segunda-feira, 27 de setembro de 2010

LITERATURA INFANTIL




Hoje ouvimos muitas vezes os professores reclamarem do desinteresse dos alunos pela leitura. Existem vários fatores que contribuem para esse fato, por exemplo, os alunos preferem ler revistas, muitos não tem uma biblioteca em casa, outros preferem cinema, tv e rádio, isso sem contar com outras atividades tão freqüentes hoje em dia como sair para jogar futebol com os amigos ou jogar videogame.

Com todas estas atividades, os livros acabam ficando esquecidos ou são usados somente se a pessoa não tiver nenhuma outra atividade em mente.

A literatura infantil começou no século XVIII. Nessa época a criança começava, efetivamente, a ser vista como criança. Antes, ela participava da vida social adulta, inclusive usufruindo da sua literatura.

As crianças da nobreza liam os grandes clássicos e as mais pobres liam lendas e contos folclóricos (literatura de cordel), muito populares na época.

Como tudo evolui, esse tipo de literatura também evoluiu para atingir ao público infantil: os clássicos sofreram adaptações e os contos folclóricos serviram de inspiração para os contos de fadas.

PRINCIPAIS AUTORES E OBRAS

Perrault: “Chapeuzinho Vermelho”, “A Bela Adormecida”, “O Barba Azul”, “O Gato de Botas”, “Pequeno Polegar”, etc.

Irmãos Grimm: “A gata borralheira” (que de tão famosa recebeu mais de 300 versões pelo mundo afora), “Branca de Neve”, “Os Músicos de Bremen”, “João e Maria”, etc.

Andersen: “O Patinho Feio”

Charles Dickens: “Oliver Twist”, “David Copperfield”

La Fontaine: “O Lobo e o Cordeiro”

Esopo: “A lebre e a tartaruga”, “O lobo e a cegonha”, “O leão apaixonado”

No Brasil a literatura infantil deu os primeiros passos com as obras de Carlos Jansen (“Contos seletos das mil e uma noites”), Figueiredo Pimentel (“Contos da Carochinha”), Coelho Neto, Olavo Bilac e Tales de Andrade.

Porém, o mais importante escritor infantil foi Monteiro Lobato. É com ele que se inicia, de fato, a literatura infantil no Brasil.

MONTEIRO LOBATO

José Bento Monteiro Lobato nasceu em 1882 em São Paulo. Sua obra consiste em contos, ensaios, romances e livros infantis. Além de escritor, Monteiro Lobato foi tradutor. É considerado, juntamente com outros escritores brasileiros, um dos maiores e mais importantes nomes da nossa literatura.

- Principais Obras

“Urupês”

“Cidades Mortas”

“Idéias do Jeca Tatu”

“Negrinha”

“Reinações de Narizinho” (livro que reúne várias histórias infantis)

“Sítio do Pica-pau Amarelo”

“O Minotauro”

Além de Monteiro Lobato, outros escritores como Ziraldo e Ana Maria Machado também se dedicam ao público infantil.

Ziraldo: “O Menino Maluquinho”, “A bonequinha de pano”, “Este mundo é uma bola”, “Uma professora muito maluquinha”.

Ana Maria Machado: “A Grande Aventura de Maria Fumaça”, “A Velhinha Maluquete”, “O Natal de Manuel”.

Apesar de tudo, a literatura infantil sofre alguns preconceitos, pois muitos escritores negam que suas obras são escritas para os pequenos. Isso nos dá a impressão que essa literatura não é tão importante, se esquecem de que se sua obra for boa e tiver conteúdo, ela poderá influenciar crianças de uma forma positiva.

Muitas obras consideradas adultas foram adotadas pelo público infantil (“As aventuras de Robson Crusoé” – de Daniel Defoe, “Viagens de Gulliver” – de Jonathan Swift e “Platero e Eu” – de Juan Ramón Jiménez), assim como muitas obras do público infantil agradam os adultos (“Sitio do Pica-Pau Amarelo”, por exemplo).

Professores, educadores e pais querem criar em seus filhos e alunos o hábito da leitura, porém, muitos adultos não tem esse hábito e usam a falta de tempo e cansaço como uma justificativa para a pouca dedicação aos livros, sem perceber que essa atitude vai tirando o interesse da criança, que no início de sua trajetória de vida via o livro como algo encantador, mágico e cheio de mistério.

CARACTERÍSTICAS

É possível listar algumas características que marcam este universo:

- Narrativa movimentada, cheia de imprevistos

- Discurso direto

- Livros com muitas ilustrações

- Finais felizes na maioria das vezes

Desde a década de 70, a literatura destinada ao público pré-adolescente (11 – 12 anos até a adolescência) vem sendo chamada de “Literatura Realista para Crianças”.

Como o próprio nome já diz, esse tipo de literatura tem como objetivo levar a realidade da vida para as crianças abordando temas até então considerados impróprios (morte, divórcio, sexo e problemas sociais).

Existe muita controvérsia a respeito desse tipo de literatura, alguns educadores alegam que esses livros são mais projetos educativos (muitos são feitos por encomenda) do que literatura.

Claro que a conscientização da realidade pode ser feita de outra forma, já que o universo infantil é repleto de magia, facilitando a transmissão das mesmas idéias sem chocar tanto.

O mais importante de tudo é que as crianças conheçam todos os tipos de literatura, pois esse conhecimento irá ajudá-la a escolher a leitura que mais lhe agrada.

 
 

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

A Importância Da Afetividade Para O Aprendizado Da Criança




Com uma maior divulgação das idéias de Vygotsky, vem se configurando uma visão essencialmente social para o processo de aprendizagem. Numa perspectiva histórico-cultural, o enfoque está nas relações sociais. É através da interação com outros que a criança incorpora os instrumentos culturais. Vygotsky (1994), ao destacar a importância das interações sociais, traz a idéia da mediação e da internalização como aspectos fundamentais para a aprendizagem, defendendo que a construção do conhecimento ocorre a partir de um intenso processo de interação entre as pessoas. Portanto, é a partir de sua inserção na cultura que a criança, através da interação social com as pessoas que a rodeiam, vai se desenvolvendo.

Apropriando-se das práticas culturalmente estabelecidas, ela vai evoluindo das formas elementares de pensamento para formas mais abstratas, que a ajudarão a conhecer e controlar a realidade. Nesse sentido, Vygotsky destaca a importância do outro não só no processo de construção do conhecimento, mas também de constituição do próprio sujeito e de suas formas de agir. Segundo o autor, o processo de internalização envolve uma série de transformações que colocam em relação o social e o individual. Afirma que “todas as funções no desenvolvimento da criança aparecem duas vezes: primeiro, no nível social, e, depois no nível individual; primeiro entre pessoas (interpsicológica), e, depois, no interior da criança (intrapsicológica).” (p. 75).

Partindo desse pressuposto, o papel do outro no processo de aprendizagem torna-se fundamental. Consequentemente, a mediação e a qualidade das interações sociais ganham destaque. Por isso a importância do educando interagir com os colegas, com seus familiares e com os professores. Cada criança tem características próprias tem aquelas mais tímidas (que demoram interagir com o grupo), essas precisam de estímulos para garantir a interação. Outras são bem agitadas e interagem com mais facilidade. O professor tem que conhecer a sua turma para saber lidar com todos os tipos de situação, porque o educando necessita na maioria das vezes da intervenção do professor para que ele se sinta seguro para se relacionar com o grupo e assim garantir uma troca de saberes.

A afetividade:

Existe uma grande divergência quanto à conceituação dos fenômenos afetivos. Na literatura encontra-se, eventualmente, a utilização dos termos afeto, emoção e sentimento, aparentemente como sinônimos. Entretanto, na maioria das vezes, o termo emoção encontra-se relacionado ao componente biológico do comportamento humano, referindo-se a uma agitação, uma reação de ordem física. Já a afetividade é utilizada com uma significação mais ampla, referindo-se às vivências dos indivíduos e às formas de expressão mais complexas e essencialmente humanas. A partir da prática docente presente na vida profissional do educador, observa-se que as crianças de aproximadamente 9 anos de idade apresentam comportamentos, atitudes, dificuldades na área cognitiva, intelectual, física e social, pre-relacionados às questões da afetividade.

Para que todas as habilidades que estas crianças possuem na faixa etária de 9 anos, são necessárias um pleno desenvolvimento humano. Contudo, as mesmas necessitam conviver em um ambiente onde as relações afetivas se fazem presente como na escola, em casa, na comunidade e nos demais meios que as cercam.
Segundo pesquisas sobre a teoria de Wallon, entendemos afetividade como uma das etapas pela qual percorre a criança desde a primeira infância. Um recém- nascido, mesmo antes de instituir uma relação no sentido de conhecer e descobrir o mundo físico possui um sentimento de afetividade. Dependendo de sua condição familiar e o ambiente que vive, esta “emoção” gerada o acompanhará pelo resto de sua vida
Afetividade como domínio funcional é uma das etapas que a criança percorre, Segundo WALLON (1981), um recém-nascido antes de instituir uma relação no sentido de conhecer, descobre o mundo físico, permanece por um período voltado a si mesmo, como se estivesse desenvolvendo determinadas habilidades para posteriormente interagir com o mundo.

A afetividade simples se manifesta em expressões motoras, que vai evoluir para o comportamento mais complexo, mais tarde a comunicação se diversifica através da linguagem, suprimindo em parte a sensibilidade orgânica pela sensibilidade oral, e assim a linguagem vai cada vez mais desenvolvendo a sensibilidade da criança, tornando a comunicação oral uma forte relação de negociação consigo mesma. A afetividade estende-se às etapas evolutivas, sendo a primeira ligada à base orgânica refletida no bem estar ou mal estar, com início no estágio de impulso próprio, nos primeiros dias de vida do bebê. Com influência do meio, a afetividade orgânica se manifesta em gestos simples transformando-se em meios de expressão diferenciados refletidos no período emocional. Podemos observar que na teoria Waloniana a afetividade é o ponto de partida do desenvolvimento do indivíduo. É a partir da organização do contato com o outro, que a criança cria um vínculo afetivo com a mãe através da amamentação que logo é substituído por uma relação mais estreita de contentamento tanto para a criança quanto para a mãe. Nesse período, as relações familiares são de extrema importância para o crescimento e o desenvolvimento do homem, pois o meio é uma circunstância de modelagem e significação para o indivíduo.

Aos poucos a diferenciação do meio social e suas mudanças passam a formar grupos que vão conquistando a afetividade de maneira diferenciada de si e dos outros, e consequentemente a base do seu próprio “eu”. Mas essa formação de personalidade, segundo WALLON (1981), acontece de forma gradativa passando por um processo que percorrerá os estágios do desenvolvimento. Também inclui os sentimentos, a afetividade que é subjetiva tendo mais duração e maior significado. As emoções por sua vez são verdadeiros sintomas imediatos como fortemente orgânicos. Segundo WALLON (1981), a emoção deve ser diferenciada de algumas manifestações afetivas. Em sua teoria, verificamos que o relevante seria a emoção refletida na sala de aula, pois a escola muitas vezes só mantém a função de transmissora do conhecimento, ignorando o trabalho paralelo do desenvolvimento humano, relacionado ao aspecto cognitivo, pois na verdade, os aspectos afetivos são considerados como processos distantes da relação do conhecimento.

Assim é desconsiderada também a relação entre a afetividade e a inteligência, enquanto que os dois aspectos são concomitantes entre si, pois ao mesmo tempo em que a afetividade se estende ao desenvolvimento do indivíduo, a inteligência caminha paralelamente, a esse processo de desenvolvimento integrado.
O aspecto motor fica como uma ação que altera o desempenho cognitivo e intelectual, associando à falta de atenção e compreensão as regras na sala de aula. A comunicação na relação educativa tende a eliminar esse aspecto, considerado uma ameaça no desenvolvimento da aprendizagem, concentração das crianças, interpretando a disciplina. De acordo com WALLON (1981), os movimentos podem gerar emoções e ser representados neles, facilitando sua aprendizagem. A criança pode indicar estados emocionais, partindo dos movimentos por elas executados, e que devem ser levados em consideração no contexto da sala de aula.
Na verdade, as atitudes dos professores diante da alegria, do medo ou da tristeza são variadas, procurando mostrar ao aluno que o seu comportamento foi inoportuno naquele momento, e que o desagradou. Por esse motivo, os professores necessitam ter acesso a mecanismos que reduzam a emoção, ou que ao menos os deixem menos vulneráveis a ela.

A representação é uma forma de reduzir uma crise emocional, algumas técnicas como dramatização, desenho, relato oral, podem ser usados com o intuito de resolver os conflitos que surgiram e proporciona a estabilidade emocional a todos. Na teoria Walloniana o meio, tanto físico como social em que a criança vive é muito importante, exercendo uma grande influência no desenvolvimento da mesma. Nas relações humanas, os estímulos cognitivos e afetivos são extremamente importantes na construção do sujeito. Todo trabalho desenvolvido pelo professor na escola depende de envolvimento afetivo, por parte do trabalhador.
Esta relação afetiva trará enorme contribuição para a educação.
Segundo ANTUNES (2006, p.85):

O aluno sente que seus professores constituem equipe com uma finalidade e que esta se valoriza pela intensidade com que se respeita, respeita sua individualidade e a inteligência e age com espontaneidade afetiva. Esta prática se faz necessária para o próprio exercício do processo educativo, não deixando de lado a realidade de que, enquanto seres humanos, os professores possam ter dificuldades para estabelecer relações afetivas com alguns os alunos, até porque estas interferências deverão ser resolvidas ao longo do seu trabalho, mesmo porque para isso deverão estar sempre em contato com novas metodologias, pois influirá em sua educação pessoal e profissional.

Vale-se dizer então que além das metodologias usadas deve-se prevalecer o bom senso do educador a respeito da utilização de novas técnicas na aprendizagem, ressaltamos a necessidade da existência de relações educacionais no ambiente da sala de aula. Sabemos que é mediante o estabelecimento de vínculos que ocorrem o processo de ensino – aprendizagem, mas estes vínculos precisam ser significativos e prazerosos.

Para que a aprendizagem aconteça é necessário que se institua em um ambiente onde o ajustamento afetivo seja a condição primordial.

Os estudos dos teóricos sobre afetividade, e a partir de pesquisas, perceberam a interação que existe entre o ambiente familiar e a escola como o segundo ambiente socializado. A criança que vive em ambiente familiar equilibrado e que lhe oferece e condições mínimas de experimentar e expressar suas emoções tem chances de lidar com maior segurança tranqüilidade com seus sentimentos e pode, dessa maneira, trabalhar com seus sucessos e fracassos de forma mais adequada (MARTINELLI, 2001, p. 114). Também na escola será apresentada aos alunos uma gama divergente de opiniões, pois nesse ambiente estarão inseridas diversas pessoas que pensam e agem distintamente. De acordo com o princípio de globalidade, um dos pressupostos básicos da teoria sistêmica é que toda e qualquer parte de um sistema está relacionado com as demais partes, e a mudança em alguma delas provocará transformações nas demais e conseqüentemente afetará o sistema total. Nesse sentido, a criança precisa envolver-se em um ambiente escolar de modo a sentir-se acolhida em todos os sentidos, para que seja possibilitado seu desenvolvimento em sua totalidade, sem descaracterizar suas origens.

A adaptação ao ambiente escolar, principalmente no início da escolarização, bem como as exigências demandadas por ela, pode ser motivo de muitas angústias e geradora de insegurança por parte dos sujeitos envolvidos nesse processo, que se vêem obrigados a corresponder às exigências tanto dos pais quanto dos educadores. Seu desempenho, sempre colocado à prova, é visto como motivo de status e aceitação, tanto por parte dos adultos como por seus pares. Passar por uma situação de fracasso ou que coloque sua capacidade em dúvida pode gerar um desconforto e um sentimento de desvalorização, que uma vez prolongado pode gerar problemas mais sérios de adaptação da conduta, além de afetar de maneira intensa a confiança e o valor atribuído a si mesmo. (MARTINELLI, 2001, p.114).

Portanto, a criança deverá sentir-se segura, acolhida e protegida por todos envolvidos no seu processo de aprendizagem, e para tanto é necessário que a família, comunidade e escola estejam sempre presentes.
Partindo dessa teoria, verificamos a real necessidade da participação de que todos estejam comprometidos, e com o mesmo objetivo, demonstrando afetividade para que a criança possa ter condições de desenvolver plenamente seu cognitivo. O aluno também não é mais o mesmo, ele interage com o mundo recebendo informações cotidianas através dos variados meios de comunicação. Ele necessita desse processo para ativar seu conhecimento, movimentar seu corpo mobilizando-se para a aprendizagem.

Na sociedade em que vivemos a família é o alicerce, o ponto referencial de qualquer criança. Portanto, falta da companhia dos pais, os maus exemplos dos mesmos podem acarretar problemas, nas escolhas de seus filhos, para o resto de suas vidas. Pois, a formação de seu caráter, suas expectativas, sua concepção do mundo gira em torno dos conceitos, que seus pais, sua família lhes ensinou. Mesmo que na idade adulta o filho decida seguir um caminho diferente daquele estipulado durante sua infância levará sempre consigo os ensinamentos, os exemplos mais claros que lhes foram passados. Portanto, uma criança que cresce em um ambiente de discórdias, pode sofrer duas reações, ou ela segue o exemplo de seus pais porque viu, aprendeu e não soube em sua adolescência que é uma fase de escolhas. É nesta fase que o indivíduo mais necessita de compreensão e afetividade para que possa distinguir o certo do errado, ou ele passará a ver determinadas atitudes como algo monstruoso, algo que jamais faria em hipótese alguma. Podemos observar, por exemplo, o caso de pais alcoólatras, pais usuários de drogas, etc. A criança cresce no meio dessa família, e fica sem saber o que é certo ou não, podendo formar dentro da sua mentalidade um horror ou uma entrega, uma aceitação momentânea que mais tarde trará sérias conseqüências. Esta situação, e muitos outros fatores, podem envolver a criança e influenciar em sua formação, tornando difícil e demorada sua adaptação em sala de aula. É a partir deste momento que a presença da professora vai fazer a diferença, em seu comportamento, seu aprendizado, sua socialização, sua auto-estima. A criança passa sentir que faz parte do processo em que está inserida.

Deve ficar claro que depende da afetividade da professora, para que o aprendizado desta criança seja efetivo.

Na realidade o professor, com sua compreensão e participação, passa ser um sujeito que faz parte da história pessoal de cada aluno, e não apenas um mero transmissor de conhecimento. Porque é a partir da interação entre aluno e professor, que se estabelecem as afinidades ou afetividade. Com essas atitudes do professor, elimina ou diminui o fator de risco na aprendizagem de seus alunos. Essa relação educativa do professor é a maior e pura demonstração de amor, carinho a profissão, e forma de afetividade aos seus alunos.