remotos tempos. Através deles, as crianças desenvolvem a linguagem, o pensamento, a socialização, a iniciativa e a auto-estima, preparando-se para ser um cidadão capaz de enfrentar desafios e participar na construção de um mundo melhor. O jogo, nas suas diversas formas, auxilia no processo ensino-aprendizagem, tanto no desenvolvimento psicomotor, isto é, no desenvolvimento da motricidade fina e ampla, bem como no desenvolvimento de habilidades do pensamento, como a imaginação, a interpretação, a tomada de decisão, a criatividade, o levantamento de hipóteses, a obtenção e organização de dados e a aplicação dos fatos e dos princípios a novas situações que, por sua vez, acontecem quando jogamos, quando obedecemos a regras, quando vivenciamos conflitos numa competição, etc. (CAMPOS)<br />
<br />
Segundo PIAGET (1967), citado por , “o jogo não pode ser visto apenas como divertimento ou brincadeira para desgastar energia, pois ele favorece o desenvolvimento físico, cognitivo, afetivo e moral”. Através dele se processa a construção de conhecimento, principalmente nos períodos sensório-motor e pré-operatório. Agindo sobre os objetos, as crianças, desde pequenas, estruturam seu espaço e seu tempo, desenvolvendo a noção de casualidade, chegando à representação e, finalmente, à lógica. As crianças ficam mais motivadas para usar a inteligência, pois querem jogar bem, esforçam-se para superar obstáculos tanto cognitivos como emocionais. <br />
<br />
O jogo não é simplesmente um “passatempo” para distrair os alunos, ao contrário, corresponde a uma profunda exigência do organismo e ocupa lugar de extraordinária importância na educação escolar. Estimula o crescimento e o desenvolvimento, a coordenação muscular, as faculdades intelectuais, a iniciativa individual, favorecendo o advento e o progresso da palavra. Estimula a observar e conhecer as pessoas e as coisas do ambiente em que se vive. Através do jogo o indivíduo pode brincar naturalmente, testar hipóteses, explorar toda a sua espontaneidade criativa. O jogo é essencial para que a criança manifeste sua criatividade, utilizando suas potencialidades de maneira integral. É somente sendo criativo que a criança descobre seu próprio eu (TEZANI, 2004).<br />
<br />
O jogo é mais importante das atividades da infância, pois a criança necessita brincar, jogar, criar e inventar para manter seu equilíbrio com o mundo. A importância da inserção e utilização dos brinquedos, jogos e brincadeiras na prática pedagógica é uma realidade que se impõe ao professor. Brinquedos não devem ser explorados só para lazer, mas também como elementos bastantes enriquecedores para promover a aprendizagem. Através dos jogos e brincadeiras, o educando encontra apoio para superar suas dificuldades de aprendizagem, melhorando o seu relacionamento com o mundo. Os professores precisam estar cientes de que a brincadeira é necessária e que traz enormes contribuições para o desenvolvimento da habilidade de aprender e pensar. (CAMPOS)<br />
<br />
<strong>Brinquedo, brincadeira e jogo</strong><br />
<br />
Em todos os tempos, para todos os povos, os brinquedos evocam as mais sublimes lembranças. São objetos mágicos, que vão passando de geração a geração, com um incrível poder de encantar crianças e adultos. (VELASCO, 1996)<br />
<br />
Diferindo do jogo, o brinquedo supõe uma relação intima com a criança e uma indeterminação quanto ao uso, ou seja, a ausência de um sistema de regras que organizam sua utilização. (KISHIMOTO, 1994)<br />
<br />
O brinquedo contém sempre uma referência ao tempo de infância do adulto com representações vinculadas pela memória e imaginações. O vocábulo “brinquedo” não pode ser reduzido à pluralidade de sentidos do jogo, pois conota a criança e tem uma dimensão material, cultural e técnica. Enquanto objeto, é sempre suporte de brincadeira.<br />
<br />
O brinquedo é a oportunidade de desenvolvimento. Brincando, a criança experimenta, descobre, inventa, aprende e confere habilidades. Além de estimular a curiosidade, a autoconfiança e a autonomia, proporcionam o desenvolvimento da linguagem, do pensamento e da concentração e da atenção.<br />
<br />
O brinquedo traduz o real para a realidade infantil. Suaviza o impacto provocado pelo tamanho e pela força dos adultos, diminuindo o sentimento de impotência da criança. Brincando, sua inteligência e sua sensibilidade estão sendo desenvolvidas. A qualidade de oportunidade que estão sendo oferecidas à criança através de brincadeiras e de brinquedos garante que suas potencialidades e sua afetividade se harmonizem. <br />
<br />
Para Vygotsky (1994) citado por OLIVEIRA, DIAS, ROAZZI (2003), o prazer não pode ser considerado a característica definidora do brinquedo, como muitos pensam. O brinquedo na verdade, preenche necessidades, entendendo estas necessidades como motivos que impelem a criança à ação. São exatamente estas necessidades que fazem a criança avançar em seu desenvolvimento.<br />
<br />
<strong><span style="color: #cc0000;">A brincadeira é alguma forma de divertimento típico da infância, isto é, uma atividade natural da criança, que não implica em compromissos, planejamento e seriedade e que envolve comportamentos espontâneos e geradores de prazer. Brincando a criança se diverte, faz exercícios, constrói seu conhecimento e aprende a conviver com seus amiguinhos.</span></strong><br />
<br />
A brincadeira transmitida à criança através de seus próprios familiares, de forma expressiva, de uma geração a outra, ou pode ser aprendida pela criança de forma espontânea (MALUF,2003).<br />
<br />
É a ação que a criança desempenha ao concretizar as regras de jogo, ao mergulhar na ação lúdica. Pode-se dizer que é o lúdico em ação. Dessa forma brinquedo e brincadeira relacionam-se diretamente com a criança e não se confundem com o jogo (KISHMOTO, 1994).<br />
<br />
Para a criança, a brincadeira gira em torno da espontaneidade e da imaginação. Não depende de regras, de formas rigidamente estruturadas. Para surgir basta uma bola, um espaço para correr ou um risco no chão (VELASCO, 1996).<br />
<br />
Segundo VYGOTSKY, a brincadeira possui três características: a imaginação, a imitação e a regra. Elas estão presentes em todos os tipos de brincadeiras infantis, tanto nas tradicionais, naquelas de faz-de-conta, como ainda nas que exigem regras (BERTOLDO, RUSCHEL).<br />
<br />
A brincadeira não é um mero passatempo, ela ajuda no desenvolvimento das crianças, promovendo processos de socialização e descoberta do mundo (MALUF, 2003).<br />
<br />
O jogo pode ser visto como: resultado de um sistema lingüístico que funciona dentro de um contexto social; um sistema de regras e um objeto. <br />
<br />
No primeiro caso, o sentido do jogo depende da linguagem de cada contexto social. Enquanto fato social, o jogo assume a imagem, o sentido que cada sociedade lhe atribui. É este aspecto que nos mostra porque, dependendo do lugar e da época, os jogos assumem significações distintas.<br />
<br />
No segundo caso, um sistema de regras permite identificar, em qualquer jogo, uma estrutura seqüencial que especifica sua modalidade. Tais estruturas seqüenciais de regras permitem diferenciar cada jogo, ou seja, quando alguém joga, esta executando as regras do jogo e, ao mesmo tempo, desenvolvendo uma atividade lúdica. O terceiro sentido refere-se ao jogo enquanto objeto.<br />
<br />
Os três aspectos citados permitem uma primeira compreensão do jogo, diferenciando significados atribuídos por culturas diferentes, pelas regras e objetos que o caracterizam.<br />
<br />
<span style="color: #cc0000;"><strong>Através do jogo a criança: libera e canaliza suas energias; tem o poder de transformar uma realidade difícil; propicia condições de liberação da fantasia; é uma grande fonte de prazer. O jogo é, por excelência, integrador, há sempre um caráter de novidade, o que é fundamental para despertar o interesse da criança, e à medida em que joga ela vai conhecendo melhor, construindo interiormente o seu mundo. Esta atividade é um dos meios propícios à construção do conhecimento. </strong></span><br />
<br />
<strong>A importância do lúdico na aprendizagem</strong><br />
<br />
O lúdico tem sua origem na palavra latina "ludus" que quer dizer "jogo”. Se se achasse confinado a sua origem, o termo lúdico estaria se referindo apenas ao jogar, ao brincar, ao movimento espontâneo. O lúdico passou a ser reconhecido como traço essencial de psicofisiologia do comportamento humano. De modo que a definição deixou de ser o simples sinônimo de jogo. As implicações da necessidade lúdica extrapolaram as demarcações do brincar espontâneo. (ALMEIDA)<br />
<br />
O Lúdico apresenta valores específicos para todas as fases da vida humana. Assim, na idade infantil e na adolescência a finalidade é essencialmente pedagógica. A criança e mesmo o jovem opõe uma resistência à escola e ao ensino, porque acima de tudo ela não é lúdica, não é prazerosa. (NEVES)<br />
<br />
Segundo PIAGET, o desenvolvimento da criança acontece através do lúdico. Ela precisa brincar para crescer, precisa do jogo como forma de equilibração com o mundo (BARROS). <br />
<br />
Para VITAL DIDONET “é uma verdade que o brinquedo é apenas um suporte do jogo, do brincar, e que é possível brincar com a imaginação. Mas é verdade, também, que sem o brinquedo é muito mais difícil realizar a atividade lúdica, porque é ele que permite simular situações”. (BERTOLDO, RUSCHEL)<br />
<br />
A ludicidade, tão importante para a saúde mental do ser humano é um espaço que merece atenção dos pais e educadores, pois é o espaço para expressão mais genuína do ser, é o espaço e o direito de toda a criança para o exercício da relação afetiva com o mundo, com as pessoas e com os objetos.<br />
<br />
O lúdico possibilita o estudo da relação da criança com o mundo externo, integrando estudos específicos sobre a importância do lúdico na formação da personalidade. Através da atividade lúdica e do jogo, a criança forma conceitos, seleciona idéias, estabelece relações lógicas, integra percepções, faz estimativas compatíveis com o crescimento físico e desenvolvimento e, o que é mais importante, vai se socializando.<br />
<br />
A convivência de forma lúdica e prazerosa com a aprendizagem proporcionará a criança estabelecer relações cognitivas às experiências vivenciadas, bem como relacioná-la as demais produções culturais e simbólicas conforme procedimentos metodológicos compatíveis a essa prática.<br />
<br />
De acordo com Nunes, a ludicidade é uma atividade que tem valor educacional intrínseco, mas além desse valor, que lhe é inerente, ela tem sido utilizada como recurso pedagógico. Segundo Teixeira 1995 (apud NUNES), várias são as razões que levam os educadores a recorrer às atividades lúdicas e a utilizá-las como um recurso no processo de ensino-aprendizagem: <br />
<br />
• As atividades lúdicas correspondem a um impulso natural da criança, e neste sentido, satisfazem uma necessidade interior, pois o ser humano apresenta uma tendência lúdica; <br />
• O lúdico apresenta dois elementos que o caracterizam: o prazer e o esforço espontâneo. <br />
<br />
Ele é considerado prazeroso, devido a sua capacidade de absorver o indivíduo de forma intensa e total, criando um clima de entusiasmo. É este aspecto de envolvimento emocional que o torna uma atividade com forte teor motivacional, capaz de gerar um estado de vibração e euforia. Em virtude desta atmosfera de prazer dentro da qual se desenrola, a ludicidade é portadora de um interesse intrínseco, canalizando as energias no sentido de um esforço total para consecução de seu objetivo. Portanto, as atividades lúdicas são excitantes, mas também requerem um esforço voluntário;<br />
<br />
• As situações lúdicas mobilizam esquemas mentais. Sendo uma atividade física e mental, a ludicidade aciona e ativa as funções psico-neurológicas e as operações mentais, estimulando o pensamento.<br />
<br />
Em geral, o elemento que separa um jogo pedagógico de um outro de caráter apenas lúdico é este: desenvolve-se o jogo pedagógico com a intenção de provocar aprendizagem significativa, estimular a construção de novo conhecimento e principalmente despertar o desenvolvimento de uma habilidade operatória, ou seja, o desenvolvimento de uma aptidão ou capacidade cognitiva e apreciativa específica que possibilita a compreensão e a intervenção do indivíduo nos fenômenos sociais e culturais e que o ajude a construir conexões. (NUNES)<br />
<br />
<br />
<br />
<div style="text-align: right;">
<em><strong>Juliana Tavares Maurício</strong></em></div>
<em><br />
<strong></strong></em><br />
<div style="text-align: right;">
<em><strong>Psicóloga pelo Centro Universitário de João Pessoa – UNIPÊ.</strong></em></div>
<em><br />
<strong></strong></em><br />
<div style="text-align: right;">
<em><strong>http://www.profala.com/arteducesp140.htm</strong></em></div>
</div>
Ligiahttp://www.blogger.com/profile/07225217092561635408noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5122199793670305499.post-57183535589287274282010-04-15T18:06:00.000-07:002017-11-27T16:18:56.235-08:00Cartões para o Dia das Mães ...<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdN1bRBXl-btxwqAjVw89N3rT25dBq9DY240HGofL5L4hc7a-V68fzj2ZOhOyYhbbAaNm9GoF5cO7NE6Dc4Y0RA2eQN3OdnaJ3FUIjLJYtt_zAaWD5pa9r27Qkk7JC47DSgDreDESpQbk/s1600/pai1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="615" data-original-width="500" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdN1bRBXl-btxwqAjVw89N3rT25dBq9DY240HGofL5L4hc7a-V68fzj2ZOhOyYhbbAaNm9GoF5cO7NE6Dc4Y0RA2eQN3OdnaJ3FUIjLJYtt_zAaWD5pa9r27Qkk7JC47DSgDreDESpQbk/s640/pai1.jpg" width="520" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYHNHnJDUrmayqtY8uNDcx3ohEXvqFESBtoguGoNf7IkprMuKtKTPugXRmZ1DJOwhB0DMRz4AShMjs-umYkRc1LxiFUYzoTMMRwM8z3o-xThZZGBG2aFWoITYOwBKhU6hRj25AVUex5xg/s1600/pai2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="640" data-original-width="478" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYHNHnJDUrmayqtY8uNDcx3ohEXvqFESBtoguGoNf7IkprMuKtKTPugXRmZ1DJOwhB0DMRz4AShMjs-umYkRc1LxiFUYzoTMMRwM8z3o-xThZZGBG2aFWoITYOwBKhU6hRj25AVUex5xg/s640/pai2.jpg" width="472" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEho45jRAqZ1-FWsyVQ3GN0-giSnWHMbmWPmQ7kDl_3Vb7GO4XsvY1nqwB6RUNN-MwrylicDupmUEzeoiLd2di4Gd3qr0gvl7f1uOufOQSdr36MYoSzrC9WBZt4fSTNKC3pqS_EXrPZj0IA/s1600/pai3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="300" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEho45jRAqZ1-FWsyVQ3GN0-giSnWHMbmWPmQ7kDl_3Vb7GO4XsvY1nqwB6RUNN-MwrylicDupmUEzeoiLd2di4Gd3qr0gvl7f1uOufOQSdr36MYoSzrC9WBZt4fSTNKC3pqS_EXrPZj0IA/s640/pai3.jpg" width="480" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitdyPVs9skzulISOtogUKGvLxMyUPYtzPKPZx3U76UbdjYrU5fLqCeqsfbIPaeL_QA0lX7bZYnYhYu1Co1d3g_PrrYPpjJlOpO3xtnnDEmL1tyeqsNGgU_7znOwG7T_K-nWM4-k23Xisg/s1600/pai4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="420" data-original-width="696" height="386" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitdyPVs9skzulISOtogUKGvLxMyUPYtzPKPZx3U76UbdjYrU5fLqCeqsfbIPaeL_QA0lX7bZYnYhYu1Co1d3g_PrrYPpjJlOpO3xtnnDEmL1tyeqsNGgU_7znOwG7T_K-nWM4-k23Xisg/s640/pai4.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfxfn5Uex3AiQN_KMt39QdzakcNltms_tJHHl409a_9K5u7jBeg8g-IicsE00k3CbrtA4M9Af-Nj8JJVohzRSCXwHetFsBoE8z4mu6tC-PqsKjbJNOXLF0zbJuTGgCBPFgjNH2ArNEHNU/s1600/pai5.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="704" data-original-width="564" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfxfn5Uex3AiQN_KMt39QdzakcNltms_tJHHl409a_9K5u7jBeg8g-IicsE00k3CbrtA4M9Af-Nj8JJVohzRSCXwHetFsBoE8z4mu6tC-PqsKjbJNOXLF0zbJuTGgCBPFgjNH2ArNEHNU/s640/pai5.jpg" width="510" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhifFi1pw4ILjX5DA1U72IVmCyjoZAXA3vpn4ikOBYf2dUi7RZDVCqtzW1IX1d190ymYlciOWhwJhS6kvoOmTX_E-Wj65EV6zDHS8H0oUG1B2lN4yLSUAKj3M55FvEHNmiYNiRWxJamZDs/s1600/pai6.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="900" data-original-width="600" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhifFi1pw4ILjX5DA1U72IVmCyjoZAXA3vpn4ikOBYf2dUi7RZDVCqtzW1IX1d190ymYlciOWhwJhS6kvoOmTX_E-Wj65EV6zDHS8H0oUG1B2lN4yLSUAKj3M55FvEHNmiYNiRWxJamZDs/s640/pai6.png" width="426" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_hKiP6Q4DYMExnkHsIdfTzWohZ_vBxSFkDCClQAKUS6L6CKH4Sh61gL057Sm4vNd16xfSU79afLjhYpVwwWyUdfMZn1X1sAo4eBRQ7-IIxNcDmVLWQ1sMzNwU8A4SI6Tac6_wun541PA/s1600/pai7.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="601" data-original-width="497" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_hKiP6Q4DYMExnkHsIdfTzWohZ_vBxSFkDCClQAKUS6L6CKH4Sh61gL057Sm4vNd16xfSU79afLjhYpVwwWyUdfMZn1X1sAo4eBRQ7-IIxNcDmVLWQ1sMzNwU8A4SI6Tac6_wun541PA/s640/pai7.jpg" width="528" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
</div>
Ligiahttp://www.blogger.com/profile/07225217092561635408noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5122199793670305499.post-59752588977953953022010-04-07T18:26:00.000-07:002017-11-27T16:23:18.744-08:00A importância da leitura e literatura infantil na formação das crianças e jovens<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgesscFVL8z2eAfRE26-Fql6D3XSPHmZ1ZevtLGbTPBqRkd3Qj05dOvHyXMjBhWOWaDNUAAi2tCKG7dPgwB53GSixUG3sIhKZuBJp8PVgS2JJfCcOCjs5JmLMI73o9_e6Bjqgdu6t3HaPc/s1600/DSC06197.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="640" data-original-width="480" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgesscFVL8z2eAfRE26-Fql6D3XSPHmZ1ZevtLGbTPBqRkd3Qj05dOvHyXMjBhWOWaDNUAAi2tCKG7dPgwB53GSixUG3sIhKZuBJp8PVgS2JJfCcOCjs5JmLMI73o9_e6Bjqgdu6t3HaPc/s640/DSC06197.JPG" width="480" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A infância é o melhor momento para o indivíduo iniciar sua emancipação mediante a função liberatória da palavra. É entre os quatro e treze anos de idade que as crianças revelam maior interesse pela leitura. O estudioso Richard Bamberger reforça a idéia de que é importante habituar a criança às palavras. "Se conseguirmos fazer com que a criança tenha sistematicamente uma experiência positiva com a linguagem, estaremos promovendo o seu desenvolvimento como ser humano."</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Inúmeros pesquisadores têm-se empenhado em mostrar aos pais e professores a importância de se incluir o livro no dia-a-dia da criança. <span style="font-size: medium;">Bamberger afirma que, comparada ao cinema, ao rádio e à televisão, a leitura tem vantagens únicas. Em vez de precisar escolher entre uma variedade limitada, posta à sua disposição por cortesia do patrocinador comercial, ou entre os filmes disponíveis no momento, o leitor pode escolher entre os melhores escritos do presente e do passado. Lê onde e quando mais lhe convém, no ritmo que mais lhe agrada, podendo retardar ou apressar a leitura; interrompê-Ia, reler ou parar para refletir, a seu bel-prazer. Lê o que, quando, onde e como bem entender. </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Essa flexibilidade garante o interesse continuo pela leitura, tanto em relação à educação quanto ao entretenimento. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A professora e autora Maria Helena Martins chama a atenção para um contato sensorial com o objeto livro, que, segundo ela, revela "um prazer singular" na criança. Na leitura, por meio dos sentidos, a criança é atraída pela curiosidade, pelo formato, pelo manuseio fácil e pelas possibilidades emotivas que o livro pode conter. A autora comenta que "esse jogo com o universo escondido no livro "pode estimular no pequeno leitor a descoberta e o aprimoramento da linguagem, desenvolvendo sua capacidade de comunicação com o mundo". </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Esses primeiros contatos despertam na criança o desejo de concretizar o ato de ler o texto escrito, facilitando o processo de alfabetização. A possibilidade de que essa experiência sensorial ocorra será maior quanto mais freqüente for o contato da criança com o livro. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Às crianças brasileiras, o acesso ao livro é dificultado por uma conjunção de fatores sociais, econômicos e políticos. São raras as bibliotecas escolares. As existentes não dispõem de um acervo adequado, e/ou de profissionais aptos a orientar o público infantil no sentido de um contato agradável e propício com os livros. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Mais raras ainda são as bibliotecas domésticas. Os pais, quando se interessam em comprar livros, muitas vezes os escolhem pela capa por falta de uma orientação direcionada às preferências das crianças. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">É de extrema importância para os pais e educadores discutir o que é leitura, a importância do livro no processo de formação do leitor, bem como, o ensino da literatura infantil como processo para o desenvolvimento do leitor crítico. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Podemos tomar as orientações da professora Regina Zilberman, estudiosa em literatura infanto-juvenil e leitura, como forma de motivarmos as crianças e os jovens ao hábito de ler: abordar as relações entre a literatura e ensino legitimando a função da leitura, sugerindo livros, assim como atividades didáticas, a fim de alcançar o uso da obra literária em sala de aula e nas suas casas com objetivos cognitivos, e não apenas pedagógicos; considerar o confronto entre a criação para crianças e o livro didático, tornando o último passível de uma visão crítica e o primeiro ponto de partida para a consideração dos interesses do leitor e da importância da leitura como desencadeadora de uma postura reflexiva perante a realidade. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Assim, com relação à leitura e à literatura infantil, pais e professores devem explorar a função educacional do texto literário: ficção e poesia por meio da seleção e análise de livros infantis; do desenvolvimento do lúdico e do domínio da linguagem; do trabalho com projetos de literatura infantil em sala de aula, utilizando as histórias infantis como caminho para o ensino multidisciplinar. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Estratégias para o uso de textos infantis no aprendizado da leitura, interpretação e produção de textos também são exploradas com o intuito final de promover um ensino de qualidade, prazeroso e direcionado à criança. Somente desta forma, transformaremos o Brasil num país de leitores. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
</div>
Ligiahttp://www.blogger.com/profile/07225217092561635408noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5122199793670305499.post-59421864666353693422010-03-28T13:08:00.000-07:002017-11-27T17:20:19.062-08:00AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL E AS INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixRG9dpDj_1COH74tJuJuTHBptoIEXT2FL3daNwqCHu-Aomq7jhyphenhyphenZcj9xQkFPPoNJcvY7qpabASmDSLnuQnHdU_Q_tpggnFgdmW2wyBe-BMkD8hSlglO41_URiSOxltpBv_K54hV67g2c/s1600/100_0643.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1200" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixRG9dpDj_1COH74tJuJuTHBptoIEXT2FL3daNwqCHu-Aomq7jhyphenhyphenZcj9xQkFPPoNJcvY7qpabASmDSLnuQnHdU_Q_tpggnFgdmW2wyBe-BMkD8hSlglO41_URiSOxltpBv_K54hV67g2c/s640/100_0643.JPG" width="480" /></a></div>
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Formado no campo da psicologia e da neurologia, o cientista norte americano Howard Gardner causou forte impacto na área educacional com sua teoria das inteligências múltiplas, divulgada no início da década de 1980. Seu interesse pelos processos de aprendizado já estava presente nos primeiros estudos de pós-graduação, quando pesquisou as descobertas do suíço Jean Piaget (1896-1980). Por outro lado, a dedicação à música e às artes, que começou na infância, o levou a supor que as noções consagradas a respeito das aptidões intelectuais humanas eram parciais e insuficientes.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Até ali, o padrão mais aceito para a avaliação de inteligência eram os testes de QI, criados nos primeiros anos do século 20 pelo psicólogo francês Alfred Binet (1857-1911) a pedido do ministro da Educação de seu país. O QI (quociente de inteligência) media, basicamente, a capacidade de dominar o raciocínio que hoje se conhece como lógico-matemático, mas durante muito tempo foi tomado como padrão para aferir se as crianças correspondiam ao desempenho escolar esperado para a idade delas. "Como o aprendizado dos símbolos e raciocínios matemáticos envolve maior dificuldade do que o de palavras, Binet acreditou que seria um bom parâmetro para destacar alunos mais e menos inteligentes", diz Celso Antunes, coordenador-geral de ensino do Centro Universitário Sant’ Anna, em São Paulo. "Mais tarde, Piaget também destacou essa dificuldade e, dessa forma, cresceu exponencialmente a valorização da inteligência lógico matemática."</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Muitas escolas, inclusive no Brasil, se esforçam para mudar seus procedimentos em função das descobertas de Howard Gardner. A maneira mais difundida de aplicar a teoria das inteligências múltiplas é tentar estimular todas as habilidades potenciais dos alunos quando se está ensinando um mesmo conteúdo. As melhores estratégias partem da resolução de problemas. Segundo Gardner, não é possível compensar totalmente a desvantagem genética com um ambiente estimulador da habilidade correspondente, mas condições adequadas de aprendizado sempre suscitam alguma resposta positiva do aluno – desde que elas despertem o prazer do aprendizado. O psicólogo norte americano atribui à escola duas funções essenciais: modelar papéis sociais e transmitir valores. "A missão da educação deve continuar a ser uma confrontação com a verdade, a beleza e a bondade, sem negar as facetas problemáticas dessas categorias ou as discordâncias entre diferentes culturas", escreveu. Pela própria natureza de suas descobertas, o trabalho de Gardner favorece uma visão integral de cada indivíduo e a valorização da multiplicidade e da diversidade na sala de aula.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A aplicação prática da teoria das inteligências múltiplas na Educação Infantil, acontece por meio da observação atenta dos professores, a criação de oportunidades para os alunos desenvolverem suas habilidades apresentando os conteúdos escolares de diferentes formas e o estímulo as habilidades de cada criança, fazendo da aprendizagem um prazer, uma alegria, uma brincadeira que flui naturalmente no cotidiano da turma.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O relatório do que acontece em sala de aula, pode ser bimestral e descritivo. Cada criança apresenta inicialmente de duas a três habilidades mais marcantes, que podem ser relatadas pelos professores aos pais. Para redigi-las, o professor vai escolher em quais características aquele aluno é melhor descrito. Segue tópicos que podem ajudar na descrição de maneira geral.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="color: red;">INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS – DESCREVENDO OS ALUNOS</span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: red;"><strong>ESPACIAL</strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Demonstra interesse por atividades artísticas e apresentações visuais. Realiza com destreza atividades de pintura, colagens, modelagens, é criativo e inventivo. Define cores, combina texturas, diferencia formas geométricas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="color: red;">CINESTÉSICA-CORPORAL</span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Apresenta interesse por atividades que envolvam o uso do corpo, tem boa consciência física. É muito participativo em jogos, atividades com recursos manipuláveis e nas aulas de Lego. Tem desenvolvido excelente noção espacial, posicionamento e lateralidade.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="color: red;">LÓGICO-MATEMÁTICA</span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Demonstra interesse e boa participação nas atividades com desafios, problemas, enigmas, atividades cientificas de experimentação, desafios numéricos, pensamentos críticos. Analisa, compara e diferencia proporções, quantidades, grandezas e elementos lógicos. Identifica, reconhece e quantifica os numerais.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="color: red;">NATURALISTA</span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Tem especial interesse por atividades ao ar livre, experiências de classificação animais e vegetais, gosta de histórias sobre os bichos e as plantas. Observa, analisa e protege a natureza do espaço escolar.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="color: red;">SONORA</span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Demonstra aprendizagem rítmica, mantém a atenção e o interesse nos temas que são musicados e poéticos, rimados. Tem boa capacidade de memorização, criação e vinculação de conceitos a música.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="color: red;">LINGÜISTICA</span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Gosta de falar, expressar suas idéias e opiniões, faz explanações. É atento aos murais, jogos de palavras e atividades que exploram a narração, leitura ou redação. Tem desenvolvido habilidades operatórias como sintetizar, analisar, relatar, descrever e boa participação nos desafios sobre interpretação de textos, poemas e histórias para expressar diferentes conteúdos. Identifica as letras associando-as aos seus sons, o nome próprio e os nomes dos amigos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="color: red;">INTRAPESSOAL</span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Demonstra alegria por atividades individuais, de expressão única e não partilhada. Manifesta a apreensão de conhecimentos, de maneira original e exclusiva, expondo-se somente se requerido. É organizado e sente-se á vontade quando as atividades são rotineiras ou pré estabelecidas. Gosta de ouvir histórias e manusear livros.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: red;"><strong>INTERPESSOAL</strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Tem excelente participação em jogos, atividades sociais e ações coletivas. É cooperativo, solidário amigável. Interage com todos no parque.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh995K9Me6X2m1IYuN4IL5LMvL9s4Ovs_Ry74kKU-3wk2ekXXrcfF244Iv6ppzPP3qOAtfj1Btgg3nvhOaySypn8v37rXNuVDrLYdew19YCSvfHXFVgBZePfoS5o3GulbBNo32z6Sakkwo/s1600/100_2737.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh995K9Me6X2m1IYuN4IL5LMvL9s4Ovs_Ry74kKU-3wk2ekXXrcfF244Iv6ppzPP3qOAtfj1Btgg3nvhOaySypn8v37rXNuVDrLYdew19YCSvfHXFVgBZePfoS5o3GulbBNo32z6Sakkwo/s640/100_2737.JPG" width="640" /></a></div>
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: red;"><strong>Bibliografia:</strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>As Inteligências Múltiplas e seus Estímulos</strong>, Celso Antunes, 144 págs., Ed. Papirus, tel. (19) 3272-4500</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>Inteligência – Um Conceito Reformulado</strong>, Howard Gardner, 348 págs., Ed. Objetiva, tel. (21) 2199-7842 </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
Ligiahttp://www.blogger.com/profile/07225217092561635408noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5122199793670305499.post-86844715507827982342010-03-01T14:05:00.000-08:002017-11-27T16:34:19.854-08:00Participação e amizade na família<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div align="center">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXCB4rjWTpqF6U0s8nvV4Vmeyrf8qr6TC6Eu8P_m3DfqiWRMdpnm-aDbmjn5fTnY-qsiz2bE66wOvTHXYdJVefNIHZZIiigcTFjFaSLoEgO74Ibgilj973EdHHcFkYo9qPR5-4wxpJHNU/s1600/100_2699.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXCB4rjWTpqF6U0s8nvV4Vmeyrf8qr6TC6Eu8P_m3DfqiWRMdpnm-aDbmjn5fTnY-qsiz2bE66wOvTHXYdJVefNIHZZIiigcTFjFaSLoEgO74Ibgilj973EdHHcFkYo9qPR5-4wxpJHNU/s640/100_2699.JPG" width="640" /></a></div>
<br /></div>
<br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Um objetivo muito importante dentro do âmbito da educação familiar é o cultivo da amizade. Trata-se de levar os filhos a saber o que vem a ser a amizade e a distinguir os amigos autênticos dos falsos. Mas, além de idéias claras e de critérios corretos sobre este tema, os filhos devem ser também capazes de fazer amizade e de ser bons amigos. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O cultivo da amizade está intimamente relacionado com dois objetivos ainda mais amplos: aprender a querer bem às outras pessoas e aprender a conviver. São duas capacidades que se desenvolvem de modo natural na família, na medida em que esta última é lugar de amor e escola das virtudes da convivência. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A influência do ambiente familiar costuma ser decisiva para o desenvolvimento, primeiro do comportamento social e depois dos hábitos de amizade. É verdade que o ambiente extrafamiliar - os colegas de estudo, da rua, etc. - pesa cada vez mais, mas os pais e os irmãos continuam a ser os principais agentes de socialização da criança, principalmente nos primeiros anos de idade. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Deve-se frisar, por isso, o impacto que as primeiras experiências sociais vividas no lar têm para os filhos. Se essas experiências forem gratas, eles tenderão a repeti-las, desenvolvendo assim atitudes de abertura para com os outros e hábitos de convivência. Se, pelo contrário, forem desagradáveis, procurarão evitá-las. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">As experiências sociais positivas ajudam fortemente os filhos a ser ativos, extrovertidos, independentes e curiosos; as experiências sociais negativas levam-nos a ser passivos, dependentes, introvertidos e reservados. As crianças do primeiro caso estarão em condições de influenciar os outros - terão liderança - e de ser criativas; as crianças do segundo serão, provavelmente, mais influenciáveis e conformistas. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">De que depende que as experiências sociais vividas no lar fomentem ou não a atitude dos filhos para a convivência?</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Um dos fatores é o caráter global do lar. Quando o ambiente da casa se caracteriza pela tensão e pelo atrito habituais, é muito provável que isso gere atitudes sociais negativas nos filhos. Pelo contrário, quando se respira um clima de compreensão entre os membros da família, os filhos desenvolverão atitudes positivas. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Outro fator é o das condutas que os filhos observam em casa. Os pais e os irmãos mais velhos são modelos de conduta que os filhos pequenos observam e imitam continuamente. É bom, por exemplo, que possam observar comportamentos que denotam preocupação pelos outros, compreensão, ajuda, flexibilidade... Os filhos percebem igualmente se o pai e a mãe se relacionam entre si com a benevolência e o altruísmo próprios do amor e da amizade, se têm ou não amigos, se sabem encontrar tempo para a amizade, se são generosos, sinceros, respeitosos e leais com seus amigos. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Um terceiro fator é o valor que os pais dão ao fato de os filhos serem sociáveis e terem amigos. Muitos pais encaram o tema da amizade como algo secundário. Ignoram assim que, como disse Aristóteles, os amigos são o que há de mais importante na vida. Ignoram que as relações de amizade ajudam as pessoas a conhecer-se, corrigir-se e superar-se em todos os aspectos. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Se os pais, por exemplo, não permitem que os seus filhos tragam para casa companheiros de diversão e amigos, estarão aplicando uma nota negativa à conduta social dos filhos. Para que as crianças pequenas se desenvolvam como pessoas sociáveis, é preciso animá-las a sê-lo e premiar os esforços que façam. Mas isso apenas não basta, apesar de já ser algo bom: é preciso ensiná-las também a comportar-se de um modo socialmente aceitável. Uma forma de estimular os filhos à abertura para os outros é convencê-los com fatos de que vale a pena. É bom que vejam, por exemplo, que os seus irmãos e companheiros de estudo se comportam melhor com eles quando são tratados com generosidade e pior quando são tratados de maneira agressiva. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Um quarto fator para ajudar os filhos a desenvolver atitudes de convivência e amizade é a participação na vida da família. Existem lares participativos e lares não-participativos. Nos primeiros, há muita comunicação pessoal entre pais e filhos e entre irmãos. Os pais explicam o motivo por que existem certas regras na família, os filhos são consultados antes que se adotem algumas decisões que os afetam diretamente, pais e filhos colaboram nas tarefas domésticas... Nesses lares, existe um clima de confiança e diálogo espontâneo e sincero, como é próprio da vida de família. As decisões dos pais não são caprichosas ou arbitrárias. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">No lar participativo, os filhos são premiados pelo espírito de iniciativa, expressão espontânea, participação nas conversas e na tomada de decisões familiares. Como conseqüência, são criativos, originais, desenvoltos e abertos. No lar não-participativo ou excessivamente controlado, os métodos de educação são autoritários. Existem restrições taxativas da conduta sem nenhuma explicação e sem referência a critérios objetivos e estáveis. Os filhos não têm oportunidade de exprimir a sua opinião ou o seu ponto de vista. É próprio do lar não-participativo castigar os filhos que manifestam curiosidade e espontaneidade ou que tentam fazer valer as suas opiniões. E, por outro lado, premia-se a conduta submissa, dependente e impessoal. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Os pais que estão seriamente preocupados em desenvolver nos filhos hábitos de convivência e atitudes de amizade devem perguntar-se até que ponto o ambiente familiar caminha nessa direção. Proponho seis pontos para este auto-exame: </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">1. Há distância ou há relações amistosas entre os membros da família?</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">2. Controle autoritário ou clima de participação?</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">3. Individualismo ou cooperação no trabalho e no lazer ?</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">4. Somente punição ou também gratificação das condutas sociais dos filhos?</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">5. Casa fechada ou casa aberta aos amigos dos filhos?</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">6. Pais sem amigos ou pais com amigos?</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<div style="text-align: right;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
</div>
Ligiahttp://www.blogger.com/profile/07225217092561635408noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5122199793670305499.post-83089923957673164752010-02-18T12:46:00.000-08:002017-11-27T16:37:03.506-08:00Os Três Porquinhos- na versão do Papai Engenheiro Civil...<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgirvhc8oUJ4JpzgYi099a3B5mN9VKhJDAmKXBEPqGWBf4Xfx7tzvvgNsWKD2n6WfZ-mM_UjA-xhmBABKr-FMeah7G_DB2N32nug3CNq8Nhk8lW-kVE2zh_eLNL3jr6mbqi7-q53Q5lcUM/s1600/pai1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="900" data-original-width="1051" height="548" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgirvhc8oUJ4JpzgYi099a3B5mN9VKhJDAmKXBEPqGWBf4Xfx7tzvvgNsWKD2n6WfZ-mM_UjA-xhmBABKr-FMeah7G_DB2N32nug3CNq8Nhk8lW-kVE2zh_eLNL3jr6mbqi7-q53Q5lcUM/s640/pai1.jpg" width="640" /></a></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O filho quer dormir e pede ao pai (engenheiro) para contar uma história e ele conta a dos três Porquinhos.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Meu Filho, era uma vez três porquinhos (P1, P2 e P3) e um Lobo Mau, por definição, LM, que vivia os atormentando. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">P1 era sabido e fazia Engenharia Elétrica e já era formado em Engenharia Civil. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">P2 era arquiteto e vivia em fúteis devaneios estéticos absolutamente desprovidos de cálculos rigorosos. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">P3 fazia Comunicação e Expressão Visual na ECA.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">LM, na Escala Oficial da ABNT, para medição da Maldade (EOMM) era Mau nível 8,75 (arredondando a partir da 3ª casa decimal para cima). LM também era um mega investidor imobiliário sem escrúpulos e cobiçava a propriedade que pertencia aos Pn (onde "n" é um número natural e varia entre 1 e 3), visto que o terreno era de boa conformidade geológica e configuração topográfica, localizado próximo a Granja Viana.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Mas nesse promissor perímetro P1 construiu uma casa de tijolos, sensata e logicamente planejada, toda protegida e com mecanismos automáticos.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Já P2 montou uma casa de blocos articulados feitos de mogno que mais parecia um castelo lego tresloucado. Enquanto P3 planejou no Autocad e montou ele mesmo, com barbantes e isopor como fundamentos, uma cabana de palha com teto solar, e achava aquilo "o máximo".</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Um dia, LM foi ate a propriedade dos suínos e disse, encontrando P3:-</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">- "Uahahhahaha, corra, P3, porque vou gritar, e vou gritar e chamar o Conselho de Engenharia Civil para denunciar sua casa de palha projetada por um formando em Comunicação e Expressão Visual! " </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ao que P3 correu para sua amada cabana, mas quando chegou lá os fiscais do Conselho já haviam posto tudo abaixo. Então P3 correu para a casa de P2.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Mas quando chegou lá, encontrou LM à porta, batendo com força e gritando:</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">- "Abra essa porta, P2, ou vou gritar, gritar e gritar e chamar o Greenpeace, para denunciar que você usou madeira nobre de áreas não-reflorestadas e areia de praia para misturar no cimento." </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Antes que P2 alcançasse a porta, esta foi posta a baixo por uma multidão ensandecida de ecos-chatos que invadiram o ambiente, vandalizaram tudo e ocuparam os destroços, pixando e entoando palavras de ordem. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ao que segue P3 e P2 correm para a casa de P1. Quando chegaram na casa de P1, este os recebe, e os dois caem ofegantes na sala de entrada.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">P1: - O que houve?</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">P2: - LM, lobo mau por definição, nível 8.75, destruiu nossas casas e desapropriou os terrenos.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">P3: - Não temos para onde ir. E agora, que eu farei? Sou apenas um formando em Comunicação e Expressão Visual!</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ouviu-se.. Tum-tum-tum-tum-tuuummm!!!! (isto é somente uma simulação de batidas à porta, meu filho! o som correto não é esse.)</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">LM: - P1, abra essa porta e assine este contrato de transferência de posse de imóvel, ou eu vou gritar e gritar e chamar os fiscais do Conselho de Engenharia em cima de você!!!, e se for preciso até aquele tal de Confea.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Como P1 não abria (apesar da insistência covarde do porco arquiteto e do...do... comunicador e expressivo visual), LM chamou os fiscais, e estes fizeram testes de robustez do projeto, inspeções sanitárias, projeções geomorfológicas, exames de agentes físico-estressores, cálculos com muitas integrais, matrizes, e geometria analítica avançada, e... nada acharam de errado. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Então LM gritou e gritou pela segunda vez, e veio o Greenpeace, mas todo o projeto e implementação da casa de P1 era ecologicamente correta.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Cansado e esbaforido, o vilão lupino resolveu agir de forma irracional (porém super-comum nos contos de fada): ele pessoalmente escalou a casa de P1 pela parede, subiu ate a chaminé e resolveu entrar por esta, para invadir.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Mas quando ele pulou para dentro da chaminé, um dispositivo mecatrônico instalado por P1 captou sua presença por um sensor térmico e ativou uma catapulta que impulsionou com uma força de 33.300 N (Newtons) LM para cima.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Este subiu aos céus, numa trajetória parabólica estreita, alcançando o ápice, onde sua velocidade chegou a zero, a 200 metros do chão.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Agora, meu filho, antes que você pegue num repousar gostoso e o Papai te cubra com este edredom macio e quente, admitindo que a gravidade vale 9,8m/s² e que um lobo adulto médio pese 60kg, calcule:</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">a) o deslocamento no eixo "x", tomando como referencial a chaminé.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">b) a velocidade de queda de LM quando este tocou o chão.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">c) o susto que o Lobo Mau tomou, num gráfico lógico que varia do 0 (repouso) ao 9 (ataque histérico). </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<div style="text-align: right;">
<em><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Autor Desconhecido</span></em></div>
<div style="text-align: right;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: right;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: right;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: right;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
</div>
Ligiahttp://www.blogger.com/profile/07225217092561635408noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5122199793670305499.post-83657999443830503092010-02-10T13:17:00.000-08:002017-11-27T16:41:00.756-08:0040 dicas para as crianças aprenderem a comer melhor (sem aviãozinho) e a terem bons hábitos alimentares...<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Hora do almoço e começa a missão impossível: pela milésima vez, pais, mães, babás ou professores tentam fazer com que as crianças comam uma refeição equilibrada, com verduras, legumes, grãos, proteínas etc, ou simplesmente comam qualquer coisa. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIHa5spQhPBd0TH2mL-aiHE3-46p1fACaONyT4Fx9HVoHUqZ_uDUGa_MW1rBGEFH0rhXJFcTZC5V8NUN5OQM151EFilz9ErcV81T-RLFyMKGyhx4sGsm03XkUseIm4AkSqVfQf4Wcip20/s1600/100_0547.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1200" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIHa5spQhPBd0TH2mL-aiHE3-46p1fACaONyT4Fx9HVoHUqZ_uDUGa_MW1rBGEFH0rhXJFcTZC5V8NUN5OQM151EFilz9ErcV81T-RLFyMKGyhx4sGsm03XkUseIm4AkSqVfQf4Wcip20/s640/100_0547.JPG" width="480" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A queixa de que o filho não come bem é uma das mais comuns e antigas nos consultórios pediátricos. A preocupação é legítima, mas há suspeitas de que, se os pais se preocupassem menos e relaxassem mais, boa parte do problema estaria resolvida. "Se a felicidade da família depende do que o filho de quatro anos come, ele está frito", avisa o pediatra Fabio Ancona Lopes, presidente do departamento de nutrologia da Sociedade de Pediatria de São Paulo. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Explica-se: os sensores que regulam a fome e a saciedade estão em uma esfera do sistema nervoso central ligada às sensações primitivas dos indivíduos; estímulos intelectuais e afetivos acionam outras esferas. Se, na hora de comer, essas esferas entrarem em conflito - por exemplo, se a sensação de fome ou de saciedade não corresponder à percepção emocional de que a mãe "está feliz" com o que a criança comeu-, o circo estará armado. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">E haja circo. Do aviãozinho à chantagem, da verdura escondida às promessas, pais e mães acabam achando que qualquer tentativa é válida. O problema é que essas estratégias não costumam funcionar sistematicamente. Por isso, mesmo quando os pais conseguem fazer com que a criança engula o alimento desejado, não se obtém o mais importante: criar o hábito da boa alimentação.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">"Em uma casa onde todos têm bons hábitos, mesmo a criança que "não come" tem uma grande chance de estar se alimentando bem. E um dia a ficha cai. Ela vai saber e conseguir comer de uma forma saudável", acredita a nutricionista Maria Luiza Ctenas. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Duro é esperar até a ficha cair. Mas os pediatras garantem que, se os parâmetros de crescimento estão normais, não há porque se preocupar com a criança que, aparentemente, come pouco. E esses parâmetros são mais bem observados nos consultórios, por meio da curva de crescimento anotada pelo pediatra a cada consulta. Isso é importante, explica Lopes, porque a partir do segundo ano de vida até o início da puberdade a velocidade de crescimento é, naturalmente, bem menor do que a do lactente e a do adolescente. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Isso tudo não quer dizer que basta relaxar e deixar o filho comer quanto, o que e como quiser. Baixar a ansiedade é apenas o primeiro passo para fazer a questão de a comida passar de problema, a prazer. Esse é o segredo. Descobrir novas formas de apresentar os alimentos, prepará-los junto das crianças, além de adotar e transmitir bons hábitos à mesa podem exigir paciência. Mas esse processo não deve ser penoso. É o que mostram as 40 dicas dos especialistas ouvidos por Equilíbrio.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">1 - Misturar alimentos não é bater tudo junto em uma pasta sem cor nem gosto definido. É importante deixar a criança entrar em contato com sabores variados e aprender a diferenciá-los. Mesmo em uma sopa feita com vários legumes, escolha a cada vez um que será predominante, na cor e no sabor: cenoura, beterraba, mandioquinha etc. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">2 - Nas sopas de legumes, o melhor é amassar os ingredientes com o garfo, sem passar pelo liqüidificador ou pela peneira, para conservar as fibras dos alimentos. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">3 - Acrescente legumes cortados bem fino no omelete ou no recheio de panquecas. Eles também podem entrar em croquetes, almôndegas e hambúrgueres feitos em casa. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">4 - Incremente a massa da panqueca com espinafre (bata no liquidificador 4 ovos, 500 ml de leite, 1 colher (sopa) de manteiga derretida e 1/3 de maço de espinafre cozido, espremido e picado. Junte 200 g de farinha de trigo, bata até ficar homogêneo e frite em frigideira antiaderente). </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">5 - Yakissoba, macarrão japonês feito com legumes e carnes, é um ótimo exemplo de mistura saudável e completa que a maioria das crianças gosta de comer. Você pode comprar pronto ou fazer uma versão em casa (use os legumes que tiver à mão, massa longa e shoyu --não use sal). </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">6 - Inclua nas refeições comidas que a criança pode pegar com as mãos: cenoura baby, tomate-cereja, espiga de milho, hortaliças cortadas em palito (erva-doce, pepino).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Artes visuais </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">7 - Coloque os alimentos que compõem a refeição separadamente no prato ou em cumbucas individuais. Eles devem ter cores e texturas diferentes. Deixe a criança se servir sozinha e provar cada uma das diferentes porções. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">8 - Não cozinhe demais os legumes. Quando estão crocantes, além de serem mais interessantes visualmente, porque mantêm a forma e as cores ficam mais vivas, eles são também muito mais saborosos. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">9 - Para deixar a salada mais atraente, espalhe sobre as folhas croutons, batata-palha, ovo cozido picado, kani desfiado ou pedaços de frutas amarelas e vermelhas (para contrastar com o verde), como manga ou morango.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">10 - Faça desenhos em cima do purê de batata. Nada complicado: pode ser um círculo ou uma espiral com ervilhas frescas ou congeladas. Não use as enlatadas --a questão não é apenas nutricional, é estética, porque as ervilhas de lata são moles demais e sua cor não é tão bonita. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">11 - Outra idéia é espetar flores de brócolis japonês, cozidas al dente, sobre o purê. Fica mais gostoso quando é a própria criança quem faz a decoração de seu prato. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">12 - Cremes ou pastas de vegetais servidos sobre torradas, frutas e legumes no espetinho também são maneiras simples de valorizar o visual da comida. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">13 - Espante o tédio da mesa variando o preparo de cada alimento: um dia sirva cru, outro em forma de bolinhos, ou refogado, cortado em rodelas, ralado etc. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">14 - Brincar com a apresentação do prato não significa esconder algum tipo de alimento. Chuchu é chuchu, tomate é tomate, mesmo que eles sejam, por exemplo, apresentados em forma de flor.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Sem neuras </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">15 - Comer é um processo instintivo. O organismo regula a quantidade de energia que precisa por dia; se a criança não comer nada no almoço, por exemplo, ela acabará compensando nas outras refeições. Portanto, respire fundo e espere até seu filho ter fome. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">16 - Nenhum alimento é insubstituível. Seu filho não come cenoura? Ofereça abóbora, mamão ou outros vegetais amarelos e alaranjados, e as fontes de vitamina A estão garantidas. E ele nem precisa comer desses alimentos todo dia, porque o organismo estoca a vitamina A. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">17 - A mesma idéia vale para qualquer grupo de nutrientes ou micronutrientes (vitaminas e sais minerais). O ideal é equilibrar todos os grupos em uma refeição, mas não se preocupe se seu filho passar mais de um dia sem comer algum tipo de nutriente. Espere por até uma semana e é provável que ele busque naturalmente alimentos que reponham sua necessidade. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">18 - A partir dos 4 ou 5 anos, é normal a criança não querer tomar leite. Geneticamente, algumas populações (como as de origem mediterrânea e africana) têm mais dificuldade de digerir o leite (por causa da lactose), mas isso não ocorre com iogurte, queijos etc. E estes últimos podem fornecer todo a cálcio e a vitamina D que a criança precisa. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">19 - Comida não é remédio. Qualquer pessoa pode passar a vida inteira sem tocar um bife de fígado. As necessidades normais de ferro são supridas se a criança comer proteína animal e frutas regularmente --as frutas fornecem vitaminas que ajudam na absorção de ferro. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Sem chance </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">20 - Não sirva no jantar o mesmo cardápio do almoço. Se for reaproveitar os pratos, reinvente as combinações. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">21 - Não "ajude" a criança a finalizar o prato. Cada um come aquilo que está no seu próprio prato, a quantidade que achar necessária. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">22 - "Raspar" o prato não é uma coisa linda, obrigatória, nem necessariamente desejável. Não obrigue seu filho a isso. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">23 - Não faça ameaças de nenhum tipo, como dizer para seu filho que, se ele não comer, ficará doente e terá de ir ao médico. Aliás, quando a criança está doente mesmo, não a obrigue a comer. Mantenha a tranqüilidade e espere até ela sentir fome (isso é um sinal de que ela está se recuperando). </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">24 - Premiar quem come tudo também não é uma boa prática. É comum os adultos sugerirem que a criança deve comer os legumes, por exemplo, para poder ter a sobremesa. Nenhuma parte da refeição é um prêmio, cada uma tem a sua função, porção e lugar. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">25 - O lanche também tem sua função, mas na dose, hora e lugar certo. Não compense no lanche o pouco que seu filho comeu no almoço. O máximo que vai acontecer é ele ficar com mais fome até a hora do jantar e, na melhor hipótese, comerá bem. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Por exemplo </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">26 - Crianças de 5 ou 6 anos estão na fase de estímulos primários. Elas são atraídas por cores, formas, novidades. Nessa fase, os pais podem proporcionar novas experiências gastronômicas para seus filhos, apresentando os diferentes sabores dos alimentos. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">27 - Na boca, somos capazes de sentir apenas quatro gostos: doce (na ponta da língua), salgado e ácido (nas laterais) e amargo (no fundo da boca). A criança que já mastiga pode e deve entrar em contato com todos esses tipos de gosto; dessa forma, poderá reconhecê-los e formar um repertório de sabores (que é a mistura das sensações gustativas com as olfativas). Quanto mais amplo for esse repertório, maior a chance de seu filho comer (quase) tudo. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">28 - A tolerância para o gosto amargo é determinada geneticamente. Por isso, não tenha medo de oferecer à criança alimentos com um certo amargor, como rúcula, por exemplo. Se ela tiver predisposição, maravilha; se não, também está ótimo, não insista. O importante é ela conhecer o sabor, para descobrir se gosta ou não daquilo. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">29 - O ambiente da refeição deve ser tranqüilo, sem TV, música e muito menos gritaria. Deixe as conversas sérias e broncas para depois. Todas as refeições (lanches inclusive) devem ser feitas à mesa. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">30 - Sempre que possível, faça pelo menos uma das refeições principais com seus filhos. Se o horário de trabalho for muito complicado, tente estabelecer um dia da semana para isso, como rotina. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">31 - Comida de crianças a partir de dois anos é a mesma dos adultos --elas seguem os hábitos alimentares da casa. Isso significa que, se os pais não comem frutas ou verduras, os filhos seguirão o exemplo e forçá-los a comer salada pode ser um trabalho inútil. Nesses casos, é preciso rever os hábitos de toda a família. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">32 - Leve as crianças para a cozinha. Quando elas mesmas preparam os alimentos, certamente vão querer provar o que fizeram. É uma experiência lúdica, prazerosa, como deve ser a relação com a comida. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">33 - Ir à feira com as crianças é um jeito divertido de apresentá-las ao mundo das frutas e verduras. E os feirantes têm técnicas infalíveis para fazer o filho do freguês provar as frutas que querem vender. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">34 - Fazer o supermercado com a família toda é um pouco mais complicado, mas vale a pena. É uma boa ocasião para fazer acordos - para levar sorvete, é preciso levar cenoura.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">35 - Sirva porções pequenas -até para dar oportunidade de a criança pedir mais, se quiser, porque gostou ou porque ainda está com fome. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">36 - Se o seu filho diz que não gosta de um alimento que não conhece, proponha que ele prove um pedaço (tem de ser pequeno mesmo) e, se não gostar, não precisa comer. Dê um tempo e ofereça pelo menos por mais cinco vezes, em ocasiões e formas de preparo diferentes. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">37 - Ofereça as comidas que as crianças gostam preparadas de forma mais saudável. Por exemplo, troque a batata frita por batata cortada em cubinhos, regada com um pouco de azeite e sal e assada no forno por cerca de 40 minutos. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">38 - No lugar do doce com açúcar refinado, ofereça banana-passa --o açúcar da fruta pode saciar a vontade irresistível de comer um doce. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">39 - Em vez de macarrão na manteiga, experimente servir a massa regada com azeite (ou, pelo menos, metade manteiga, metade azeite). </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">40 - Use pão integral em forma de bisnaguinha (à venda em supermercados e algumas padarias) para fazer o lanche da escola. No recheio, coloque o tipo de queijo ou frio preferido pela criança e alface picada temperada com azeite.</span></div>
<br />
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
<em>Fontes: FABIO ANCONA LOPEZ, professor de nutrologia </em></div>
<div style="text-align: right;">
<em>do departamento de pediatria da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) </em></div>
<div style="text-align: right;">
<em>e presidente do departamento de nutrologia da Sociedade de Pediatria de São Paulo; </em></div>
<div style="text-align: right;">
<em>MARIA LUIZA CTENAS, nutricionista e autora de "Crescendo com Saúde" (ed. C2); </em></div>
<div style="text-align: right;">
<em>BETTY KÖVESI MATHIAS, professora de culinária e proprietária da Escola Wilma Kövesi; </em></div>
<div style="text-align: right;">
<em>RENATA BRAUNE, chef do restaurante Chef Rouge; </em></div>
<div style="text-align: right;">
<em>BRANCA SISTER, autora de "Socorro, Meu filho Não quer Comer" (ed. Campus Elsevier) </em></div>
<div style="text-align: right;">
<em><br />
</em></div>
<div style="text-align: right;">
<em>Agradecimento: CAROLE CREMA, chef do restaurante Wraps - Light Food & Smoothies. </em></div>
</div>
Ligiahttp://www.blogger.com/profile/07225217092561635408noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5122199793670305499.post-59611415656222198982009-12-01T12:05:00.000-08:002017-11-27T16:50:20.725-08:00PROJETO BONECA OLIVIA- Afetividade & Responsabilidade<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_JmPybc8xVXSKcUOzuGqw6miMTsKxVDILIPraf3skPlAxmcVFOeK-ZZjec5urz3J2k9LgA4BqGtPnA8J6tGPCxrBH4_YjHA2slGpHgeiY2dEfP8cYpibMMPpgR7okyks39MY6__auBzo/s1600/pai1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="242" data-original-width="208" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_JmPybc8xVXSKcUOzuGqw6miMTsKxVDILIPraf3skPlAxmcVFOeK-ZZjec5urz3J2k9LgA4BqGtPnA8J6tGPCxrBH4_YjHA2slGpHgeiY2dEfP8cYpibMMPpgR7okyks39MY6__auBzo/s640/pai1.jpg" width="547" /></a></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Objetivos: </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Desenvolver a capacidade de expressar, comunicar, atribuir sentido a sensações, sentimentos, pensamentos e realidade por meio da organização de relatos orais e gráficos. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Adotar atitude de respeito mútuo, solidariedade e responsabilidade.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Reconhecer-se como elemento integrante do grupo relacionando-se bem e desenvolvendo laços afetivos com a turma e com a família.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Descrição:</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Durante a semana, a boneca Olívia participa das aulas, dos momentos de lanche e do parque. Em grupo, a turma elabora a história da Olívia, definindo a idade, as preferências, gostos... Na primeira página, a foto de Olívia; na segunda, a personagem está junto com a turma. Na seqüência, a certidão de nascimento da boneca, com todas as suas informações: data de nascimento, filiação e nome do hospital. Nessa fase, a professora aproveita para fazer um trabalho de identidade com as crianças, que trazem cópias de suas certidões e têm a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre sua história, reconhecendo seu papel e o lugar que ocupam na sociedade.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Toda sexta feira é designado um aluno, pela ordem de chamada, que fica com a “missão” de passar o final de semana com a Olívia e cuidar dela. Com o Livro da Vida da boneca, que é a história da personagem, a criança poderá registrar junto com sua família, as atividades de Olívia no final de semana. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Os pais ficam incumbidos de escrever, no Livro da Vida, como foi a estada da boneca, já que as crianças ainda não dominam a escrita. O interessante, porém, é que as elas passem oralmente essas experiências enquanto os pais fazem o registro por escrito, a fim de que se promova mais essa integração. Os relatos são variados: a boneca já foi a aniversários, supermercados, viagens... Ás vezes, os alunos colocam suas próprias roupas nela conforme a ocasião. Esse é um momento propício não só à integração de família e escola, de desenvolvimento relacional, mas também à formação do hábito da leitura e à preparação do aluno para a alfabetização. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Em sala de aula, na segunda-feira, a criança compartilha com os amigos suas experiências na primeira atividade do dia – a roda de novidades – e fortalecem os laços afetivos entre eles. Durante a realização do projeto, é possível à equipe docente conhecer o universo do aluno, saber como ele vive e quais são suas oportunidades e estímulos em casa.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
Ligiahttp://www.blogger.com/profile/07225217092561635408noreply@blogger.com0