terça-feira, 1 de dezembro de 2009

PROJETO BONECA OLIVIA- Afetividade & Responsabilidade


Objetivos:

Desenvolver a capacidade de expressar, comunicar, atribuir sentido a sensações, sentimentos, pensamentos e realidade por meio da organização de relatos orais e gráficos.

Adotar atitude de respeito mútuo, solidariedade e responsabilidade.

Reconhecer-se como elemento integrante do grupo relacionando-se bem e desenvolvendo laços afetivos com a turma e com a família.




Descrição:

Durante a semana, a boneca Olívia participa das aulas, dos momentos de lanche e do parque. Em grupo, a turma elabora a história da Olívia, definindo a idade, as preferências, gostos... Na primeira página, a foto de Olívia; na segunda, a personagem está junto com a turma. Na seqüência, a certidão de nascimento da boneca, com todas as suas informações: data de nascimento, filiação e nome do hospital. Nessa fase, a professora aproveita para fazer um trabalho de identidade com as crianças, que trazem cópias de suas certidões e têm a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre sua história, reconhecendo seu papel e o lugar que ocupam na sociedade.



Toda sexta feira é designado um aluno, pela ordem de chamada, que fica com a “missão” de passar o final de semana com a Olívia e cuidar dela. Com o Livro da Vida da boneca, que é a história da personagem, a criança poderá registrar junto com sua família, as atividades de Olívia no final de semana.



Os pais ficam incumbidos de escrever, no Livro da Vida, como foi a estada da boneca, já que as crianças ainda não dominam a escrita. O interessante, porém, é que as elas passem oralmente essas experiências enquanto os pais fazem o registro por escrito, a fim de que se promova mais essa integração. Os relatos são variados: a boneca já foi a aniversários, supermercados, viagens... Ás vezes, os alunos colocam suas próprias roupas nela conforme a ocasião. Esse é um momento propício não só à integração de família e escola, de desenvolvimento relacional, mas também à formação do hábito da leitura e à preparação do aluno para a alfabetização.



Em sala de aula, na segunda-feira, a criança compartilha com os amigos suas experiências na primeira atividade do dia – a roda de novidades – e fortalecem os laços afetivos entre eles. Durante a realização do projeto, é possível à equipe docente conhecer o universo do aluno, saber como ele vive e quais são suas oportunidades e estímulos em casa.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

TIMIDEZ


A timidez é uma característica da personalidade. Em algumas pessoas, ela é mais acentuada; em outras, só aparece em momentos em que é necessário se expor. É considerada natural quando a criança é exposta a uma situação onde será avaliada, observada, quando precisa fazer algo pela primeira vez, e se sente insegura, também denominada “vergonha”. Este tipo de timidez, não atrapalha o desenvolvimento infantil e pode ser trabalhado pelos pais e professores.


Todos os graus de timidez podem ser vistos no comportamento de todas as pessoas, em algumas mais acentuados, em outras menos. Existem, assim, crianças sempre calmas, facilmente tratáveis, agindo de modo que não precisam ser constantemente corrigidas, qualificadas habitualmente de muito obedientes e que conservam, no entanto, uma possibilidade de contato com as outras crianças: brincam ou trabalham com prazer, conversam quando procuradas, respondem e correspondem nos relacionamentos.


Já a timidez em excesso é aquela que impede a criança de realizar alguma tarefa oral ou desenhos, atividades de criação e de se relacionar com outras crianças. A timidez é prejudicial quando passa a ser uma barreira, um empecilho para a realização de conquistas e resoluções de problemas, quando afeta a sociabilização. Neste caso, torna-se necessário procurar ajuda da escola e de profissionais que cuidam da educação e do comportamento humano.


O que não podemos, é ignorar fatos. O olhar clínico do professor precisa ser valorizado, levado em conta pela importância da convivência diária, fora do âmbito familiar. Considerar que a escola é uma importante “sociedade” infantil e cuidar para que o desenvolvimento das crianças neste lugar seja pleno, é responsabilidade de todos os adultos envolvidos.

Cabe a escola e a família a comunicação e ação em favor de que a timidez, excessiva ou não, seja vencida.


terça-feira, 27 de outubro de 2009

Método Fônico Avança na Alfabetização




Sem alarde, sistema que associa letras a sons ganha espaço no Brasil; em países desenvolvidos, houve embate contra construtivistas. No país, polêmica sobre escolha do método durou só dois meses, quando o MEC disse em 2006 que poderia priorizar um dos sistemas. Nos EUA, elas ficaram conhecidas como Reading Wars" (guerras de alfabetização).


Foi uma disputa encarniçada e com fortes tintas ideológicas, que chegou a ser comparada à polêmica em torno do aborto. De um lado, estavam os defensores dos métodos fônicos, que enfatizam a necessidade de ensinar a criança a associar grafemas (letras) a fonemas (sons). Do outro, perfilavam-se os construtivistas, para quem o aprendizado da leitura deve ser um ato tão "natural" quanto possível, a ser exercido com textos originais e não com obras artificiais como cartilhas.

No Brasil, a coisa lembra mais a não havida Batalha de Itararé: o que prometia ser o mais sangrento conflito pedagógico do país acabou não acontecendo, e a controvérsia agora caminha para decidir-se sem traumas maiores, com os métodos fônicos ganhando espaço pelas bordas do sistema.

"Os construtivistas não gostam muito, mas a questão [dos métodos] vem se resolvendo de forma pouco explícita", declarou à Folha o ministro da Educação, Fernando Haddad.

Na mesma toada vai o professor de psicologia da USP Fernando Capovilla. "Sem muito alarde, as coisas estão mudando. E é bom que seja assim. A ciência demonstrou que o fônico é mais eficaz, especialmente para os mais pobres".

Nos países desenvolvidos, a polêmica remonta aos anos 50, atingiu seu ápice no final dos 90 e de algum modo se resolveu a partir dos 2000, depois que os governos dos EUA, da França e do Reino Unido, com base em vários estudos comparativos, recomendaram o ensino dos elementos fônicos no processo de alfabetização.

No Brasil, o "confronto final" foi evitado. Em fevereiro de 2006, Haddad propôs o debate, sugerindo a revisão dos PCNs (parâmetros curriculares nacionais) da educação básica. Os fonetistas viram aí a oportunidade de lançar o que seria o golpe de misericórdia contra o método global. Os construtivistas, por seu turno, valendo-se da privilegiada posição de linha pedagógica predominante na maioria das escolas públicas e privadas do país, prometiam resistir por todos os meios.

Silvia Colello, professora de pedagogia da USP, é uma das que se opõem aos métodos fônicos. Para ela, quando o professor adota esses programas "cartilhescos" e enfatiza o domínio do código escrito, ele "tira da língua o que ela tem de mais precioso". O aluno, diz, não se reconhece nesse artificialismo e se desinteressa.

Percebendo que o debate estava a gerar mais calor do que luz, dois meses depois, em abril, Haddad anunciou que o ministério desistira de recomendar um método oficial. "Levei tanta pancada, inclusive da Folha", disse o ministro. "Mas acho que serviu para preparar o terreno. Hoje há mais clima para discutir essas questões", acrescentou.

A relativa indefinição favoreceu posições mais conciliatórias, como a de Magda Soares, professora emérita da Faculdade de Educação da UFMG. Para ela, o construtivismo teve o inegável mérito de colocar a criança como sujeito ativo no processo de aprendizagem, mas, no caso da alfabetização, acabou se tornando uma teoria sem método que substituiu o método sem teoria das cartilhas do século passado.

Soares, que prepara um livro sobre o assunto, diz que existe "produção riquíssima" lá fora demonstrando a necessidade de trabalhar com elementos fônicos. Para ela, o ponto-chave para o sucesso na alfabetização é a "formação dos formadores".


Experiência no molde defendido por Soares está em curso em Lagoa Santa (região metropolitana de Belo Horizonte). Ali a pedagoga Juliana Storino coordena um programa que, sem esquecer pressupostos construtivistas, como a adequação do currículo à realidade do aluno, busca desde cedo despertar a consciência fonológica dos alunos. "Apesar de já operarmos há três anos, ainda encontramos resistências por parte de professores."

''Trocadilhos'' deram origem a alfabeto. Como o arco e a flecha, a escrita é uma tecnologia que foi inventada mais de uma vez. Os dois primeiros sistemas de que se tem notícia, o hieroglífico egípcio, que parece ter surgido por volta de 3100 a.C., e o cuneiforme sumério, mais ou menos de 3300 a.C., mas cujos sinais precursores remontam a 8000 a.C., partiram de uma representação ideográfica do que se desejava representar. Isso significa que o hieróglifo egípcio correspondente a um touro significa mesmo "touro".


De forma já um pouco mais sofisticada, o desenho de uma orelha de vaca significa "ouvir". Num grau ainda maior de elaboração, os antigos egípcios passaram a valer-se também de trocadilhos, vá lá, infames. Feitas as adaptações para o português, o desenho de um rei, seguido do de uma casa e do de uma rainha significaria "o rei [se] casa com a rainha". Esse é o truque que, numa evolução posterior, resultará na escrita alfabética. As representações ideográficas cedem lugar a novas formas em que os sinais já não se referem às coisas, mas a sons da língua falada. Com isso, pode-se registrar virtualmente tudo, inclusive nomes próprios e ideias abstratas, que antes representavam um obstáculo difícil de contornar.


O alfabeto, mais ou menos como nós o conhecemos, em que as letras correspondem apenas a sons, surge no segundo milênio antes de Cristo. Ao que tudo indica, foram os fenícios, com o alfabeto proto-sinaítico, que radicalizam o que já se insinuava nas escritas suméria e egípcia e passam a fazer com que cada sinal corresponda a um som da língua, decompondo-a em elementos mínimos. A partir disso, surgem quase todos demais alfabetos.

O cérebro não se adaptou à escrita, o que dificulta a aprendizagem. Alfabetizar uma pessoa é difícil porque nossos cérebros ainda não tiveram tempo de adaptar-se à escrita, uma conquista relativamente recente. A comparação cabível é com a aquisição da linguagem. Para uma criança aprender um idioma, é só atirá-la numa comunidade onde se fale a língua em questão. Em pouco tempo ela estará proficiente e corrigindo seus pais, se eles não forem falantes nativos. Não há necessidade de instrução formal.


Essa foi uma das razões que levou o linguista Noam Chomsky a postular a hipótese, hoje bem aceita, de que nossos cérebros já vêm de fábrica com um órgão da linguagem. Com a escrita é bem diferente. As mais recentes evidências colhidas pela psicolinguística mostram que a alfabetização não vem "naturalmente". Isso contraria pressupostos dos métodos construtivista, nos quais se apresentam ao aluno palavras inteiras esperando que ele decomponha o código e deduza os elementos que o constituem.

O Brasil ainda tem alto número de analfabetos. Embora o Brasil registre melhora nos índices, os patamares estão longe dos de países ricos. E o problema não é apenas o estoque de pessoas mais velhas que não aprenderam a ler -12,4% entre os com mais de 25 anos. Entre crianças com nove anos e que estão na escola, o índice de analfabetismo absoluto é de 7%. O analfabetismo é exclusivo de famílias com renda de até 2 salários mínimos per capita e ocorre muito mais no Nordeste (15%) que no Sul (2%).

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

PLANO DE AULA PARA PRE ESCOLA- As 2 Casas



Matéria: Linguagem e Matemática

Tema: AS DUAS CASAS

Certo dia, Jesus contou uma história sobre duas casas bem bonitinhas, muito parecidas, construídas na beira do mar. De longe ninguém percebia nem de perto era fácil perceber a diferença entre as casas. A diferença entre essas duas casas é que uma foi construída sobre uma rocha, uma pedra firme, bem segura... A outra foi feita na areia bem macia e fofa. Duas casinhas tão bonitas, na beira do mar... Um dia, veio uma chuva muito forte; um temporal... Com muitos raios, trovões. Caiu muita água... Mas logo, o vento começou a acalmar, a chuva foi diminuindo, e o céu foi clareando novamente. Mas, e as casas? Vejam só! Uma caiu, e a outra ficou firme. Qual será que foi levada para o mar? A casa construída na pedra não caiu. Mas a que estava na areia... no primeiro ventinho, se partiu! Que assim acontece com a gente também. Quem escuta a boa notícia que é o Reino de Deus, mas não muda sua vida, não faz a vida mudar, quem gosta de fazer coisas erradas, é como aquele que constrói a casa na areia, uma casa que cai fácil; é uma pessoa sem juízo... Mas quem constrói a vida em uma rocha firme, gosta de fazer o que é certo, trata bem as pessoas, é sabido, está construindo uma casa sobre a rocha, que vai agüentar firme a vida toda!!

OBJETIVOS:1- Classificar as formas geométricas CÍRCULO, QUADRADO, TRIÂNGULO,
2- Diferenciar as cores VERMELHO, AZUL, AMARELO, VERDE, LARANJA, ROXO, MARROM, ROSA.
3- Analisar, comparar e argumentar sobre conceito IGUAL e DIFERENTE, DENTRO e FORA.

HABILIDADES: Reconhecer que somos diferentes e igualmente importantes, tal qual as cores e as formas. Compreender que fazer o que é certo, torna nossa vida boa! COMPETÊNCIAS:
Diferenciar as formas geométricas e cores, classificar figuras iguais e diferentes, posicionar dentro e fora.


METODOLOGIA:Desenhar círculos grandes e pequenos no chão com giz de lousa. Primeiro, pintar de uma cor, para fazer de um lado da classe (ou do espaço) a casa na areia. Do outro lado, faça outros círculos (um círculo para cada criança) de cor diferente para representarem a casa na rocha. Tratam-se das casas onde os pequenos irão entrar quando ouvirem o sinal de um estrondo, soado pelo CD. O objetivo é escapar dos ventos e da chuva, que querem derrubar as suas casas O aluno que for pego fora do círculo, deve sair. O jogo termina quando sobrar 1 aluno em 1 círculo. Nessa brincadeira, a criançada desenvolve habilidades como correr, frear e ocupar um espaço.

AÇÃO DIDÁTICA:


Primeiro Momento
Tempo: 10 minutos
- Contar a história “As Duas Casas” chamando a participação dos alunos, cantar a música “Formas Geométricas” (Mackenzie),



Segundo Momento
Tempo: 05 minutos
- Flash Cards Objetos/Collors,

- Brincadeira Dentro/Fora das “casas”,


Terceiro Momento
Tempo: 10 minutos
- Colagem coletiva- Montar cena com paisagem e casa com formas geométricas.



AVALIAÇÃO:Analisar capacidade de diferenciação das formas geométricas e cores.
Ensinar às crianças que não há problema em ficar fora do círculo. Estar fora dele faz parte da brincadeira, ou seja, todos são importantes: quem está fora e quem está dentro.

BIBLIOGRAFIA:
- História “As Duas Casas”,
- Orientação Para Professores do Sistema Mackenzie de Ensino,
- CD de Músicas para Maternal do Sistema Mackenzie de Ensino.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Como Montar um Plano de Aula Bacana!


Anexo um modelo de Plano de Aula que me foi pedido, para a turminha menor do Maternal. É só adaptar a sua turma, ao seu conteúdo e variar a história!



PLANO DE AULA


Os OBJETIVOS abrangem seis grandes áreas do conhecer:


Conhecimento – Conhecer, apontar, criar, identificar, descrever, classificar, definir, reconhecer e relatar no final, pois, se trata de RE.

Compreensão – Compreender, concluir, demonstrar, determinar, diferenciar, discutir, deduzir, localizar, reafirmar no final por causa do RE.

Aplicação – Aplicar, desenvolver, empregar, estruturar, operar, organizar, praticar, selecionar, traçar. Não tem RE.

Análise – Analisar, comparar, criticar, debater, diferenciar, discriminar, investigar, provar. Não tem RE.

Síntese – Sintetizar, compor, construir, documentar, especificar, esquematizar, formular, propor, reunir, voltar. Não tem RE.

Avaliação – Avaliar, argumentar, contratar, decidir, escolher, estimar, julgar, medir, selecionar. Não tem RE.

COMPETÊNCIAS – Tem que ter verbos da COMPREENSÃO e da APLICAÇÃO. (+ ou – 3)

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO OU EIXO TEMÁTICO – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO quando for sobre a apostila/livro na sua totalidade e EIXO TEMÁTICO quando for apenas de uma parte/capítulo.

METODOLOGIA – Aula expositiva dialógica (Vice-Versa), exposição via televisão ou via televisão/DVD de filme, documentário, clipe e etc. Exposição de transparências via retro projetor, elaboração de fichamentos, resumos de textos pré-selecionados, mapeamentos, resolução de exercícios, aplicação de mini aulas, utilização de recursos instrucionais (giz, quadro, apostila, TV, dvd).

AÇÃO DIDÁTICA – Separada por momentos, descreve de maneiro breve o que se vai trabalhar na sala de aula, só pode ter verbos terminados em MENTO e AÇÃO. (+ ou – 3) Exemplo:

Primeiro Momento

Segundo Momento

Terceiro Momento

HABILIDADES – O que o aluno deverá desenvolver/adquirir durante as aulas, usando os verbos no substantivo, terminado em MENTO ou AÇÃO.

AVALIAÇÃO – Forma com que o aluno será avaliado pelo professor. Pode usar verbos sem o R, como por exemplo: CANTAR – CANTA. (+ ou – 3)

BIBLIOGRAFIA - Apostila ou livro onde se teve o embasamento para a aula.



Idéia de Plano de Aula - Pré Escola (Maternal)



Matéria: Linguagem e Matemática

Tema: OS TRÊS PORQUINHOS


Era uma vez, três porquinhos que partiram pela floresta em busca de um bom lugar para construírem a casa. Porém, no caminho começaram a discordar com relação ao material que usariam para construir o novo lar.Cada porquinho queria usar um material diferente. O primeiro porquinho, um dos preguiçosos foi logo dizendo: - Não quero ter muito trabalho! Dá para construir uma boa casa com um monte de palha e ainda sobra dinheiro para comprar outras coisas. O porquinho mais sábio advertiu: - Uma casa de palha não é nada segura. O outro porquinho preguiçoso, o irmão do meio, também deu seu palpite: - Prefiro uma casa de madeira, é mais resistente e muito prática. Quero ter muito tempo para descansar e brincar. - Uma casa toda de madeira também não é segura - comentou o mais velho- Como você vai se proteger do frio? E se um lobo aparecer, como vai se proteger? - Eu nunca vi um lobo por essas bandas e, se fizer frio, acendo uma fogueira para me aquecer! - respondeu o irmão do meio- E você, o que pretende fazer, vai brincar conosco depois da construção da casa? - Já que cada um vai fazer uma casa, eu farei uma casa de tijolos, que é resistente. Só quando acabar é que poderei brincar; respondeu o mais velho. O Porquinho da casa de palha, recolheu a palha e em poucos minutos construiu sua morada. Já estava descansando quando o irmão do meio, que havia construído a casa de madeira chegou chamando-o para ir ver a sua casa. O porquinho mais velho continuou a trabalhar, preparava o cimento e montava as paredes de tijolos. Após três dias de trabalho intenso, a casa de tijolos estava pronta, e era linda! Os dias foram passando, até que um lobo percebeu que havia porquinhos morando naquela parte da floresta. O Lobo sentiu sua barriga roncar de fome, só pensava em comer os porquinhos. Foi então bater na porta do porquinho mais novo, o da casa de palha. O porquinho antes de abrir a porta olhou pela janela e avistando o lobo começou a tremer de medo. O Lobo bateu mais uma vez, o porquinho então, resolveu tentar intimidar o lobo: - Vá embora! – gritou o proquinho tremendo de medo. - Se você não abrir por bem, abrirei à força. Eu ou soprar, vou soprar muito forte e sua casa irá voar. O lobo soprou tres vezes e da palha da casinha nada restou, tudo voou pelos ares. O porquinho desesperado correu em direção à casinha de madeira do seu irmão. O lobo correu atrás. Chegando lá, o irmão do meio estava sentado na varanda da casinha. - Corre, corre entra dentro da casa! O lobo vem vindo! – gritou desesperado, correndo o porquinho mais novo. Os dois porquinhos entraram bem a tempo na casa, o lobo chegou logo atrás batendo com força na porta. Os porquinhos tremiam de medo. O lobo então bateu na porta dizendo: - Porquinhos, deixem eu entrar só um pouquinho! - De forma alguma Seu Lobo, vá embora e nos deixe em paz.- disseram os porquinhos. - Então eu vou soprar e soprar e farei a casinha voar. O lobo então furioso e esfomeado, encheu o peito de ar e soprou forte tres vezes e a casinha de madeira que não agüentou e caiu. Os porquinhos aproveitaram a falta de fôlego do lobo e correram para a casinha do irmão mais velho. Chegando lá pediram ajuda: - Entrem, deixem esse lobo comigo! - disse confiante o porquinho mais velho. Logo o lobo chegou e tornou a atormentá-los: - Porquinhos, porquinhos, deixem-me entrar, é só um pouquinho! - Pode esperar sentado seu lobo mentiroso.- respondeu o porquinho mais velho. - Já que é assim, preparem-se para correr. Essa casa em poucos minutos irá voar! O lobo encheu seus pulmões de ar e soprou a casinha de tijolos que nada sofreu. Soprou novamente mais forte e nada. Soprou a terceira vez o mais forte que podia e... nada! De repente, os tres proquinhos ouviram um barulho no teto. O lobo estava subindo no telhado. Imediatamente o porquinho mais velho aumentou o fogo da lareira, na qual cozinhavam uma sopa de legumes. O lobo se jogou dentro da chaminé, na intenção de surpreender os porquinhos entrando pela lareira. Foi quando ele caiu bem dentro do caldeirão de sopa fervendo. - AUUUUUUU!- Uivou o lobo de dor, saiu correndo em disparada em direção à porta e nunca mais foi visto por aquelas terras. Os três porquinhos decidiram morar juntos daquele dia em diante. Os mais novos concordaram que precisavam trabalhar além de descansar e brincar. E foram muitos gratos ao porquinho mais velho por ajudá-los. Amigos de verdade se ajudam! Todos viveram felizes para sempre!

OBJETIVOS:


1- Classificar e quantificar os numerais de 1 a 3,
2- Analisar, comparar e argumentar sobre os três tipos diferentes de ações, uma ação de cada porquinho.


COMPETÊNCIAS:

Determinar as quantidades de 1 a 3 e desenvolver a expressão verbal.

METODOLOGIA:

Aula expositiva e de interação, com uso de:
- objetos representativos para a história,
- pintura com aquarela,
- montagem das casinhas da história com Lego.

AÇÃO DIDÁTICA:


Primeiro Momento
Tempo: 10 minutos


- Contar a história “Os três Porquinhos” chamando a participação dos alunos, cantar a música “1-2-3” (Mackenzie);



Segundo Momento
Tempo: 10 minutos
- Pintura em aquarela com reconhecimento da quantidade 3;



Terceiro Momento
Tempo: 10 minutos
- Montar as casinhas dos porquinhos com Lego, observando as estruturas das peças. E se o Lobo assoprar?


HABILIDADES:

Reconhecer a importância do trabalho realizado com capricho e dedicação, estimar o valor de ajudar os amigos e ser grato pelo cuidado que recebemos uns dos outros.


AVALIAÇÃO:

Medir a compreensão da relação do signo numeral com sua quantificação de 1 a 3 e observar a afetividade entre as crianças da turma, sua capacidade de reconhecimento e gratidão.


BIBLIOGRAFIA:

- Conto de Fadas Tradicional “Os Três Porquinhos”,
- Orientação Para Professores do Sistema Mackenzie de Ensino,
- CD de Músicas para Maternal do Sistema Mackenzie de Ensino.

Boa aula!!


quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Hipóteses da Escrita


As crianças têm a hipótese de que não é preciso escrever tudo o que se fala para ler, bastam os substantivos para a construção de uma frase ou enunciado.



Os verbos e muito menos os artigos são consideradas palavras desnecessárias na leitura devido a um problema de contraste de concepções, porque a criança supõe que todas as palavras ditas não precisam ser escritas a não ser que se tratem de pessoas, animais ou objetos e que a ordem destas palavras, não importa, porque não altera o significado.

Na evolução das idéias sobre a escrita a idade conta menos que o tempo de participação em situações e atividades em que a escrita está presente, direta ou indiretamente.

A alfabetização não é mero processo de natureza perceptual, é mais que isto, é um processo de natureza conceitual.

As crianças em situação de leitura, inicialmente demonstram dificuldade de percepção da separação entre as palavras do texto, como compatibilizar as partes do enunciado oral que elas acham que devem estar escritas e a quantidade de segmentos gráficos que encontram no texto. Não há dificuldade perceptual, há conflito para interpretar o escrito.

Há duas hipóteses importantes sobre a leitura que as crianças precisam resolver:
1- Nem tudo o que se lê precisa ser escrito de forma independente;
2- Existe uma quantidade mínima de letras (em torno de três) exigida para considerar algo adequadamente escrito.

É importante oferecer aos alunos, oportunidades de defrontarem-se com textos nos quais ela sabe o que está escrito, oportunidades de pensar sobre a escrita, elaborar hipóteses, testá-las, reconstruí-las progressivamente, incentivando o progresso na escrita e leitura.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

26 Considerações sobre os FILHOS - por Içami Tiba- Meu escritor amado!





1. A educação não pode ser delegada à escola. Aluno é transitório. Filho é para sempre.
2. O quarto não é lugar para fazer criança cumprir castigo. Não se pode castigar com internet, som, tv, etc...
3. Educar significa punir as condutas derivadas de um comportamento errôneo. Queimou índio pataxó, a pena (condenação judicial) deve ser passar o dia todo em hospital de queimados.
4. É preciso confrontar o que o filho conta com a verdade real. Se falar que professor o xingou, tem que ir até a escola e ouvir o outro lado, além das testemunhas.
5. Informação é diferente de conhecimento. O ato de conhecer vem após o ato de ser informado de alguma coisa. Não são todos que conhecem.. Conhecer camisinha e não usar significa que não se tem o conhecimento da prevenção que a camisinha proporciona.
6. A autoridade deve ser compartilhada entre os pais. Ambos devem mandar. Não podem sucumbir aos desejos da criança. Criança não quer comer? A mãe não pode alimentá-la. A criança deve aguardar até a próxima refeição que a família fará. A criança não pode alterar as regras da casa. A mãe NÃO PODE interferir nas regras ditadas pelo pai (e nas punições também) e vice-versa. Se o pai determinar que não haverá um passeio, a mãe não pode interferir. Tem que respeitar sob pena de criar um delinquente.
7. Em casa que tem comida, criança não morre de fome . Se ela quiser comer, saberá a hora. E é o adulto quem tem que dizer QUAL É A HORA de se comer e o que comer.
8. A criança deve ser capaz de explicar aos pais a matéria que estudou e na qual será testada. Não pode simplesmente repetir, decorado. Tem que entender.
9. É preciso transmitir aos filhos a idéia de que temos de produzir o máximo que podemos. Isto porque na vida não podemos aceitar a média exigida pelo colégio: não podemos dar 70% de nós, ou seja, não podemos tirar 7,0.
10. As drogas e a gravidez indesejada estão em alta porque os adolescentes estão em busca de prazer. E o prazer é inconsequente.
11. A gravidez é um sucesso biológico e um fracasso sob o ponto de vista sexual.
12. Maconha não produz efeito só quando é utilizada. Quem está são, mas é dependente, agride a mãe para poder sair de casa, para fazer uso da droga . A mãe deve, então, virar as costas e não aceitar as agressões. Não pode ficar discutindo e tentando dissuadi-lo da idéia. Tem que dizer que não conversará com ele e pronto. Deve "abandoná-lo".
13. A mãe é incompetente para 'abandonar' o filho. Se soubesse fazê-lo, o filho a respeitaria.. Como sabe que a mãe está sempre ali, não a respeita.
14. Se o pai ficar nervoso porque o filho aprontou alguma coisa, não deve alterar a voz. Deve dizer que está nervoso e, por isso, não quer discussão até ficar calmo. A calmaria, deve o pai dizer, virá em 2, 3, 4 dias. Enquanto isso, o videogame, as saídas, a balada, ficarão suspensas, até ele se acalmar e aplicar o devido castigo.
15. Se o filho não aprendeu ganhando, tem que aprender perdendo.
16. Não pode prometer presente pelo sucesso que é sua obrigação. Tirar nota boa é obrigação. Não xingar avós é obrigação. Ser polido é obrigação. Passar no vestibular é obrigação. Se ganhou o carro após o vestibular, ele o perderá se for mal na faculdade.
17. Quem educa filho é pai e mãe. Avós não podem interferir na educação do neto, de maneira alguma. Jamais. Não é cabível palpite... Nunca.
18. As mães... Muitas são desequilibradas ou mesmo loucas. Devem ser tratadas.
19. Se a mãe e a professora engolirem os sapos do filho e dos alunos, eles pensarão que a sociedade terá que engolir também. Nós somos o modelo de soaciedade!
20. Videogames são um perigo: os pais têm que explicar como é a realidade, mostrar que na vida real não existem 'vidas', e sim uma única vida. Não dá para morrer e reencarnar. Não dá para apostar tudo, apertar o botão e zerar a dívida.
21. Professor tem que ser líder. Inspirar liderança. Não pode apenas bater cartão.
22. Pais e mães não podem se valer do filho por uma inabilidade que eles tenham. 'Filho, digite isso aqui pra mim porque não sei lidar com o computador'. Pais têm que saber usar o Skype, pois no mundo em que a ligação é gratuita pelo Skype, é inconcebível pagarem para falar com o filho que mora longe.
23. O erro mais frequente na educação do filho é colocá-lo no topo da casa. O filho não pode ser a razão de viver de um casal. O filho é um dos elementos. O casal tem que deixá-lo, no máximo, no mesmo nível que eles.. A sociedade pagará o preço quando alguém é educado achando-se o centro do universo.
24. Filhos drogados são aqueles que sempre estiveram no topo da família.
25. Cair na conversa do filho é criar um marginal. Filho não pode dar palpite em coisa de adulto. Se ele quiser opinar sobre qual deve ser a geladeira, terá que mostrar qual é o consumo (KWh) da que ele indicar. Se quiser dizer como deve ser a nova casa, tem que dizer quanto isso (seus supostos luxos) incrementará o gasto final.
26. Dinheiro 'a rodo' para o filho é prejudicial. Mesmo que os pais o tenham, precisam controlar e ensinar a gastar.

Frase: "A mãe (ou o pai) que levam o filho para a igreja, não irão buscá-lo um dia, no futuro próximo, na cadeia..."

terça-feira, 1 de setembro de 2009

A Alfabetização e a Vida em Sociedade



A alfabetização é um instrumento de integração, comunicação, entendimento, expressão e capacitação, possuir o domínio da leitura e da escrita não é só algo que te auxilia e ajuda nesses tempos modernos, mais que isso, é um modo de vida, algo que lhe dá as respostas dos desafios da sociedade e que transforma o mundo, o homem e toda a sociedade. Nós nos lembramos que quando pequenas, gostávamos que lessem para nós histórias, por horas, sem dar sinal de cansaço ou de aborrecimento! As histórias lidas transportam-nos a um imaginário sem fim! Nos nossos dias, em que não se tem tempo para nada, ficou esquecida em casa a hora de contar histórias e essa prática foi se perdendo, hoje em dia poucas crianças têm o privilégio de ouvir histórias em casa, contadas pelos pais ou familiares próximos.


Esquecemos muitas vezes que através das histórias a criança forma o gosto pela leitura, enriquece o seu vocabulário, amplia o mundo de idéias e conhecimentos, desenvolvendo a linguagem e o pensamento. As histórias também estimulam a atenção, a memória, cultivam a sensibilidade e isso significa educar o espírito. Ajudam por vezes a resolver conflitos emocionais e estimulam o imaginário da criança.

Como recurso pedagógico escolar, a leitura abre espaço para a alegria e o prazer de compreender, interpretar a si próprio e à realidade. Na infância é primordial o desenvolvimento da imaginação, pois é um período em que as células do cérebro criam mais conecções sinápticas.


Quanto mais conecções sinápticas uma pessoa tem, mais ela será capaz de resolver problemas, pois ela conseguirá associar esses problemas com mais memórias e situações diferentes que ela viveu. Um adulto que foi privado deste processo, de aquisição de leitura e escrita, sofre as conseqüências de sua falta de inserção total e de qualidade na sociedade. Na leitura, além da sabedoria que se adquire, desenvolve-se a imaginação, pois para interpretar ou compreender o que está escrito é preciso imaginar a ocorrência dos fatos, que se passa na fonte de leitura. A leitura beneficia o vocábulo, facilita a capacidade de expressão, assim a pessoa tende a ser mais compreendida pela sociedade, facilitando a resolução de seus problemas. Ler histórias para crianças desde cedo, faz do ato de ler e escrever, algo natural, divertido e bem-vindo no mundo adulto.

A grande importância da alfabetização está diretamente ligada à libertação de uma pessoa, pois a partir do momento em que um sujeito aprende a decifrar o código alfabético e a, principalmente, entende-lo, de maneira que consiga interpretar o que lê, ele começa a se tornar o sujeito de sua própria história; a alfabetização dá igualdade de condições a todos que sabem ler, dentro de uma nação, sem isso o sujeito é facilmente manipulado e alienado do mundo que o rodeia.


Alfabetização e informação andam de mãos dadas; uma pessoa que lê e escreve, que busca conhecimentos, não fica tão dependente dos demais, deste modo pode se movimentar no seu universo e a fazer suas escolhas, que vai gerar opiniões próprias para o efetivo exercício da cidadania. A leitura e a escrita são o mais poderoso meio de comunicação do mundo, que permitem entender e apreciar as idéias dos outros e expressar as suas, mostrar o que se sabe, o que se quer dizer para o resto do mundo e o que os outros estão lhe transmitindo ou expressando, isso também ajuda o individuo a se integrar no mundo de um modo igualitário e justo.


quinta-feira, 30 de julho de 2009

Brincadeiras para Gincana na Educação Infantil




BRINCADEIRAS

- Kinder 2 (5 anos) - 14 bolinhas de ping-pong:


1- Bolinhas de pingue-pongue – Soprar bolinhas de ping-pong: traçar duas linhas a uma distância de 3m uma da outra e formar fileiras uma de frente para a outra atrás das linhas. Inicia-se o jogo dando uma bolinha para as primeiras crianças de cada fila de um dos lados, estas deverão soprá-las até seus companheiros das filas à frente indo para trás destas filas. A criança que recebeu a bolinha repetirá a mesma ação para o outro lado e assim sucessivamente. Se for em forma de competição, vence a equipe que terminar primeiro.

2- Dois a dois lançando a bolinha com as mãos, um para o outro, deixando quicar no chão antes de pegá-la (deixar quicar 1x, depois 2x, 3x, 4x etc)

3- Jogar na parede e pegar com as duas mãos, jogar no teto e deixar quicar no chão, 1,2,3,4... antes de pegá-la

4- Caçar a bolinha com caixa de sapato – 2 a 2, um com uma caixa de sapato e outro com bolinhas (de pingue-pongue), ficam distantes mais ou menos 2m. Enquanto uma criança lança as bolinhas a outra deverá caçá-las com a caixa.

5- Revezamento – formar fileiras como mostra o desenho anterior; na linha traçada e em frente a cada equipe colocar um objeto ou uma bola. O objetivo do jogo é: uma criança vai buscar o objeto e a outra vai levar. Vence a equipe onde todas as crianças executaram a ação.

- Kinder 1 (4 anos)- 10 folhas de collor set amarelas, bambolês, bolinhas de borracha pequenas e aparelho de som:

1- Desenho comunitário com música – espalhar folhas de papel pela sala e lápis colorido. Ao som de uma música, as crianças deverão caminhar no ritmo dançando e, ao parar a música, começar a desenhar, cada uma em uma folha; a música retorna, e voltam a caminhar. Ao parar novamente a música, vão até outro papel, e continuam o desenho do colega. Isto se repete até que o educador observe que os desenhos já se definiram. No final todos pegam um papel e comentam sobre o desenho mostrando a todos.

2- Bambolês- Serão escolhidas duas crianças de cada equipe, de cada vez, uma ficará parada para receber o bambolê e a outra correrá para levar o bambolê (a criança que ficar parada terá que ficar dentro do bambolê). O objetivo é ver quem consegue terminar todos os bambolês primeiro.

3- Cada equipe escolherá um participante por vez para o arremesso. Esse participante tentará acertar o bambolê no bico da garrafa pet em pé. Quem conseguir acertar mais bambolês ganha.

4- Serão colocadas duas caixas por equipe. Uma com bolinhas e a outra vazia. Dada a largada uma criança de cada equipe terá que correr para levar as bolinhas para a caixa vazia. Quem conseguir levar mais bolinhas em 30 segundos será o vencedor.

5- Um dos participantes será o Chicotinho Queimado. Ele irá esconder uma bola para que os outros a encontrem. Quando alguém se aproximar da bola, o Chicotinho Queimado vai dando pistas: Diz “quente” se a pessoa estiver perto do objeto, “frio” se estiver longe, “morno” se estiver se aproximando. Ganha quem achar a bola, será a sua vez de escondê-la.

- Nursery 2 (3 anos)- 12 folhas de papel color set amarelo, aparelho de som, 12 canudos:


1- Pintura coletiva com canudos- Cada criança recebe um canudo, um pratinho com tinta guache diluída em água e uma folha A3. As crianças deverão despejar a tinta no color set, e assoprando o canudo, pintar.

2- Dança das cadeiras- Montar 2 fileiras de cadeiras com a quantidade de alunos, uma a menos. As crianças dançarão em volta das cadeiras, com as mãos para trás. Ao parar a música, deverão sentar. Quem ficar sem lugar, vai saindo junto com a cadeira, até que reste 1 cadeira e 2 crianças. Ganha quem ficar por último, sentado.

3- Começou a Chover! - As crianças se espalham numa determinada área. Cada uma desenha um círculo ao redor dos pés (não colado aos pés, mas grande, em volta); estas serão as casas. Deve haver uma "casa" a menos que o total de participantes (ou seja, não se desenha um círculo ao redor dos seus próprios pés). A prô sai andando pelo pátio, contando uma história qualquer e as crianças devem segui-la, fazendo gestos e movimentos de acordo com a história. A prô se afasta das "casas" enquanto anda, num determinado momento diz: "Então, começou a chover!" . As crianças devem então procurar a "casa" mais próxima e aí ficar. Quem ficar sem "casa" recomeça o jogo, contando uma nova história.

4- Batata-Quente dos Bichos- Colocar as crianças em círculo. Elas terão de passar um saco com os bichos de brinquedo dentro, enquanto a música é tocada. Não vale demorar-se para passar o saco, nem jogar em cima do outro. Tem que ser passado de mão em mão. Quando a prô parar a música, a criança que estiver com o saco na mão, retira um bicho sem ver, mostra a todos e deve imitar o som e como este bicho se locomove.



- Nursery 1 (2 anos) - 1 corda comprida, bolas de borracha, papel grande painel, esponjas, aparelho de som:

1- Fazer um passeio pela escola, levando a “cobra” que será a corda, não vale soltar, todos andarão juntos, cantando músicas de escolha das crianças e da prô.

2- Formar um círculo e rolar bolas de borracha para as crianças, uns devem rolar as bolas para os outros,

3- Batata-Quente- formar círculo com as crianças e passar a bola ao som da música, quando parar, a criança que estiver com a bola, vai para o centro da roda.

4- Pintura coletiva no painel, carimbando tinta guache com as esponjas.

5- Esconde-esconde- levar as crianças fora da sala e esconder os bichinhos, desafiar as crianças a entrar e procurá-los. Imitar os sons do bichos que devem ser procurados.


quarta-feira, 29 de julho de 2009

Anexo Idéias de Atividades com Nomes Próprios


Atividades com Nomes Próprios




1- Que propiciam o uso dos nomes como modelos para outras escritas

Calendário- Todos os dias tiras de cartolina com os nomes dos alunos são colocados na lousa, dividida em quem veio e quem faltou à escola. Cada criança sorteia um nome, identifica de quem é, e o entrega ao colega que deve colar a tira com seu nome na lousa. Esta atividade tem variações, como colar a tira, mesmo que seja o nome do colega, após identificá-lo. O professor vai fazendo perguntas, como: "quem veio ou faltou na escola hoje?" e as crianças ou falam o nome, ou o procuram em meio às tiras de papel e, após o localizarem, colam a tira na lousa. Uma outra possibilidade é combinar esta atividade com a “Adivinha quem é?”. O professor sorteia um nome e a criança cujo nome foi sorteado escolhe uma cor de giz e “escreve” seu nome na lousa, próximo à tira onde o mesmo está escrito. Para se expor à noção de tempo, inicialmente o professor vai introduzindo os conceitos oralmente e posteriormente através da escrita por meio de expressões como: ontem foi ...; hoje é ....; amanhã vai ser.... Nas salas de pré-escola, há uma expansão dos conceitos, introduzindo-se os dias da semana e os meses dos ano. Os materiais utilizados para o desenvolvimento do calendário são diversificados, podendo-se utilizar desde os calendários convencionais, até outros, feitos pelo professor e pelas crianças, variando- se a forma e o uso de acordo com a criatividade do professor.

2- Que envolvem a identificação e a organização

Montando os Nomes- São colocadas duas tiras de cartolina com o nome na carteira da criança. Na frente delas corta-se uma das tiras, dividindo o nome em partes (duas ou três). No início mantém-se o modelo na mesa e a criança é solicitada a montar apenas o seu nome. Num próximo passo, ela trocará de lugar e montará também os nomes dos colegas. Passado algum tempo de trabalho e, se as crianças tiverem condições, retira-se o modelo da mesa. Se demonstrarem dificuldade ou solicitarem modelo, deverão recorrer à lousa onde sempre haverá o modelo. Após a montagem dos nomes, as crianças colam, numa folha de sulfite, a sua produção.
Caixa de Fósforos com Fotos, Contendo Letras do Nome- Esta atividade combina o reconhecimento de fotos e a montagem dos nomes, e é proposta somente quando os alunos já reconhecem todas as letras de todos os nomes. Inicialmente dá-se uma tira de papel para o aluno, na qual as letras de seu nome estão separadas, cada uma em um quadradinho. A criança recorta todas as letras, que, depois são colocadas dentro de uma caixa de fósforo com a sua foto colada do lado de fora. Esta caixa vai circulando entre todos os alunos, que tirarão as letras de dentro e tentarão montar os nomes, primeiramente com e mais tarde sem o modelo. Uma variação desta atividade é entregar às crianças envelopes contendo letras para que elas montem os nomes, sem o apoio das fotos.

3- Que propiciam a reflexão sobre a escrita

Álbum de Fotos- Solicitam-se fotos de todas as crianças e profissionais que atendem à classe, tira-se xerox das mesmas, de modo que cada um tenha a sua cópia. Com as fotos trabalham-se os nomes e também estruturas frasais simples, do tipo: "Este é meu amigo Tarcísio". As estruturas são escritas junto com as crianças em folhas de sulfite, para montar um livrinho, de modo que cada um tenha sua cópia. Pode-se montar o livrinho também no caderno de desenho. Nas classes de pré-escola as fotos passam a ter uma conotação documentária.
Nomes nas Histórias- Na realização das atividades de aproximação da leitura e escrita podemos usar nomes de personagens das historias preferidas pelas crianças. Fica divertido construir bonecos, escrever seus crachás e inventar uma família para cada um deles... Também pode haver uma variação, inventando uma história coletiva com os nomes dos alunos para os personagens.

4- Desafios

Registro dos Nomes das Crianças- Escrevem-se os nomes juntamente com as crianças na folha de papel que será utilizada para a produção e, em seguida, ela é entregue para o seu dono. Num momento posterior, antes da entrega das folhas, aproveita-se para estimular os alunos a fazerem o reconhecimento e identificação dos nomes dos colegas. Esta atividade permite muitas variações, como solicitar a uma criança que faça a distribuição das folhas; usar pistas de adivinhação, etc.... O mesmo pode ser feito com as pastas, objetos pessoais, etc...Posteriormente pode-se pedir às crianças que, além de identificarem, escrevam tanto o seu nome como os dos amigos. Quando as crianças já reconhecem os nomes, começa-se a estimulá-las à escrita dos mesmos. Nessa fase de aprendizado, utiliza-se jogos mais elaborados e estruturados, como por exemplo: jogo da forca, descobrir quais letras faltam no nome dos amigos, perceber entre dois nomes selecionados suas semelhanças ou os critérios que foram utilizados para a seleção (quantidade de letras, letras semelhantes iniciais ou finais), bingo de nomes, letras misturadas para formar os nomes.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Recebi pedidos de modelos de planejamento para Maternal (Nursery). Anexo, aproveitem!! Beijocas!!




PLANEJAMENTO SEMANAL


Data: _____/______ a ______/_____/______

Turma: Maternal (2, 3 anos)

Tema do Mês: As Cores Primárias

Tema da Semana: A Cor Vermelha

Objetivos:
- Valorizar os conhecimentos prévios de cores que os alunos já diferenciam;
- Incentivar a observação e a expressão verbal (Que cor é esta?);
- Capacitar o aluno a identificar diferentes cores em diferentes formas.


SEGUNDA-FEIRA
Comunicação e Expressão

- Hora da História: Leitura do livro “Um Amor de Família” – Coleção Bichinho da Maçã, Autor: Ziraldo, Editora Melhoramentos.


- Observação: Qual das maçãs da história é a vermelha?


- Atividade: Na folha A3, pintar com pintura a dedo, a maçã vermelha.


- Cortar maçãs vermelhas e servir para os alunos degustarem.


TERÇA-FEIRA
Matemática


- Hora da História: Releitura do livro “Um Amor de Família” – Coleção Bichinho da Maçã, Autor: Ziraldo, Editora Melhoramentos.


- Observação: Quantas maçãs temos na história? Vamos procurar "coisas" vermelha em nossa classe? Vamos contar?


- Atividade: Contar os dedinhos de uma mão – de 1 a 5 (cantar juntos música com os nomes dos dedos)


- Carimbar a mãozinha com tinta vermelha na folha A3.


- Fazer juntos uma gelatina vermelha, deixar os alunos misturarem o pó na água, observando a cor vermelha firmar-se.



QUARTA-FEIRA
Natureza e Sociedade



- Hora da História: Releitura do livro “Um Amor de Família” – Coleção Bichinho da Maçã, Autor: Ziraldo, Editora Melhoramentos.
Contar a história de trás para frente, do fim para o começo, observar a reação dos alunos, incentivar suas manifestações.

- Observação: Qual cor de maçã você mais gosta? Qual bichinho da maçã você achou mais legal?


- Atividade: Recolher folhas de plantas de diferentes formas e tamanhos, observar suas cores, texturas. Colar as folhas na macieira impressa na folha A3.



QUINTA-FEIRA
Educação Física


- Hora da História: Releitura do livro “Um Amor de Família” – Coleção Bichinho da Maçã, Autor: Ziraldo, Editora Melhoramentos.
Contar a história imitando os movimentos dos bichinhos de cada maçã.

- Observação: Quem consegue imitar os bichinhos da maçã?

- Atividade: Traçar no chão, amplamente com giz, diferentes “cobrinhas”: retas, curvas, circulares, vai e vem... Desafiar os alunos a andar sobre os traçados.


SEXTA-FEIRA
Música e Arte


- Hora da História: Releitura do livro “Um Amor de Família” – Coleção Bichinho da Maçã, Autor: Ziraldo, Editora Melhoramentos.
-Contar a história ritmada, para cada página (cada bichinho de maçã), inventar uma voz diferente, com entonação bem variada (voz fina, voz grossa, voz alta, voz sussurrada, voz rouca, voz bem pausada, voz bem acelerada).


- Observação: Cantar com os alunos a música da cobra:


“A cobra não tem pé,
A cobra não tem mão,
Como é que ela sobe no pezinho de “maçã”?
Ela sobe, ela vira, ela desce,
ela dá uma requebrado!”


- A cada semana, pode ser mudada a fruta da árvore, conforme a cor que está sendo trabalhada.

- Atividade: Juntar folhas de jornal fazer com os alunos, uma bola de papel de jornal amassado. Incentivá-los a rasgar e amassar os jornais. Depois de feitas, as bolas mergulharão na tinta guache vermelha. Secas, enrole e amarre um fio de barbante comprido em cada bola, Os alunos poderão brincar com as bolas, jogando e puxando.

- Fazer com os alunos, um suco de morango (vermelho).

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Letramento e a prática do professor



Numa sociedade letrada, o objetivo do ensino deve ser o de aprimorar a competência e melhorar o desempenho lingüístico do estudante, tendo em vista a integração e a mobilidade sociais dos indivíduos, além de colocar o ensino numa perspectiva produtiva. O ensino da leitura e da escrita deve ser entendido como prática de um sujeito agindo sobre o mundo para transformá-lo e, para, através da sua ação, afirmar a sua liberdade e fugir à alienação.

É através da prática que desenvolvemos nossa capacidade lingüística. Conhecer diferentes tipos de textos não é, pois, decorar regras gramaticais e listas de palavras. É lamentável que, no Brasil, a escola, lugar fundamental para a pessoa desenvolver sua capacidade de linguagem, continue limitando-se, na maioria das vezes, a um ensino mecânico. Na perspectiva do letramento, a leitura e a escrita são vistas como práticas sociais. O objetivo de se ensinar a ler e escrever, deve estar centrado em propiciar ao estudante a aquisição da Língua Portuguesa, de maneira que ele possa exprimir-se corretamente, aconselhado pelo professor por meio de estímulos à leitura de variados textos, nos quais serão verificadas as diferentes variações lingüísticas, tornando um poliglota em sua língua, para que, ao dominar o maior número de variantes, ele possa ser capaz de interferir socialmente nas diversas situações a que for submetido.

A educação, sendo uma prática social, não pode restringir-se a ser puramente livresca, teórica, sem compromisso com a realidade local e com o mundo em que vivemos. Educar é também, um ato político. Assim, quando os alunos são o sujeito da própria aprendizagem, "seres fazedores, transformadores", no dizer de Paulo Freire, tomam consciência de que sabem e podem transformar o já feito, construído. Deixam a passividade e a alienação para se constituírem como seres políticos. O aluno não pode ser um simples objeto nas mãos do professor. Cabe ao professor mostrar aos alunos uma pluralidade de discurso. Trabalhar com diferentes textos possibilita ao professor fazer uma abordagem mais consciente das variadas formas de uso da língua. Assim, o professor pode transformar a sua sala de aula num espaço de descobertas e construção de conhecimentos.

A tarefa de selecionar materiais de leitura para os alunos é uma das tarefas mais difíceis. Nessa escolha, são postas em jogo as diferentes concepções que tem cada professor sobre a aprendizagem, os processos de leitura, a compreensão, as funções dos textos e o universo do discurso. Além disso, coloca-se em jogo a representação que tem cada docente não só do desenvolvimento cognitivo e sócio-afetivo dos sujeitos a quem vão dirigidos os materiais, mas também dos interesses de leitura de tais destinatários. Assim, também intervém como variável significativa o valor que o docente atribui aos materiais enquanto recursos didáticos. Trabalhar com gêneros textuais variados nos permite entender que a escolha de um gênero leva em conta os objetivos visados, o lugar social e os papéis dos participantes. Daí decorre a detecção do que é adequado ou inadequado em cada uma das práticas sociais.

Diante disso, na medida em que o educador tomar consciência de sua posição política, articulando conteúdos significativos a uma prática também significativa, desvinculando-se da função tradicional de mero transmissor de conteúdos e, conseqüentemente, de mero repetidor de exercícios do livro didático estará transformando o ensino da leitura e da escrita. Um educador como mediador, partindo da observação da realidade para, em seguida, propor respostas diante dela estará contribuindo para a formação de pessoas críticas e participativas na sociedade.

Assim, uma prática significativa depende do interesse do professor em planejar as suas aulas com coerência, visando a construção de conhecimentos com os alunos.
Letrar é função de todos os professores, mesmo porque, em cada área de conhecimento, a escrita e a leitura têm peculiaridades, que só os professores que nela atuam é que conhecem e dominam.

O educador reeducando-se e transformando-se, deixará de vez "suas tarefas e as funções da educação sob a ótica das elites econômicas, culturais e políticas das classes dominantes", em direção a uma prática libertadora. Assim, o ensino deixará de ser um martírio, para se tornar num processo de construção permanente de conhecimentos. O educador deve estimular no aluno o pensamento crítico, de modo que ele possa atuar na sociedade como um indivíduo pensante, questionador.

Cabe ao professor a inclusão de todos os alunos no processo de leitura e escrita, de maneira útil e significativa. Enfim, nos dias atuais, o conhecimento é uma das "ferramentas" para se conquistar oportunidades de trabalho e renda. Assim, aos professores, cabe a responsabilidade de fazer com que seus alunos se interessem pela leitura e pela escrita, que devem fazer parte de momentos de prazer, satisfação e crescimento.


Abraço!!!

quinta-feira, 9 de julho de 2009

RECEITA: COMO SE FAZ UM ANALFABETO




Ingredientes:


2 latas de miséria,

2 xícaras de solidão,

2 colheres de comodismo,

1 colher de desemprego,

1 colher de corrupção,

1 colher de desamor,

1 pitada de politicagem

Modo de Preparo:


Misture numa escola bem áspera a miséria com a solidão. Bata até entranharem-se bem. Não deixe cair um pingo de dignidade, pois entorna tudo.

Em seguida acrescente o comodismo, o desemprego e a corrupção. O desamor é o toque especial que fará do analfabeto alguém perfeitamente amargurado. A politicagem deve ser semeada a gosto. Muitos preferem o analfabeto mais dependente, para tanto, haja politicagem!!

A escola tem que ser depredada, quebrada, escancarada e bem quente. Quanto mais quente, menor o tempo para cozimento de sua consciência.

Não é preciso mais que alguns dias nestas condições e ele estará prontinho.

Esta receita é para apenas 1 analfabeto.

Acrescentando-se, porém, a dosagem dos ingredientes e utilizando-se das mesmas condições anteriormente descritas pode-se produzir dezenas de milhares por ano.



(Anônimo)

ESCOLA INCLUSIVA

POLÍTICAS EM EDUCAÇÃO ESPECIAL

Resolução CNE/CBE nº 2 /2001 - institui Diretrizes Nacionais para Educação Especial na Educação Básica, estabelecendo, entre outras, a definição dos educandos com necessidades educacionais especiais e a organização das escolas para o atendimento a esses alunos.

“Art. 5º - Consideram-se educandos com necessidades educacionais especiais os que, durante o processo educacional, apresentarem:
I-dificuldades acentuadas de aprendizagens ou limitações no processo de desenvolvimento que dificultem o acompanhamento das atividades curriculares, compreendidas em dois grupos:
a) aquelas não vinculadas a uma causa orgânica específica;
b) aquelas relacionadas a condições, disfunções, limitações ou deficiências;
II-dificuldades de comunicação e sinalização diferenciadas dos demais alunos, demandando a utilização de linguagens e códigos aplicáveis;
III-altas habilidades/superdotação, grande facilidade de aprendizagem que os leve a dominar rapidamente conceitos, procedimentos e atitudes.”
“Art. 8º - As escolas da rede regular de ensino devem prever e prover na organização de suas classes comuns:
I-professores das classes comuns e da educação especial capacitados e especializados, respectivamente, para o atendimento às necessidades educacionais dos alunos;
II-distribuição dos alunos com necessidades educacionais especiais pelas várias classes do ano escolar em que forem classificados, de modo que essas classes comuns se beneficiem das diferenças e ampliem positivamente as experiências de todos os alunos, dentro do princípio de educar para a diversidade;
III-flexibilizações e adaptações curriculares que considerem o significado prático e instrumental dos conteúdos básicos, metodologias de ensino e recursos didáticos diferenciados e processos de avaliação adequados ao desenvolvimento dos alunos que apresentam necessidades educacionais especiais, em consonância com o projeto pedagógico da escola respeitada a freqüência obrigatória;
IV-serviços de apoio pedagógico especializado, realizado, nas classes comuns, mediante:
a)atuação colaborativa de professor especializado em educação especial;
b)atuação de professores-intérpretes das linguagens e códigos aplicáveis;
c)atuação de professores e outros profissionais itinerantes intra e interinstitucionalmente;
d)disponibilização de outros apoios necessários à aprendizagem, à locomoção e à comunicação.
V-serviços de apoio pedagógico especializado em salas de recursos, nas quais o professor em educação especial realize a complementação ou suplementação curricular, utilizando procedimentos, equipamentos e materiais específicos;
VI-condições para reflexão e elaboração teórica da educação inclusiva, com protagonismo dos professores, articulando experiência e conhecimento com as necessidades/possibilidades surgidas na relação pedagógica, inclusive por meio de colaboração com instituições de ensino superior e de pesquisa;
VII-sustentabilidade do processo inclusivo, mediante aprendizagem cooperativa em sala de aula, trabalho de equipe na escola e constituição de redes de apoio, com a participação da família no processo educativo, bem como de outros agentes e recursos da comunidade;
VIII-temporalidade flexível do ano letivo, para atender às necessidades educacionais especiais de alunos com deficiência mental ou com graves deficiências múltiplas, de forma que possam concluir em tempo maior o currículo previsto para a série/etapa escolar, principalmente nos anos finais do ensino fundamental, conforme estabelecido por normas dos sistemas de ensino, procurando-se evitar grande defasagem idade/série;
IX-atividades que favoreçam, ao aluno que apresente altas habilidades/superdotação, o aprofundamento e enriquecimento de aspectos curriculares, mediante desafios suplementares nas classes comuns, em sala de recursos ou em outros espaços definidos pelos sistemas de ensino, inclusive para conclusão, em menor tempo, da série ou etapa escolar, nos termos do artigo 24, V, “c”, da Lei nº 9.394/96.”


CONTRIBUIÇÕES PARA A ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA INCLUSIVA


A educação inclusiva é uma ação educacional, política e social, com a tarefa de garantir educação para TODOS conforme previsto na Constituição Federal e Mundial.
Para tanto, é preciso que leis promovam a articulação e cooperação entre os setores de educação, saúde, assistência social, esporte, lazer, cultura. Com este objetivo, a Resolução CNE/CBE nº 2 /2001 contribui para a organização da escola inclusiva nos seguintes aspectos destacados:
· a implementação de programas de formação contínua dos profissionais da educação, qualificando-os para o trabalho com a diversidade;
· a ampliação do compromisso político com a educação inclusiva fomentando o envolvimento das famílias e da comunidade escolar nas ações educativas;
· a garantia de que todos os aspectos das ações de apoio pedagógico à inclusão constem no Projeto Político- Pedagógico das escolas, com base em diretrizes da política educacional do município, na legislação e normas em vigor;
· a garantia de acesso, permanência e, sobretudo, a inclusão dos alunos com necessidades educacionais especiais, nas classes comuns, em todos os níveis de ensino;
· a garantia de serviços de apoio e acompanhamento pedagógico na escola, ampliando, sempre que indicado, para serviço de apoio especializado;
· a superação dos obstáculos da ignorância, do medo e do preconceito, sensibilizando a população por meio de informações e campanhas educativas;
· a eliminação dos obstáculos arquitetônicos, de transporte e comunicações, com a finalidade de facilitar o acesso e uso por parte das pessoas com necessidades especiais.
Considero importante lembrar que o estabelecimento de critérios fundamentados na legislação não garante a efetivação da educação inclusiva. Por mais avançada que uma lei possa ser, é um trabalho de conscientização a longo prazo, junto à sociedade escolar, familiar, política e social, que o direito à inclusão será de fato ou não.